14-toques

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Entendo que está brava comigo_ falou ela suspirou e continuou_ desculpa por não ser capaz de contar mas não culpe ninguém só a mim mesma, está muito brava comigo?

Suspirei_ sim, muito brava com você por não ter contado nada escondeu isso por 6 anos, você sabe que poderia ter sido diferente, se me contase antes_ falei segurando o choro

Eu sei, será que um dia você poderia me per..._ não deixei termina a frase e falei:

Te perdoou, mais..._ ela não deixou eu termina e falou:

Tudo bem eu posso te dar um tempo_ não me atrapalha odeio isso

Mais quero cuidar de você coisa que eu não fiz por muito tempo_ falei deixando ela surpresa, eu perdi tanto tempo os julgando, que eu não parei para pensar que eu também não fui atrás, não fiz nenhuma ligação, se eu tivesse feito, eu saberia disso muito antes, eu voltaria para o rio muito mais sedo, então eu também sou culpada nessa história.

É...é_ ela abriu a boca varias vezes mais não saiu nenhuma palavra

Te deixei encurralada?_ perguntei segurando o riso por causa da reação dela

Para_ falou ela me batendo, com as bochechas vermelha, ela é cega mais consege me bater, nossa mano

Queria pedir um favor_ falou ela parando de me bater, botando o cabelo atrás da orelha

Pode falar_ falei

Posso?_ perguntou ela vindo com as mãos em direção do meu rosto

Engoli minha saliva a seco e falei: aham_ falei e deixei ela me tocar, saiu muito estranho isso, me conhecer melhor saiu estranho de novo, deixa pra lá

Ela foi bem divagar com as mãos dela, até encosta na minha bochecha, com os dedos foi descendo até minha boca deslizou seu dedão divagar no meu lábio, me fazendo fechar os olhos para sentir melhor os carinhos dela, devagar ela subiu novamente até chegar no meu nariz, com os dos dedões fez um carrinho confortável em meu nariz, deu um sorriso lindo que saudades desse sorriso, minha respiração já estava alterada

Estou te machucando?_ perguntou ela, quebrando o silêncio

Não_ falei bem baixo quase em um sussurro, me aproximei mas dela pois ela estava fazendo muito esforço no braço, ela continuou com os toques foi até minha sobrancelha encostou uma dedão em cada uma delas e fez um carinho, bem divagar subiu até meu cabelo, ficou surprasa ou deparar quase nada do meu cabelo

Cortou?_ perguntou ela com um sorriso de orelha a orelha

Sim_ falei calma, ela começou a dar carinho na minha cabeça, que me fez tranquilizar, sem dizer nada me aproximei mais e coloquei minha testa em seu ombro, percebeu que eu queria ficar um pouco assim me abraçou devagar sem desfazer do carinho na cabeça

Qual é a cor do seu olhos? É o mesmo!?_ peguntou ela

Cinza!_ falei calma,

Mudou tanto assim?_perguntou ela eu também me pergunto o porque mudou tanto, acho que foi a solidão

Sim! O seu também mudou está azul escuro_ falei

Sim, Como está em portugal?_ perguntou ela

Conheci um amigo muito legal_ falei sem da explicação sobre ele

Gosta dele?_ perguntou ela

Não!, ele é gay, gay mesmo_ falei sendo sincera

Sério, nunca imaginaria você fazendo amizade com um gay, não é preconceito mas quase ninguém da sua família vai gosta disso_ela está certa minha família é muito homofóbica, eu acho, quero saber a reação dela:

Ele veio_ falei de uma só vez

Como? Seu amigo veio!_ ela parou com o carinho na cabelo, nem preciso ver já sei que ela está de boca aberta

Sim, ele veio minha familia até que reagiu bem eu acho_ falei meio confusa já que eu vim hoje não estou sabendo de tudo_ e adivinha em quem ele está de olho?

Quem?_ perguntou ela

Nathan_ falei dando uma risada baixa

Sério mesmo?_ perguntou ela quase rindo

Sério_ falei dessescostando minha testa do ombro dela

Não fica_ falou ela pegando no meu pulso, me fazendo gemer baixo de dor com o toque, tirei meus pulsos bem rápido da mão dela

Camily, deixa eu ver_ falou ela séria

O que?_ tentei me safar

Seu braço_ falou ela séria, não consegui

Não é nada_ tentei mais não adiantou, ela começou a procurar meu braços, fiquei com dó dela, coloquei meu braço onde facilitaria para ela, quando ela achou foi com cuidado até chegar aonde queria com cuidado pegou a manga da minha camiseta e falou:

Posso?

Sim o que adiantaria se eu fala-se não?_ é verdade oque adianta falar não

Nada!_ falou ela, subiu minha manga devaga, enlaçou sua mão direita na minha gentilmente e com a esquerda tocou de leve nas minha feridas, acabei percebendo que minha mão que ela segurava com a mão dela estava molhada olhei para o rosto dela e vi algumas lágrimas saindo, que fazia um caminho até nossas mãos enlaçadas.

plena vida (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora