Meu irmão mais velho. III.( M.I.M.V.III.)

M.I.M.V.III. Cap:02.

Danilo narrando.

Olá. Pessoas. Quanto tempo? Bom. Estou aqui pra falar do quanto estou feliz ao lado do cara que eu amo e do filho lindo, que ganhamos. Anos já se passaram, e estou muito bem obrigado. Trabalho lecionando aulas na faculdade onde me formei, a pedido de Rodrigo. Já Rafael  con-
tinua como sócio em uma agência de advogados aqui mesmo em São Paulo. Estamos morando na nossa antiga casa. Quanto a Fred, recebe os cuida-
dos de Lis, uma moça doce e meiga, que cuida dele enquanto eu e Rafa trabalhamos fora. Raul. também está muito bem, efim conseguiu seu tra-
balho de volta como médico, depois de batalhar muito pra conseguir. Além de tio, tornou-se dindo do Fred. E cá entre nós, ele leva "mó" jeito pra ser pai. Está mais mudado, não é mais aquele Raul de antes, tá mais palhaço, mais solto. Sei lá. Diferente. É isso,  galera, e nossa vida vai seguindo...

Narração em 3a pessoa.

Túlio volta ao Brasil a passeio, apenas para ver seus familiares e amigos. Ele segue até a casa de Danilo e pede para passar uns dias por lá e logo é bem recebido.

Dan. _ Túlio, amigo. Que bom te ver! Entre. - diz ao vê-lo.

Túlio. _ E aí, tudo bem? Voltei! - diz ao entrar.

Dan. _ Senta aí, me conta, veio fazer o quê por aqui? - diz sentando-se no sofá.

Túlio. _ Na verdade, vim a passeio, vim rever os amigos e a família, claro. Sara ficou lá, a estudar. Mandou um beijo e um abraço pra ti.

Dan. _ Ah! Brigado. Quer tomar alguma coisa?

Túlio. _ Não. Obrigado. Então, eu queria mesmo era te pedir um favozão.

Dan. _ Fale. Diga.

Túlio. _ Assim, será que eu poderia assim, passar uns dias aqui? Tipo, se hóspedar? - o pergunta.

Dan. _ Claro. Pode sim. Fica à vonta-
de, amigo. Que isso. Você é de casa.

Túlio. _ Valeu, irmão. Sei nem como te agradecer. Tu é demais.

Dan. _ Vem. Vou te levar até o quarto.

Danilo o instala em um dos quartos da casa e o deixa descançar.

Já nos EUAs, Sara se esbarra em um homem alto, loiro, de terno e grava-
ta. Bonitão. Os dois passam a se des-
culpar pelo pequeno incidente.

Sara. _ Pardon! Excuse me! - o olhan-
do. (perdão. Me desculpe!)

Gringo. _ Hello! Are you? (Olá. Você é?)

Sara. _ I'm Sara. Everything is fine with you? Did it hurt you a late?
(Sou Sara. Está tudo bem com você? Te machuquei muito? - diz preocupa-
da.

Gringo. _ No, no, I'm not fine. And you got hurt?(Não, não, não, estou ótimo. E você se machucou?

Sara. _ I'm nat will. (Estou ótima.)

Gringo. _ So, luke an apology, I'd luke you to come and have dinne with me.
(Bom. Como pedido de desculpa. Gos-
taria que jantasse comigo.)

Sara. _ Ah! I accept. Of course. (Ah! Eu aceito. Claro!)

Gringo. _ Great. Let's go? I know a good restaurant near here.(Ótimo. Vamos? Conheço um bom restaurante aqui perto.)

Sara. _ Let's go! (Vamos.)

Gringo. _ You will love the place.
(Você vai adorar o local.)

Juntos seguem até o restaurante, onde jantam e passam a se conhecer me-
lhor.

Rafael fecha negócio com Isadora, os dois estão num restaurante tomando um suco. Isadora passará a trabalhar como governanta na casa do mesmo.

Rafa. _ Está contratada, Isadora. Você tem o perfil ideal para o cargo. Para-
béns! - diz a mesma.

Isa. _ Serio? Nossa. Que bom. Tava precisada mesmo desse emprego. Obrigado. - toda feliz.

Rafa. _ Que isso. Já pode iniciar ama-
nhã, se der, é claro.

