Capítulo 68

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Estamos chegando na reta final da 1°temporada.

Stiles narrando.

- Que saudade de ouvir você falando assim. – Ela diz com sua voz de puta me empurrando para dentro do meu quarto e fechando a porta.

- Sai porra – falo puxando ela pelo braço e jogando pra fora do quarto.

- é Stilinski, bate, eu sei que você gosta... Pode bater faz o que você quiser. – ela fala se levantando do chão e vindo novamente em minha direção, abrindo a camisola e jogando ela no chão, ficando apenas com uma lingerie de renda vermelha, tinha que admitir ela estava ainda mais gostosa, mas na minha cabeça só conseguia visualizar a ruiva que me tira do serio.

Eu amo a Lydia, eu não tenho duvidas que dessa vez é amor de verdade, é amor como amei a Erica à anos atrás, as vezes acho que é até mais que amor.

Se é que existe algo que vá além do amor .

Erica torna a entrar no quarto enquanto dou passos cabeleando para trás. 

Ela cruza os braços no meu pescoço e cola os lábios no meu, tentando iniciar o beijo mas não consigo me mover, não consigo mover os lábios ou tocar nela.

Suas mãos descem pra minha cintura e sobe minha camisa e pra minha própria surpresa, eu ergo os braços a ajudando tirar.

Não dava, eu não conseguia resistir. 

Seguro na nuca dela e ela solta uma risada nojenta me empurrando na cama e beijando minha barriga indo em direção a minha calça.

Eu não conseguia nem ficar excitado com ela, mas eu não tinha reação, eu poderia simplesmente tirar ela do meu quarto e trancar a porta, mas não, não o faço.

Ela sobe o me beija, dou passagem pra língua dela e a Lydia novamente vem em minha cabeça no momento que sinto um amargo ao sentir a língua da Erica tocar a minha.

Nada era como o beijo da ruiva, nada era magico como ficar com ela, beijar ela, sentir o corpo dela no meu, fazer amor com ela, ouvir ela dizendo que me quer, que me ama, que ela é minha. Era ela que eu queria, essa é a certeza.

Por que estou cedendo para Erica? 

Ela senta no meu colo e tira o sutiã e a calcinha, e logo depois minha calça junto com minha cueca.

Eu to traindo a confiança da mulher da minha vida.

Passo as mãos no rosto e no cabelo sentindo raiva de mim, nojo de mim, o que eu tava fazendo? Eu tinha acabado de me declarar para a Lydia e aqui estava eu!

- calma, a gente vai fazer isso subir.. – ela fala ao ver que eu não estava excitado e nervoso, para piorar tudo.

Ela desce a calcinha e se esfrega em mim na intenção de me excitar e vem a ruiva na cabeça de novo e fico excitado ao imaginar ela ali, rebolando em mim. 

E foi isso.

Transei com a Erica, mas foi só uma transa. Não foi fazer amor. Não foi como era com a Lydia.

Eu traí minha namorada e eu nem sei dizer por que. Em todos os momentos eu pensava na Lydia, a cada toque, cada beijo, cada vez que eu pentreva, eu pensava na minha ruiva ..

Senti meu estomago revirar cada vez que eu saia dos pensamentos e sentia o cheiro podre da Erica, sentia a boca dela tocar na minha, as vezes eu até tentava não beija-la mas não tinha como. Foi rápido!

Para dizer a verdade eu nem consegui gozar. Não senti prazer, não senti nada. Foi nojento!
 
Ela saiu do meu quarto sem me dizer nada, me deixando ainda imóvel na cama, sem saber o que dizer, sem saber nem o que sentir. Observo ela pegar as roupas dela do chão, piscar pra mim e antes de sair dizer.

– você ainda é meu Stilinski como antes. Peninha da Martin não é?
 
Eu sou dela ? So posso rir.
Nunca eu seria dela novamente, nunca que meus pensamentos e meu coração seria dela novamente.
Era tudo da ruiva, eu era da Lydia. Completamente da minha ruiva.

Não conseguindo dormir, desço para o escritório procurando cigarro, encontro. Vou para cozinha atras de um isqueiro. Pego cervejas e uns pacotes de batata voltando para o escritório, ainda pensando em tudo que aconteceu e não aconteceria de novo, nunca mais.

Mesmo sem eu pedir nada, ela disse que não diria a Lydia, por que ela me roubaria dela mesmo, não precisaria dizer nada. Sorrio, mas de ódio ao lembrar dessas palavras dela "vou te roubar da Lydia".

Eu não deixaria, minha menina também não me deixaria. Trago o cigarro e solto pra cima a fumaça aproveitando meu momento de paz mas ouço alguém bater na porta.

- posso entrar ? - Eu conheceria essa voz a qulimetros de distância.

Tento manter a calma, meu coraçao se enche de culpa. Apago o cigarro, sabia que ela ia odiar me ver fumando.

– entra.

Falo e ela abre a porta entrando devagar.

– fala anjo.

- você tava fumando? – ela fala me encarando.

- Eu so fumo quando to nervoso , ou em festas, vai ser uma coisa rara. Agora faz um favor pra mim, vem cá me da um beijo. 

Falo e ela sorri de lado vindo para o meu colo e me beijando.

Agarro ela o máximo que posso pela cintura e ela agarra meus cabelos. Beijo ela da forma mais intensa e carinhosa que posso beijar, passo à mão pelas costas dela subindo pra nunca e puxo levemente seu cabelo.

- eu te amo muito, você acredita em mim ? – pergunto e ela sorri.

- é claro que sim, por que eu te amo muito também. Mas o que foi ? achei que você tava puto da cara comigo.

- eu to – falo rindo – mas eu te amo ainda mesmo estando puto, e mesmo você mentindo para mim eu ainda acho que você é o amor da minha vida, melhor coisa que eu poderia encontar.

One Love Unclear// StydiaOnde histórias criam vida. Descubra agora