15 de julho de 2020 - FLASHBACK 3

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      2 horas após parto, Vin ainda estava aflito na sala de espera, quando Carmen entra na sala com um sorriso no rosto.

- Dona Carmen, até que enfim. – Diz Vin, indo até ela rapidamente. – Como elas estão? Agora eu posso ir até elas?

- Acalme-se, Vin. Uma pergunta de cada vez. – Diz Carmen. – Sim, ela nasceu linda e saudável. Elas estão bem, mas a Michelle está descansando um pouco.

- Mas eu posso ir até lá? Agora a Michelle permite a minha entrada? – Pergunta o Vin ansioso.

- Vim aqui te chamar para ir lá conhecer a sua filha, a Michelle não pode te tirar esse direito.

- Oh Dona Carmen. – Diz o Vin sorrindo de felicidade. - Obrigada.

- A Michelle ainda dorme, porém a enfermeira disse que já já estaria levando Maylee para o quarto, pois provavelmente ela estaria faminta. Então aproveite o momento de sono da Michelle e entre no quarto. – Carmen diz e o Vin a abraça imediatamente.

- Muito obrigada. A senhora não imagina o que está fazendo por mim. – Ele sorri e ela retribui.

- Agora você é pai da minha neta, eu espero que você não as machuque. – Diz ela.

-Dona Carmen, eu vivo por aquelas duas, nunca as machucaria – Vin diz.

- Sinceramente, eu espero que vocês finalmente se resolvam. Sei que não é tão simples assim, mas eu sei os sentimentos da minha filha, e consigo observar os seus sentimentos. E serão esses sentimentos que irão juntar vocês novamente. Não só pela Michelle, mas pela minha neta que acabou de nascer eu realmente espero que vocês se resolvam.

- Já estou tentando resolver essa situação.

- Agora vá, antes que a Michelle acorde. Preciso tomar um café, cuide da minha filha. – Diz Carmen empurrando o Vin.

        Vin vai até o quarto e se depara com Michelle adormecida profundamente, o bercinho ao lado da cama dela se encontrava vazio, sinal de que Maylee ainda chegaria. Não passou muito tempo e a enfermeira chega com aquela coisinha pequena nos braços.

- Olá, o senhor é o pai? – Diz ela entrando e fechando a porta.

- Sim, sou eu. – Diz o Vin com os olhos fixos no bebê.

- Quando sua esposa acordar, você pode me chamar apertando o botão vermelho. – Diz a enfermeira colocando o bebê no berço. – Daí eu virei para ajudá-la a amamentar. Essa garotinha está faminta.

        Vin se aproxima do berço e permanece calado, com os olhos vidrados no bebê enrolado numa manta branca.

- Parabéns, Sr. Diesel.

- Por favor, não conte para ninguém sobre nada disso, muito menos da identidade do pai desta criança, ou você poderá pagar por erros éticos, caso quebre o sigilo do paciente.

- Nunca desobedeceria ao código de ética da minha profissão, senhor.

- Melhor assim, obrigada. – Diz o Vin sorrindo.

- Mas é que... – A enfermeira pensa antes de acabar a fala.

- O que? Você quer dinheiro? – Pergunta o Vin assustado.

- Não. – A enfermeira sorri divertidamente. – Eu quero um autografo de vocês depois.

- Oh sim, tudo bem, querida. Depois que ela acordar. – Vin responde sorrindo.

- Obrigada. – Diz a enfermeira e sai do quarto, deixando o Vin no seu mar de felicidade e amor.

      Vin então olha para a garotinha, que estava acordada movendo as perninhas lentamente.

O Segredo da Nossa UniãoOnde histórias criam vida. Descubra agora