Capítulo um - Onde está ele?

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Olá a todos! Aqui está o primeiro capítulo, e como podem perceber, ele está maior que o prólogo que foi curtinho apenas para introduzir o livro. Antes de tudo, queria comentar sobre a escrita que está em terceira pessoa. Sei que muita gente prefere em primeira pessoa. No começo pensei em fazer em primeira, mas resolvi fazer em terceira por conta de que as cenas vão mudar muito por personagem, entende? Quero colocar cenas abordando diversos locais e situações, porém, talvez eu faça um esforço e escreva alguns capítulos em primeiro, de forma que não fique confuso. Então por favor, se você tem mais costume em ler com primeira pessoa, peço que deem uma chance para esse livro. É isso, muito obrigado pela atenção, e boa leitura.


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5 meses depois.

Barulho, luzes, correria e céu noturno, era assim que se encontrava as ruas de Nova York naquele momento. E dentre diversos carros cinzas, em um deles estava uma mulher de longos cabelos e olhos castanhos, vestindo uma camiseta branca com uma jaqueta azul por cima, composta de botões brancos.

­— Vamos, anda! — Exclamou a moça para si mesma, tacando a mão contra o volante, fixando o olhar na multidão de carros e no semáforo que marcava o sinal vermelho. — Pelo jeito, terei que fazer uma loucura.

Acelerando o carro, ela ultrapassava o sinal, desviando de diversos carros que vinham do outro lado, chegando a quase bater em um que passava do lado.

— Essa foi por pouco. ­— Ela sussurrou, virando a esquina e estacionando na frente de um enorme hospital com diversos andares e janelas de vidro em sua superfície.

Saindo do automóvel e fechando a porta, ela exibia sua calça preta colada e suas botas marrom, executando rápidos passos até o hospital. Entrando no local, a moça apressava os passos, passando por diversos funcionários e pacientes.

— Wendy, finalmente você chegou. Achei que não ia vir mais. — Comentou uma moça loira de olhos castanhos, vestindo um jaleco.

— Me desculpe, Catherine, o trânsito estava uma droga, tive que fazer uma loucura para vir mais rápido.

— Bom, ainda bem que chegou, o seu paciente apresentou sinais de melhora. Ele acabou mexendo mais partes do corpo.

— Isso é sério?!

— Sim.

Wendy entrava em uma sala escura, repleta de armários, instantes e objetos, abrindo um dos armários, pegando um jaleco e vestindo. Apressada, a moça estampava preocupação em seu rosto, jogando os seus cabelos para trás, ela se dirigia em rápidos passos acompanhada de Catherine até o elevador, clicando em um dos botões e entrando. Contendo apenas as duas dentro do elevador, Catherine apertava o botão do 4 andar, no qual automaticamente a porta se fechava.

— Será que ele vai acordar? — A loira perguntou.

— Espero que sim. — Wendy respondeu. — Ele teve muita sorte de ter sobrevivido aquele acidente. Foi algo terrível.

— Verdade...

Chegando no quarto andar, a porta se abria, e ambas saiam caminhando por um longo corredor até uma das salas. Ao entrar no local, elas se deparavam com a maca vazia e a coberta desarrumada. Olhando ao redor, o desespero era eminente, e o nervosismo começava a tomar conta de suas expressões

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