Wedding Night.

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Já se passavam das 4 da manhã quando finalmente conseguimos escapar de todos que estavam na festa. Emma havia dormido e agora estava no chalé de Yenny, que também já havia corrido da festa para cuidar da pequena.

Christopher insistiu em me pegar no colo assim que paramos em frente a porta do nosso chalé. Sua camisa estava com alguns botões abertos e sua gravata estava larga, seus cabelos bagunçados mostravam que ele havia bebido naquela noite. Eu já me encontrava sem meus sapatos, mas completamente intacta. Obrigada aos envolvidos.

Assim que me pegou, Christopher se complicou um pouco para abrir a porta, então o fiz, cruzando minhas mãos em seu pescoço logo em seguida. Ele deu alguns passos e fechou a porta atrás de si com o pé.

-Não é 'lar doce lar', mas tá valendo...-Ele me disse antes mesmo de eu cair na gargalhada e o beijar em seguida.

Nosso beijo era calmo, mas assim como nossas respirações, começaram a ser urgentes. Tanto o beijo quanto nossas respirações mostravam o quanto queríamos ter passado esse dia todo juntos, mas, como é de costume, ele não poderia me ver antes do casamento.

Christopher me pôs delicadamente no chão, mas sem partir o beijo. Agora, uma de suas mãos estava firme em minha cintura, fazendo com que ele me puxasse para perto cada vez mais e a outra estava em meu pescoço. De repente, o lugar parecia quente demais para que eu ficasse com aquele vestido.

Parti o beijo e o olhei sorrindo, recebendo um sorriso terno em resposta. Me virei e puxei meus cabelos para um lado só, mostrando os botões do vestido e acredito que ele entendera o que eu estava dizendo, já que no segundo seguinte, suas mãos os abriu um por um. O vestido se soltou de meu corpo, dando lugar à minha lingerie branca que minha mãe havia dado para o dia de hoje. Os olhos de Christopher brilhavam a cada parte de meu corpo que ele observava.

-Eu te imaginava sem o vestido...-Ele disse se sentando sob a cama.- Mas o que eu vejo é mil vezes melhor.

Ri de sua reação e me deitei sob a cama, puxando Christopher pela gravata até que sua boca estivesse colada na minha novamente. Minhas mãos trabalhavam insistentemente nos botões de sua camisa e assim que a abri, Christopher se desfez da peça e de sua gravata.

Seu corpo estava jogado sob o meu e eu conseguia sentir seu membro roçar em minha lingerie.

Christopher partiu o beijo e se pôs de pé, na beirada da cama, tirando seu cinto, calça e sapatos. Em uma velocidade recorde, por sinal.

O mesmo agora estava vestindo uma boxer vermelha, e antes mesmo que eu pudesse admirar o volume feito ali, ele se pôs sob mim novamente, enchendo meu corpo de beijos. Os beijos eram depositados desde meu pescoço ate minha intimidade, me fazendo contorcer de vontade de que sua boca parasse por ali, e como se ele lesse minha mente, desbotoou o fecho e no segundo seguinte sua boca já estava grudada ali.

Ele fazia movimentos circulares com a ponta da língua e a cada vez que um novo toque era dado, meu corpo se contorcia involuntariamente. Agarrei os lenções e gemi assim que senti um de seus dedos entrando e sua língua continuando as caricias por ali. Ele sabia exatamente onde queria chegar, fazendo com que os movimentos se intensificassem ainda mais. Christopher só parou assim que percebeu que eu estava chegando ao ápice, beijando molhadamente aquela região.

O puxei para um novo beijo, pegando-o de surpresa assim que joguei seu corpo ao lado do meu, deixando com que eu agora ficasse por cima. Eu o beijava ferozmente e esfregava minha intimidade molhada em sua boxer, que mostrava um volume já conhecido por mim. Da mesma forma que ele fez, desci meus beijos por seu corpo, parando assim que encontrei a barra de sua boxer. A tirei delicadamente, agarrando seu membro logo em seguida, recebendo um sorriso satisfeito de Christopher, assim que minha língua passeava por seu membro.

