19ºCapitulo-POV Harry

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Certifiquem-se que leram o capitulo anterior porque estou a pôr dois capitulos 

With love Sara xx

Estou cansado de conduzir quando começo a ver as gaivotas e o nublado no céu a acentuar-se . tenho conduzido por duas horas e a Soph está a dormitar, o radio canta baixinho e eu bato os dedos no volante enquanto espero o sinal ficar aberto.

Quando chegamos á costa eu deixo o carro perto da praia e vejo as ondas rebentar com força contra as rochas lá em baixo. Isto ainda não é Los Angeles de certeza, mas eu acho que ela vai gostar.

Saio do carro e vou até á porta dela e abro-a, a cabeça dela descai e ela abre os olhos muito depressa, verdes, grandes e assustados. Puxo a mão dela e cambaleante ela vem para mim, e depois levanta a cabeça, e o sorriso dela é a coisa mais bonita que eu já vi, enquanto ela se apercebe de onde está, e como ela fecha os olhos e respira o ar, o cheiro a mar, e depois a maneira como ela corre até á ponta do abismo e se empoleira nas tábuas da vedação para ver e melhor.

Ela ri-se, um riso alegre, infaltil e cheio de felicidade, enquanto ela se vira para mim e corre até mim, ela salta e eu apanho-a, as suas pernas á minhas volta e os seus braços rodeiam-me o pescoço e eu giro-a, giro-me e sinto a felicidade dela.

Quando ela vai para o chão ela tem pequenas lágrimas nos olhos e as suas mãos vão para a minha cara, e emquestão de segundos os seus lábios estão nos meus e ela beija-me tão intensamente que a única coisa que me resta é retribuir o beijo, passo os meus braços pela sua cintura e aperto-a para mim.

-isto é lindo.- ela sussurra e meio que ri nos meus lábios.

-é achei que ias gostar.

-eu não vi o mar por tres meses, a não ser do avião.

Ela fecha os olhos e sorri novamente.

-ouve isto. É barulho mais bonito que já ouvi.

-anda.- mando.

Agarro a mão dela e levo-a até ás pequenas escadinhas de madeira que dão para um areal, mas onde há mais pedras que areia.

O sorriso infantil não deixa a sua cara, a dela nem a minha e sou feliz por me ter lembrado disto. Eu devia ter feito isto á mais tempo, eu sabia que ela vinha de algum lado com mar, e que ela adorava, mas eu era demasiado egoista e egocentrico, e ela tinha razão, eu portei-me muito mal, mas eu estou a tentar compensar.

Quando ela chega á areia, esta está molhada da chuva, mas ela não exita em descalçar-se. Quero dizer-lhe que ela vai ficar doente, mas contenho-me. Ela dá-me os sapatos e corre, corre para lá e para cá enquanto ri, risadas felizes e cheias de amor, enquanto ela levanta os braços e deixa o vento chacotear a sua cara, e quando ela chega á outra ponta do areal já longe de mim ela corre, ela corre para mim, e eu vejo em camera lenta enquanto ela olha para mim, e para as ondas.

Ela chega a mim e vejo-a tropeçar numa rocha. Eu riu quando ela leva o seu rabo ao chão, mas ainda assim ela pode ter-se magoado.

-estas bem?- baixo-me para ela.

-eu nunca estive melhor.- ela ri-se. Lágrimas e sorrisos, enquanto ela se levanta e gira sobre ela. E ela pega em areia, ela mexe, e ela está tão feliz.

-céus se eu soubesse que trazer-te á praia te faria tão feliz, eu tinha comprado uma casa aqui fodace.- grito enquanto ela corre. Ela parece ter armazenado muita energia.

-eu até podia viver numa tenda, eu ia ser feliz em ouvir este barulho até ao fim dos meus dias.- ela grita de volta, enquanto ela faz o pino e se deixa cair para trás fazendo a ponte. Ela não sabe fazer o pino, mas ela sabe deixar-se cair para trás e aguentar-se ai. Quando ela se levanta ela vem até.

Vision 2 - PrisonersOnde histórias criam vida. Descubra agora