Nove

Reviravolta

A Delegacia , estava em pique quando o telefone tocou.
- 9° Delegacia De Vancouver , com quem eu falo ?
- Oi Eytan , sou eu Filip Christof.
- Assim , lembro - me , e sobre a transferência ?
- Sim , pode ser feita essa semana ?
- Sim , na quinta - feira , ela já pode vir. Quinta era dia 9 , Setembro. O dia em que Eleni voltaria do Brasil.
- Estão está certo , na quinta ele estará aí.
- Tá Ok.

As vezes me pergunto como consigo assimilar , tantas coisas , tenho toda uma operação pra comandar , e consigo ter vida pessoa , mais é assim mesmo , estudei para isso.
Ultimamente durmo mal , meus sonhos são incompreensíveis , e não vejo sentido , vejo muitos papéis , e sangue , pessoas que nunca vir , eram conturbados.

O dia estava a cada dia mais cansativo , era os peritos por um lado , polícias de outras áreas. A gente encontrara um corpo com todas as digitais , e então agora era a hora , de correr atrás do assassino , ao que indicava o corpo estava com diversas perfurações horríveis de faca caseira. Mulheres estavam sendo mortas por serem mulheres. Era triste.

Mais o dia passou rápido , Precisava ir pra casa , tenho uns assuntos para tratar com Flora.

18:19

- Flora ?
- Pois não Eytan ?
- Senta aqui vamos conversar sobre... - parei a fala ao lembrar da minha mãe.
- M-ma-mãe. Gaguejei ao falar.
- Claro , eu sabia que esse dia ia chegar. Flora falava , animada.
- Como ela morreu?
- Eytan , sua mãe foi assassinada , você sabe.
- Eu me pergunto exatamente , como foi o assassinato? Flora , olhou para o teto. E começou.
- Ela saiu assim que teve você , uns dois dias , ela não falou a onde ia , só disse que a partir daquele momento... Flora tornou fôlego. - você teria uma chance , e que nós seríamos sua família , assim ela saiu , eu não entendi , de fato o que ela queria nos falar. As horas iam passando e ela não , chegava eu comecei a me preocupar , mais aí às 9h Eleni chegou com a notícia , que eu me recusei a acreditar , Helena estava... Flora parou e eu completei.
- Morta! Eu já percebia as lágrimas já escorriam pelo meu rosto. E minhas perguntas não tinham mais cabimento , eu nunca perguntava pela minha mãe , e por isso teria que perguntar.

- E a carta , como ela escreveu , ela imaginou que morreria. Aquelas palavras me machucaram.

- A carta a sua tia quem sabe , só sei que na parte de fora estava escrito. Somente aos dezenove.

Todo aquela história eu não compreendia minha mãe , sabia que ia morrer ? Deixou uma carta que eu só poderia lê aos dezenove, mais por que?
Quando fiz os dezenove , a Eleni me entregou a carta , porém eu não queria saber , e não me considerava filha de Helena , e tinha raiva de tudo o que partia dela , mais agora parece está amenizando esse sentimento , mais ainda assim , não quero lê a carta.
Todo esse interesse partiu dos meus sonhos , que traziam o rosto de Helena me chamando , será que eu também morreria ?
Acho que eu devo me distrair um pouco , minha mente precisa descansar.

Dormir , apesar dos sonhos , dormir bem , só acordei no dia seguinte era quinta-feira , o dia seria bem corrido , e aliás a tia chegaria hoje , as 9:30 , eu só iria pra Delegacia a tarde , receber o "novato". Desci , tomei café , e fiquei só celular assistindo , A Saga Crepúsculo , meus filmes preferidos. Nem me dei conta , e a tia já tinha chegado.
- Eytan , meu bebê.
- Tia , que saudade , e aí como foi ?
- Tudo ótimo , você está mais ricaaaa. Eleni falava com felicidade.
- Ouu tia , até parece que eu me importo , e aí o Brasil , como está.
- Um colapso , e um país rico , porém os brasileiros não sabem , ou sabem e ignoram.
- Nossa , nem tenho interesse em visita - lo. Não gostava das políticas do Brasil , nem da forma que o governam.
- Pois bem , eu vou banhar , e depois quero um relatório de tudo que perdi.
- Tá bom , titia. Falei com cara de tédio.

11:59

Flora já estava pondo o almoço sobre a mesa , e eu já estava arrumado para trabalhar.
Calça jeans , camisa preta , bleze de couro , e salto. Hoje era um dia calmo , não precisava do cortuno , então como ami saltos , eu aproveito.

Almoçei , e sair. Meu carro era um Civic cor preta , eu amava carros pretos.
Cheguei , só faltava eu. Entrei , e em menos de 1 minuto , entrou alguém , um homem , moreno , olhos pretos , cabelo lisos com corte social , ele era do tipo malhado , bem escultural. Era Edran Christof. E se dirigiu a mim.
- Eytan Alup ?
- Sim , Edran ?
- Sim.
Nossos olhos se conectaram de uma forma estranha era como se estivéssemos sentido o mesmo.
Um acelerar no coração , um calor interior , alguma coisa tipo uma forte química , interior e exterior.
Era como se naquele momento , minha vida estivesse próxima de um REVIRAVOLTA.