Votos

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Antes mesmo de transformar-se na palavra "voto", era uma brincadeira que Tonks e Sirius criaram em uma das noites solitárias cheias de bebida e nostalgia. Noites em que impediam Remus de ter apenas os livros como companhia ou ficar depressivo com a proximidade da lua cheia.

Junto com eles, Tonks sentia como se fossem rebotalhos de diferentes classes: dois mestiços e um traidor do sangue. Sempre gostou de andar com pessoas que fossem diferentes das tradições da sociedade.

— Eu prometo que não vou ficar sempre preso nessa casa — disse Sirius.

— Fraco — retrucou Tonks, tomando um gole de firewhisky.

— Fraco? — repetiu, indignado.

— Você não sabe fazer promessas!

— Então mostre-me como se faz!

Remus revirou os olhos para a discussão infantil.

— Eu prometo que darei o meu melhor para derrotar Voldemort. De preferência, que as pessoas parem com esse medo ridículo de falar o nome — ela disse.

— O que é isso? Discurso de formação de aurores ou planeja tornar-se ministra da magia?

Tonks alcançou a almofada atrás de si e lançou em sua direção, mas atingiu a lareira.

— Vocês vão colocar fogo nessa casa! — Remus ralhou com eles, erguendo-se para apagar o fogo.

Sirius desviou o olhar, segurando o riso.

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