Coming Back.

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Acordei no dia seguinte um pouco mais cedo que o normal e percebo que Chris está dormindo feito pedra ao meu lado. Solto um riso abafado ao lembrar do dia anterior, em como as coisas deram certo e em como ele conseguiu a confiança do meu pai... Aliás, deve estar cansado pelo tanto de coisas que ajudou meu pai a fazer.

Me levanto e vou em direção ao banheiro, fico alguns minutos na frente do espelho escovando os meus dentes, até que decido tomar um banho.  Ao sair, dou de cara com Christopher me observando .

- Bom dia! –Ele disse, com aquela voz gostosa de quem acordou agora.

- Ai garoto, que susto... –Eu digo rindo. – Bom dia !

Chris se levanta rápido de onde estava, rindo da situação e para em frente a mim, envolvendo minha cintura com suas mãos. Seu olhar tinha um brilho ofuscante e ele sorria bobo. Me vi sorrindo de volta e então senti seus lábios tocarem os meus com urgência.

Ele se afasta cuidadosamente, mas sem partir o beijo e só então percebo que a toalha que antes envolvia o meu corpo, agora estava jogada pelo chão do quarto e então senti que ele sorriu após tal ato. Enquanto agora uma de suas mãos estava posta em minha cintura, a outra vagava delicadamente por cada parte do meu corpo, me causando arrepios e sensações que acredito que nem eu mesma consigo detalhar.

Senti suas mão me puxarem para mais perto, talvez um pouco desesperado para colar nossos corpos e então o fiz, recebendo um gemido abafado como aprovação.  Apoiei minhas mãos sob seus ombros e como se ele entendesse, apenas me ergueu, fazendo com que agora minhas pernas envolvessem sua cintura.

Ele caminhou depressa até minha cama e delicadamente me deitou no colchão. Não pensou duas vezes em deitar o seu corpo sob o meu e então deixei que minhas mãos viajassem por toda suas costas, dando pequenos arranhões e sentindo que o corpo de Chris se contorcia a cada novo toque.  Minhas mãos viajavam por cada parte exposta de seu corpo e só pararam quando encontraram o elástico da única peça de roupa que estava entre a gente.

Ele logo se desfez da peça, e eu o acariciei sem pressa alguma. Ele prendia a respiração por alguns segundos, talvez tentando esconder alguma demonstração maior  e então ele voltava a me beijar, porém com do triplo da intensidade que já estava . Christopher prendeu suas mãos em meus cabelos, agitado sob mim e então deixou com que suas mãos descessem por meu corpo, desenhando cada curva.

Arqueei meu corpo ao sentir que suas mãos agora se encontravam em minha virilha e só então entendi até onde seus dedos queriam chegar. Soltei um gemido alto ao pé de seu ouvido e ele então solta um sorriso abafado, convencido, e antes mesmo que eu pudesse pensar em algo, ele me invade.

Apenas prendi minhas mãos sob o lençol, me deixando sentir tudo o que ele estava querendo me proporcionar. Eu sentia sua respiração em meu pescoço, e aquilo me enlouquecia. Ele abria os olhos algumas vezes, se  encontrando com os meus, até que alguns gemidos escapavam, fazendo com que ele contorcesse o rosto, mais uma vez.  O suor cobria nossos corpos e naquele momento já não me restava nem um pingo de sanidade.

Não sei por quanto tempo ficamos ali, não sei quantas vezes fiz com que minhas unhas percorressem seu corpo ferozmente, só sei que quando atingimos nosso ápice relaxamos sob a cama, e dali eu não teria forças para levantar tão cedo.

...

Horas depois,  termino de arrumar as malas e Christopher me ajuda a descer com tudo. Na sala, está toda minha família pronta para se despedir e me surpreendo vendo a minha vó ali presente.

- Não demora a aparecer querida, e eu vou te visitar assim que puder... – Tia Rose diz enquanto me abraça.

- Quero muito te ver logo tia, estava morrendo de saudades! – Saio e dou a vez para Chris a abraçar.

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