With you between my arms

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Eu tinha pedido Helena em namoro e eu sentia como se meu corpo flutuasse, como se eu tivesse tirado um peso das minhas costas. Até que eu lembrei que Larissa ainda não sabia da notícia e isso me deixava um pouco nervoso, mas eu não queria contar tão cedo. Meu desejo era aproveitar a calmaria antes da tempestade e aproveitar esses primeiros dias de namoro com toda a paz proveniente desse dia livre e da Lali aproveitando o passeio dela com as amigas dela, ao menos hoje.

Eu só sei que eu queria fazer algo grande. Algo maior do que aquele pedido no parque. Eu queria fazer uma surpresa mas precisava de ajuda e, bom, esses meninos aqui não são nada românticos.

Também não queria expor pro mundo agora também, as fãs já especulavam muito. Cada menina que chega perto da gente vira motivo de drama e essa não era uma exceção.

Quero algo privado e precisa ser aqui no hotel. Desde o parque haviam se passado 3 dias e eu vinha planejando isso desde que saí de lá.

Na noite depois do parque liguei para minha mãe e contei a novidade e ela parecia surpresa demais porém não pensou duas vezes antes de me aconselhar e me ajudar com tudo:

- Vai me mandar uma foto da minha nora? - minha mãe perguntou

- Assim que eu desligar o celular te mando, mas garanto que não vai se decepcionar.

- Mas voltando ao assunto principal. Você quer ideias, né? Eu acho que você deve usar seu maior dom: sua voz. Isso não pode faltar, sério, filho.

- Okay, mas o que eu deveria fazer com ela? Me declarar? Muito cedo, não? Se bem que eu faço isso o tenpo todo... Ai meu Deus, mãe, eu sou rídiculo - dei uma risada.

- Que pergunta mais idiota! Cante, menino! - ela disse como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

- Ideia meio clichê, nã...

- E luzes! Eu tô te dando várias dicas, mas a surpresa é sua. Você junte tudo isso e faça do seu jeito. Aproveita e toma juízo. Te amo - minha mãe terminou e desligamos.

Eu fiquei rolando ali na cama depois dessa conversa e nada fluia. Nada. Fiquei andando de meia pelo quarto e escorregando sobre o piso, comi, ouvi música e quando eu comecei a acreditar que não era tão romântico quanto achava, deitei na cama novamente.

Voltei a mexer no meu celular e vi que Helena tinha acabado de postar uma foto do dia do parque.


E foi ali que as ideias foram derramadas como cachoeira na minha frente. De meias mesmo eu dei um pulo da cama, calcei qualquer chinelo e sai correndo (literalmente) até a porta de Zabdiel.

Bati. Bati mais uma vez. E mais uma vez.

- Calma, desesperado! Quem morreu? - Zabdiel abriu a porta já falando e com os olhos arregalados.

- Eu tive uma ideia. Várias. Preciso da ajuda de vocês.

- Ideia de quê? Meu Deus, calma, entra - ele completou antes mesmo de eu poder responder.

Entrei e mandei mensagem para os outros meninos nos encontrar ali naquele quarto. Richard também estava no hotel pois tínhamos ensaiado fazia pouco tempo.

- Qual foi a do Clube da Luluzinha? - Richard disse entrando no quarto.

- Preciso da sua voz e da voz de Christopher. Erick, preciso de você e Zabdi no violão - eu disse.

- Meu cachê tá alto, mas pra você é de graça. Amizade, né, fazer o que - Erick disse e eu ri.

- Queria uma loja para comprar flores falsas e alguns pisca-piscas... cês sabem? - eu continuei disparando as coisas igual uma metralhadora.

Pelo Som de Sua VozOnde histórias criam vida. Descubra agora