Isa. _ Dá sim, senhor. Ô se dá.

Rafa. _ Então... é isso. Tenho que vol-
tar para agência. Nos vemos amanhã em minha casa. Tenha uma ótima tarde! Aqui o dinheiro dos sucos. Tchau! - diz ao sair.

Isa. _ Tchau. Idiota! - o observa ir embora.

Em sua sala, Rafael pega seu celular e liga para Danilo, o comunicando da contratação de Isadora como gover-
nanta.

Dan. _ Ok. Valeu por avisar. Amanhã.

Rafa. _ Isso. Ela começa amanhã.

Dan. _ Entendi.

Rafa. _ E o Fred, como ele está?

Dan. _ Está mimindo, papai. Já deve estar pra acordar.

Rafa. _ Já estou morrendo de saudade, viu. Mais tarde estou aí. Beijos. Te amo. Tchau!

Dan. _ Tchau. Também te amo. - diz ao desligar.

No finalzinho de tarde, Raul resolve sair pra correr um pouco. Por estar perto da casa de Rafa e Danilo, o mesmo resolve ir até lá pra ver seu sobrinho/afilhado.

Túlio, Danilo, segurando Fred em seu colo estavam a ver tv na sala, senta-
dos no sofá. Quando a caimpainha toca.

Lis. _ Eu atendo! - segue até a porta. Sr. Raul? - diz ao vê-lo.

Raul. _ Olá, lis, minha flor. Me chame só de Raul, tá. Até mesmo porque eu não sou tão velho assim, não. Saiba que eu ainda dou uns caldos, tá? - diz a beijando e entrando em seguida.

Lis. _ Tá, né! - fechando a porta.

Raul. _ Olá. Family! - diz ao adentrar a sala.

Dan. _ Olha só quem chegou, filho. Seu dindo. - diz a Fred.

Raul. _ Vem aqui pro seu dindo, vem. Coisa rica. Tava correndo, daí passei por aqui e resolvi vim ver-te. - o pega no colo.

Dan. _ Ah! Vocês já se conhecem, né, Túlio?

Túlio. _ Sim.

Raul. _ Infelizmente! - diz baixo.

Dan. _ Hã? Que você disse?

Raul. _ Eu? Nada. Tava só falando aqui com o Fred. Não era, dindo? - o olhando.

Dan. _ Entendi. Sei. Enfim...

Raul. _ Toma aqui, que agora eu tenho que ir tomar um banho, tô horrível. - entrega o bebê de volta ao pai.

Dan. _ Tá mesmo, viu. Todo suado. Eca! Só deixei segura-lo, porque ele também tá sujinho. Senão...

Raul. _ Sei. Deixa eu ir. Tchau. Tchau, lis, coisa rica! - grita.

Lis. _ Tchau! - grita lá da cozinha.

Raul vai embora, Fred é levado por Lis, que irá o banhar. Danilo e Túlio continuam na sala até que Dan puxa conversa.

Dan. _ Túlio. Posso te perguntar algo?

Túlio. _ Diga.

Dan. _ Não me leve a mal, não, tá? Mas assim, você e o Raul...

Túlio. _ Não! Claro que não. Jamais. Eu sou hetero, cara. E você sabe disso. Nada a ver. - diz nervoso.

Dan. _  Ok. Tudo bem. Certo.

Diego e Isadora encontram-se em um barzinho. Ambos os dois arquitetam seus planos de darem o golpe em Rafael e Danilo.

Isa. _ Consegui. Amanhã mesmo passo a trabalhar para aqueles imundos.

Diego. _ Isso aí, garota. Já deu o ponta pé inicial. Breve estaremos nadando na grana.

Isa. _ Com certeza. Vou descobrir tudo, todos os passos deles, até encontrar o cofre, com todo nosso dinheiro.

Diego. _ Boa garota.

Isa. _ E você, seu inútil. Trate logo de traçar aquela vadia da Lis. Quero você lá, pra me ajudar.

Diego. _ Fica tranquila, cadela. Já sei tudo o que eu tenho que fazer. Quero ver aqueles dois sofrendo. Eles vão pagar pela morta de Lívia. A mulher que eu amei e sempre vou amar. - diz serio.

Continua....