Tu não culpa-me, pois acha que eu não sei que estás desmoronando.
A culpa é minha por tu estar do jeito que está.
Deixa-me ser tua boia e eu salvo-te desse oceano frio e profundo.
Não vou deixar tu afogar-se.
Eu sei que é difícil sair dessa cama.
Acorda, tenta viver e deixa que eu costure seu peito se ele rasgar-se.
Tu me olha e sorri.
Teus olhos escuros e brilhantes continuam sendo meus favoritos.
Teu sorriso bobo continua sendo a minha motivação para sorrir.
Tuas poesias continuam mexendo comigo e me fazendo sentir.
Teu abraço continua sendo o paraíso aonde refugio o meu verdadeiro eu.
Continuo tentando te animar com as minhas palhaçadas.
Mas teu sorriso forçado quebra-me por inteiro.
Eu quero saber o que fez-me te perder.
Não quero saber teus motivos para desistir, quero que tu diga-me o que ainda te faz querer viver.
Tu consegue passar do número um, amor.
Eu faço tudo para tu não me deixar.
Se quiser que eu vá, eu posso te acompanhar.
Fica, para sempre e mesmo em fragmentos, eu ajudo a colar todos teus caquinhos, só para poder ver seu sorriso mais uma vez.
Sorria para mim e olhe o fundo dos meus olhos, mas não uma última vez.
Se tu partir, irá me partir.
Mas não vou deixar o brilho do seu olhar se esvair.
Tu estás tatuada na alma.
Não encontrarei-te na próxima vida e nem no além, superaremos isso juntos, meu bem.
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Ardor
Poetry"Ardor" é um compilado de textos e poesias feitos por mim, para apreciadores e pessoas cujo o coração já foi incendiado pelo amor e transformado em cinzas...