plena vida (Em Revisão)

42- em toda escuridão haverá uma luz

Comemos a pizza e fomos para a garagem, abri o porta malas e coloquei toda bolsa que eu estava segurando nathan e Felipe fizeram o mesmo, as meninas já tinham entrado sentei no banco de motorista nathan sentou na frente junto comigo e Felipe atrás, dei partida e sai do shopping. O clima do carro estava um silêncio incomodador

Pretende voltar quando pra cá?_ perguntou nathan

Saberá no natal!_ disse

Mas pretendo nos visitar?_ perguntou Natália

Gente, eu ainda nem fui embora_ falei

Mas pretende?_ perguntou claricia

Não se preocupe, eu vou aporrinha ela para vim visitá-los!_ afirmou felipe

Mas não será o bastante! _afirmou claricia

E qual é o bastante para você?_ perguntei

Voltando a morar aqui_ afirmou ela

Isso só o tempo falara_ falei, mudamos de assunto para diversas coisas sem sentido, cheguei na casa de Natália e nathan eles pegaram suas coisas e despediu de nós quando eu ia da largada vi que felipe não estava dentro do carro deparei ele com Natália e nathan_ Felipe vambora

Não, eu vou ficar_ disse ele entrando na casa junto com os gêmeos. suspirei e dei largada, clima estava muito pesado, eu olhava para ela pelo espelho ela Sempre estava com a cabeça encostada no vidro do carro em outro mundo, se eu não abrir a boca eu irei surtar

você está bem?_perguntei vendo ela voltar ao mundo

Estou!_disse ela

Desculpa_ disse vendo ela pelo espelho

Pelo o que?_ perguntou ela

Por aquilo, desculpa devo ter te assustado_ disse focando na estrada

Não me assustou e não precisa se desculpar, não foi nada_ disse ela fazendo subir uma sensação desconhecido dolorosa mais desconhecida, me deixando inquieta no banco "não foi nada" como uma simples frase fez meu corpo remoer de desconforto e descontentamento

Eu realmente pensei que você estava brava comigo_ disse

E estou_disse ela me deixando surpresa_ você vai embora da qui á 4 dias e não disse se vai vim me visitar

Eu realmente não sei ainda, mas agora que estou na reta final da faculdade vai ficar puxado, ainda mais com tudo que vai rolar na minha vida_ dei um suspiro_ vou ter que estuda para muita coisa visita não está na minha lista. desculpa, querer eu até quero mas talvez não seja possível

Entendo_ disse ela_ você tem algo de importante para fazer hoje?

Não!_ confirmei

Pode ficar comigo? meus pais vão viajar hoje e eu não quero ficar sozinha_ disse ela

E o teu namorado?_ perguntei na inocência fazendo ela bufar

Tudo bem se você prefere ir comer suas galinhas, é só você dizer: desculpa claricia, mas hoje eu tenho que comer outra piranha_disse ela com raiva me fazendo ficar surpresa, mas acabei achando graça e rindo

Não é isso! Eu não te trocaria por uma diversão, mas é que eu pensei, você tem namorado porque você iria me preferir do que ele?_ falei

Camily eu posso ter um namorado mas você sempre vai ser mais importante e sempre vai ser minha prioridade, eu te conheço á muito mais tempo do que ele e eu vejo ele todos os dias as vezes até enjoa e você eu vejo bem pouco, você sempre será minha prioridade quando estiver aqui_ disse, apertei o volante querendo me mante forte

Você tambén_ disse sorrindo_ mas Tenho que ir em casa trocar de roupa_ falei

Passamos lá agora _ disse ela, mudei minha rota e fomos para casa da minha vó, peguei as bolsas do porta malas, coloquei tudo em meu quarto deixando só o livro do pequeno príncipe no porta malas, troquei de roupa as bolsas de Felipe deixei no sofá

Vó?_ela estava na cozinha tomando seus remédios com minha tia do lado, ela me olhou_ vou dormi na casa de claricia tá_ falei

Só você?_ perguntou minha tia_ os pais dela não estão indo viajar hoje?

Sim! Sim!_ falei e sai fui até o carro e entrei _vamos para sua casa_ ela deu um sorriso e eu dei partida, chegando lá seus pais já não estavam, deixei o livro no criado mudo do seu quarto, ajudei ela a dobra as roupas e colocar no armário, conversamos sobre diversos assuntos, deparei que estava chuvendo o frio era mais presente, ela pediu permissão para ir trocar de roupa e foi no banheiro com uma muda de roupas que ela pegou no armário, fiquei mexendo no celular até que tudo ficou escuro, ouve um apagão eram 6:57 da noite as pancadas de chuva cada vez mais forte, claricia saio do banheiro

É, está chovendo_ disse ela se aproximando sentando do meu lado, o primeiro trovão veio me fazendo agarra ela eu já estava trémula, tenho medo de trovão por causa de um pesadelo que tive á 4 anos atrás_ eu estou aqui_ disse ela me abraçando ela me deitou na cama nos cobriu com a coberta, me abraçou bem forte eu só retribuí senti meu celular vibrar mas não dei atenção mas a pessoa era insistente, claricia esticou teu braço indo até onde estava o celular com muito cuidado clicou atendeu_ alô?_ ela prestava atenção no que a pessoa falava depois de um tempinho a pessoa encerrou a ligação, eu não queria perguntar quem era, eu só queria ficar ali abraçada com ela, ali era o lugar que me acalmava e pouco a pouco meu tremor diminuía e a chuva aumentava mais me causando arrepios, claricia tentava me acalmar de todos os jeitos e estava conseguindo, o abraço de claricia me passava segurança. não dormirmos não falamos nada, só ficamos ali deitadas recebendo claricias de ambas a parte, isso me confortava. no meio da escuridão sempre haverá uma luz e a minha luz estava na minha frente me protegendo de algo tão banal