Capítulo 8

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Boa noite meus anjos!
Desculpe a demora, mas eu não iria deixar vocês sem capítulos. Então, espero que goste e me digam o que acharam nos comentários. Beijos a todos e tenham uma boa leitura.❤

Tânia Giovanelli
02/09/2018

Capítulo 8

Acordei assustada com o telefone tocando e Joe dormia feito uma pedra agarrado a mim de conchinha. Com o coração acelerado, e com uma sensação estranha na boca do estomago tentei sair dos seus braços sem que ele acordasse, pois, o telefone não parava de tocar, e o quarto tinha uma meia luz acesa bem fraquinha. Talvez seja o gerador do hotel que foi ligado, afinal a TV continuava desligada, isso quer dizer que a força não voltou. Quando finalmente consegui sair dos seus braços, mesmo com todo esforço para não acorda-lo, ele acabou acordando e o telefone pela demora até parou de tocar.

— Rubya pegamos no sono. Que horas deve ser agora? — questionou me olhando e ao mesmo tempo que esfregava o olho de sono.

— Não faço ideia — respondi indo tomar um copo de água.

— Nossa são onze horas da noite e ainda estamos sem força — disse admirado olhando seu celular.

— Estou morrendo de fome — falei ouvindo minha barriga roncar, só espero que ele não tenha ouvido.

— Vamos no restaurante do hotel comer alguma coisa — propôs se levantado da cama. Eu estava com tanta fome, que mesmo sem vontade de sair do quarto achei a ideia maravilhosa.

— Vou me trocar então — falei pegando uma roupa na minha mala e fui me vestir no banheiro, mas quando me encaminhava para o banheiro pisei em alguma coisa que me fez escorregar e só não cai no chão porque Joe que estava por perto me pegou pelos braços e me puxou com força para seu peito, que fez nossas bocas se encostarem na hora.

Fiquei em choque olhando para aqueles pares de olhos puxados e não percebi o que nos dois estava prestes a fazer, nos beijar. E o beijo aconteceu ali na porta do banheiro, meu coração acelerou de uma maneira tão diferente que pensei que iria ter um treco. No meu estomago parecia que tinha borboletas brincando dentro de mim. Uma sensação inexplicável tomou conta do meu corpo, eu não conseguia raciocinar direito, não conseguia parar aquele beijo. Eu queria empurra-lo, gritar que não era certo. No entanto a única coisa que eu conseguia fazer era beija-lo. O que está acontecendo comigo? Será que estou tão carente e sensível, para aceitar esse beijo. O beijo do melhor amigo do meu ex-noivo, isso não está certo e tenho que colocar um basta. Criei forças sabe lá de onde e finalmente o empurrei entrei correndo no banheiro e me enfiei de roupa e tudo no chuveiro. Queria que essa coisa estranha que eu estava sentindo saísse com a água gelada que me fez arrepiar dos pés a cabeça de frio e comecei a chorar em silêncio para o Joe não me ouvir.

Fiquei por alguns minutos de baixo do chuveiro tentando assimilar o que tinha acabado de acontecer e cheguei a uma conclusão; estou tão invulnerável, carente e sensível que me deixei levar pelo momento, como se eu quisesse suprir a tristeza que estava sentindo pelo abandono. Não há outra explicação para isso.

— Rubya quanto tempo vai ficar ai? Está tudo bem com você? — perguntava Joe, batendo na porta do banheiro.

— Estou bem sim, já vou sair — avisei desligando chuveiro, me enxuguei rapidinho e me troquei. Depois de pentear meus cabelos e passar meu perfume, sai do banheiro muito sem graça, não conseguia olhar diretamente para ele.

— Vem comigo, a gente precisa conversar — disse me puxando pela mão para sentarmos na cama. — Rubya, você está gelada! Vai acabar ficando doente. Não acredito que tomou banho de água gelada a essa hora da noite. Por que não esperou a força voltar? — Questionava pegando um edredom e me cobriu com ele e por cima dele me abraçou tentando me esquentar.

Deixada no altar(Degustação) Completo Na AmazonOnde histórias criam vida. Descubra agora