Dubiedade

Capítulo dois - Temida decepção.

Olá galera! Esse capítulo está narrado em primeira pessoa pelo Sebastian. Boa leitura. <3

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Sebastian POV

Nervoso, eu sentia o meu coração acelerar com medo de ser pego nessa situação constrangedora. Quase sendo visto por ela, volto a esconder a minha cabeça atrás do armário, olhando para Alyssa, preocupado.

— Você não disse que o pessoal da cozinha já tinha ido? — Questionei.

— E foram, talvez seja outra pessoa que veio pegar alguma coisa. Sei lá. — Alyssa suspirou. — E então, quem é?

— Esse hospital é bem desorganizado, pelo que parece

— Cala a boca, e diz logo.

— Eu não sei, parece ser uma médica.

A enfermeira levantava a calcinha, descia a roupa e dava alguns passos para frente, inclinando a cabeça para ver quem era. Observei ela paralisar, saindo de perto de mim e ficando de frente com a sujeita que acabou de entrar.

— Alyssa, o que você está fazendo aí atrás? — Wendy se aproximou.

— Nada! Quer dizer, deixei cair um brinco aqui e estava procurando. — Alyssa mentiu. — Pelo que parece, você não é a única que anda perdendo coisas. E você, o que está fazendo aqui?

A minha curiosidade só aumentava, e ao respirar fundo, coloquei um pouco da minha cabeça de lado com o armário, observando a conversa das duas.

— Vi só pegar uma pegar barra de chocolate que deixei aqui. Estou meio estressada, entende? E isso meio que alivia. — Wendy respondeu, abrindo uma caixa e pegando uma barra de chocolate.

— Desde quando tem barra de chocolate aqui? — Alyssa perguntou, se aproximando ainda mais dela.

— Essa é minha, eu pedi para as cozinheiras para guardar aqui. Se eu deixasse em outro lugar, poderiam pegar. — Ela falou, abrindo a embalagem com o dente e dando uma mordida.

— Entendi.

— Encontrou o brinco? Eu posso ajudar.

— Já, relaxa.

— Então já que conseguimos o que nós duas queríamos. Já podemos ir? — Wendy se virou, indo na direção da porta.

— Sim, claro... — Alyssa falou, olhando para trás, verificando se eu ainda estava ali. Voltando a fitar Wendy, ela a seguia, saindo do local e fechando a porta.

Sem saber o que fazer, sai de trás do armário, andando calmamente até a porta. O medo que alguém pudesse aparecer, preenchia minha mente. Respirei fundo e abri a maçaneta, saindo da dispensa, fechando a porta e apressando os passos rumo aos corredores do hospital.

— Essa é a minha chance. — Sussurrei para mim mesmo, olhando para o caminho que levava a saída.

— Sebastian? — Ouvi uma voz me chamar.

— Droga... — Suspirei, olhando para o lado, fitando Wendy.

— Oi, eu sou Wendy, a médica que está responsável por você. Cuidei das suas feridas e venho te supervisionando por cinco meses. — Ela explicou. — Sei que é muita coisa para digerir, mas preciso que você volte para o quarto, tudo bem? Como você já acordou, creio que em breve já poderá sair.