Nove

Tudo Permanece Assim

Acordei às seis e nove , não dormir bem , desde de uns tempos para cá ando sonhando, coisas estranhas , mais deixo de lado. Tomei um banho e desci Flora me esperava , como sempre; mesa posta café da manhã como eu gostava amargo e sem leite , Vancouver estava a 10 °C então seria bom reforçar o uniforme.
- Bom dia minha flor - Flora me despertou dos pensamentos vagos.
- Bom dia minha Nona - chamava Flora assim por ela ter origem italiana.
- Dormiu bem ?
- Não muito! - Flora estava meio preocupada. A Minha tia e ela escondia alguma coisa , bem grave sobre meu passado, elas sabiam dos meu maus sonhos e da inquietação da minha alma.
Eu fora abandonada pela minha mãe e Eleni cuidou de mim , nunca entendi bem qual era a relação da minha mãe com Eleni , não eram irmãs ,nem melhores amigas , era uma espécie de , guardiã uma da outra , ou algo assim.
- Você a cada dia está mais parecida com sua mãe Helena.
Flora me despertou mais uma vez. - Já falei que não gosto dessa comparação , ela me abandonou como uma gata sem mãe.
- Calma Eytan e só um comentário.
- Comentários que não gosto. Flora amo muito você e minha tia Eleni , considero-as minha família , respeitem isso , por favor.
- Está bem Eytan. Flora ficou cabisbaixa
- Flora desculpe , mais esse assunto abre uma ferida mal curada em minha vida , agora tenho que ir até a noite.
- Tudo bem , até mais tarde.

Aquele assunto me irrita , não sou muito apegada a minha mãe , ou melhor nunca à vir.
Peguei meu carro , e sair o trânsito estava normal , Vancouver normalmente é assim normal. Chegando a delegacia uma operação me esperava , Operação Neve Fresca , uma onda assassinatos sem corpo só evidências estava assustando todos em Vancouver , iríamos sair às 10 , então estava em tempo. O telefone tocou.
- Alô! Eu disse.
- Chefe de Polícia Eytan Alup
- Sim , Quem Deseja?
- Aqui e Filip Christof , Delegado Da 9° Delegacia de Toronto.
- Ah. Forcei o meu cérebro a relembrar. - Tudo bem , pode falar estou ouvindo.
- Quero sua autorização para a transferência de um policial Edran Christof.
- Fixa por favor!
- Edran Christof , 23 Anos , 1 metrô e 85 cm , criminalista policial.
- Qual a razão da transferência ?
- Mudanças pessoais.
- Ok , vamos providenciar.
- Está bem , até mais tarde.

Uma transferência aquela altura era tudo o que precisávamos a cidade estava em apuros , Edran Christof. - Ao pronunciar esse nome meu coração acelerou e começou a pulsar forte , algum presságio.

- Eytan ? Alguém me chamou e eu voltei ao mundo.

- Henry , Meu Amor. Henry e meu namorado , é uma relação conturbada , ele é psicólogo , e quase não nos vemos , é meio fria a relação , mantemos mais as aparências.
E

le me beijou intensamente , um beijo bom e de despertar desejos calorosos.
- Nossa , que coisa.
- Bom dia Eytan , tive que passar aqui , a dias não há vejo , como está ?
- Estou bem amor , e também estava com saudades , desse beijo.
- Vamos sair a noite ?
- Claro , vamos jantar no Thai Rissot.
- Ótimo , passo as 8:00.
- Tá bom , até lá.
- Te Amo amor.

O que eu sentia por Henry não era o mesmo que ele , não era tão recíproco , infelizmente.
Saímos e a operação mais um vez , nao foi como esperávamos o assassino era bem profissional , não deixou nada pra trás , nem mesmo o corpo. Era a hora de partir pra o plano , Desertor.

A noite chegou sem nem se quer perceber , e lá estava eu cansada e de encontro marcado. Herry chegou as 19:49 , eu estava muito cansada então pedir para ele ficar e jantamos aqui em casa , ele sempre compreensivo , ficou.
Foi um jantar normal , conversas diferentes , e por fim um filme , acabei dormindo no seu colo , e quando despertei estava na cama e ele ao meu lado , olhei no relógio eram 3:27
porém , não tinha sono ,fiquei mexando em Henry , até ele acordar.
- Você e impossível. Ele disse sorridente , era um sorriso que eu gostava de ver , me fazia bem.
- Vamos descer , e comer algo estou morta de fome. Com um sorriso bem contagiante eu falava , ele se entregava facilmente.
- Eytan ? Sua tia tá em que país ?
- Brasil! Não sou muito fã do Brasil , e minha tia também não, porém foi obrigada há ir; ela é a diretora da empresa Alup Tecnologias , que é da família e vive em viagem de negociações. Deixo e empresa com ela , não gosto de vida executiva , eu sou da rua , sou do perigo e da aventura.
- Ahh Sim! - Mais me diz , quando vai abrir a carta deixada pela sua mãe ?
- À não , você não , odeio esse assunto. Quando eu fiz meus 19 anos a tia Eleni me entregou uma carta deixada pela minha mãe Helena , essa carta iria mudar minha vida, más como gosto da minha vida , deixei a carta lá mesmo onde me entregaram , nem me vem na mente onde foi.
- Ok , Eytan você está bem grande para saber que certos assuntos tem que ser tratados como são , sua mãe deve ter uma boa explicação para tudo.

- Agora não Henry. Por favor , até o dia que eu estiver bem , TUDO VAI PERMANCER ASSIM.