Prologo

196 24 5
                                    

Derelham Court Inglaterra 1814.
_Voce e uma menina muito ma !
Os gritos do avo ecoavam pelo comodo e enchia de raiva o pequeno coraçao de Leonara Merridew.
Embora aflita , ela o ouvia com uma postura altiva.
_Ira morrer na miseria e na sujeira sozinha e sem amor.
_Nem os vermes vao querer comer seu corpo corrupto!
_ Eu serei amada!
Leonora rebatera, sentindo lagrimas nos seus olhos.
_Minha mae disse que sim!
_Ah!_ Aquela a -toa!
_Ela nao e a -toa !
_Mamae se tornou um anjo, e esta nos observando neste exato momento.
_E antes de morrer prometeu a mim e minhas irmas que nos seriamos amadas e felizes.
_E oque vamos ser!
_O senhor nao podera impedir , porque um anjo e mais forte do que um homem velho que vive cuspindo , falando palavoes e cheira mal!
O homenzarrao avançou sobre ela , de punhos fechados.
Leonora tremia , apavorada.
O avo ia mata la !Nunca antes o desafiara tanto.
Preparando -se para o desfile de improperios que se seguiriam e tambem os provaveis golpes que acompanhariam de proveis golpes.
Que os acompanhavam de silencio a surpreendeu.
E quando ele tornou a falar foi ainda pior que nao estava gritando.
Ao contrario , falava baixinho , quase com carinho.
_A cretina da sua mae pode ter prometido amor e felicidade para suas irmas mais velhas.
_Mas jamais prometeu a voce!
_Proteu sim !
Leonora rebateu , mesmo sem se lembrar da mae , confiando apenas no que as irmas lhe tinha dito.
_Nao!_Ela nao poderia.
_Nao a voce!
_Porque ,nao?
_Porque voce a matou , Leonora.
_E uma mulher nao faz promessas assim a uma filha que esta a matando.
_Como assim?
_ Nao matei minha mae murmurando , chorando.
_Voce era um bebe , por isso nao lembra mas matou sim .
_Matou a imbecil da sua mae e veio morar com o vovo.
_Isso a torna minha , e nao de sua mae.
Leonora se desvensilha da mao de seu avo e sai correndo

Amante CiganoOnde histórias criam vida. Descubra agora