Christopher havia preso uma de suas mãos em meu cabelo e me auxiliava nos movimentos, e vez ou outra eu o escutava resmungar alguma coisa sem nexo, já que sua voz mal saia. Sua outra mão estava agarrada firmemente na beirada da cama. Os movimentos se intensificaram, e assim que ele chegou ao ápice pela primeira vez naquela noite, soltou um gemido alto, despejando o líquido branco em minha boca.

Antes mesmo que eu pudesse ter alguma reação, meu corpo foi puxado para cima do seu, fazendo com que novamente nossas intimidades se encontrassem. Não demorou muito para que eu o colocasse dentro de mim e começasse os movimentos. Nossos corpos pareciam ter vida própria, principalmente o meu, que se movimentava com tamanha velocidade que nem eu mesma acreditava.

As mãos de Christopher estavam firmes em minha cintura, minhas mãos estavam apoiadas em seu peito, me dando o apoio que eu precisava. Eu havia jogado a cabeça para trás, sentindo cada musculo meu se movimentar. Joguei meu corpo para frente, grudando nossas bocas e sentindo que os movimentos agora  eram comandados por Christopher, já que ele havia se levantado um pouco e se movia rapidamente.

Seus beijos abafavam os gemidos teimosos que eu soltava, acompanhados dos seus e de sua respiração pesada. Eu sentia que se ele continuasse, chegaríamos ao ápice mais uma vez, juntos, mas para a minha surpresa, não foi isso que aconteceu. Ele partiu o beijo e delicadamente, me pôs deitada sob a cama, fazendo com que minhas nádegas ficassem no seu campo de visão. Ele havia se levantado e agora estava ao lado da cama, esperando com que eu entendesse seu pedido.

E eu havia entendido. Me aproximei de seu corpo, ainda de quatro e apoiei minha cabeça sob o colchão. Ele me invadiu sem pressa alguma, e usava suas mãos em minha cintura como apoio. Elas estavam firmes, controlando os movimentos de vai e vem que nossos corpos faziam. Como se meus gemidos não bastassem, Christopher levou uma de suas mãos até meu clitóris, intensificando ainda mais as sensações. Foi ai que mordi o lençol que estava esparramado sob a cama, ou então alguém do lado de fora poderia ouvir o que estávamos fazendo lá dentro.

Os movimentos se intensificaram ainda mais e agora ele voltava a se apoiar em minha cintura com as duas mãos. Mais uma vez eu senti que iria chegar ao ápice e quando me virei para olhar para ele, percebi que o mesmo também não estava muito longe. Christopher grudou nossos corpos ainda naquela posição, fazendo com que sua respiração pesasse em meu pescoço e no automático, prendi minha mão em sua nuca. Ele soltou alguns gemidos assim que se despejava dentro de mim e eu apenas me permiti sentir que eu havia chegado ao ápice pela segunda vez, assim como ele.

Christopher jogou seu corpo sob a cama e aproveitei para me deitar ao seu lado, nos cobrindo com o lençol que ali havia e aproveitei para deitar minha cabeça sob seu peito.

Nossas respirações ainda estavam descompassadas e eu sentia que meu coração ia sair pela boca, da mesma forma que eu escutava o de Chris bater rapidamente.

-Eu te amo, Melinda. –Ele disse e depositou um beijo no topo de minha cabeça.

-Eu também te amo, Chris. -Respondi, sentindo nossas respirações se acalmarem.

Tudo havia saído perfeitamente conforme o planejado. O casamento havia sido perfeito, assim como a festa. Emma provavelmente dormia feito um anjo no chalé de Yenny, fazendo com que nenhuma preocupação existisse. E pra completar, eu aproveitava a primeira noite de casados com Christopher, de uma forma que eu nunca imaginei.

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