Briga da em casamento.

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Hannah

Eu odeio esse cowboy. Grr que ódio.

Vocês devem estar perdidos. Vou explicar. Carl é a pessoa mais idiota que eu já conheci, eu juro que a hora que encontrar esse garoto sozinho, eu vou esquarteja-lo.

Eu tinha acabado de falar com Beth, minha nova amiga. Faz mais ou menos uns dois meses que estou morando aqui na prisão, então eu tinha acabado de falar com Beth, ela tinha me dito para ir tomar banho e que depois disso ela me ajudaria a arrumar meu cabelo.

Então eu peguei minha roupa e segui para o banheiro.

Vejo Carl logo a frente e reviro os olhos.

—Oi Hannah cara de banana.–Ele diz dando uma risada sarcástica.

—Oi Calcário. –Digo forçando um sorriso que deve ter saído mais como uma careta.

Contínuo meu caminho e nem presto atenção nos seus resmungos.

Entro no box e vou tirando minha roupa. Pego meu shampoo que pedi emprestado de Beth e despejo em minha cabeça fechando os olhos em seguida. Depois de ter lavado minha bucha, começo a me enxaguar. Pego a toalha e seco primeiramente meu corpo.

Enrolo meu cabelo na toalha e coloco minha roupa.

Saio do banheiro e sigo para o quarto de Beth.

—Pronto, pode começar.

Digo me sentando em sua cama e desenrolando a toalha de meus cabelos.

—Olha, Hannah. Se quisesse pintar seu cabelo, deveria ter colocado outra cor, azul não combina com você.

Quando ouço as palavras, pintar, cabelo e azul. Me viro automaticamente em sua direção.

—Oque?. –Pego meu cabelo e olho para as pontas, vejo o mesmo totalmente azul.—Ah eu vou matar esse cowboy nojento

—Que Cowboy? –Beth pergunta vindo atrás de mim. Que nesse momento estou me dirigindo a cela de Carl.

—O Carl, aquele miserável.

Ela tenta argumentar, mas estou cansada das intrigas de Carl. Dessa vez ele pegou pesado, não se toca no cabelo de uma garota sem o consentimento dela.

—Eu vou te matar, seu miserável. –Digo pulando em cima do mesmo e distribuindo vários tapas.

—Para Hannah. –Ele diz segurando meus pulsos.

—Seu idiota eu te odeio. –Digo tentando me soltar.

—Para, garota. –E na mesma hora me empurra.

—Porque você fez isso comigo? –Digo ainda sentada no chão.

—Fiz para você aprender a parar de ser mimada, e faria de novo. Porque eu não gosto de você. –Ele diz se levantando. —Eu deveria ter te matado naquele quarto, meu pai não saberia e eu não precisaria te aturar todos os dias. Você é chata, idiota, arrogante e medrosa. –Beth lhe interrompe.

—Para Carl. Isso não se faz. –Me levanto e chego perto o suficiente para que o mesmo me olhe apreensivo.

—Eu não sou medrosa, você que é medroso. –Lhe empurro e me afasto indo para minha cela, sendo seguida por Beth.

—Me empresta a tesoura? –Digo me sentando na minha cama. A mesma me olha interrogativa. —Eu quero cortar meu cabelo.

—Ah mas seu cabelo é lindo e não ficou tão ruim dessa.. Cor.

—Beth, eu não te perguntei nada. Só me empresta a tesoura. –Ela me olha indecisa e vai até sua gaveta pegando uma tesoura.

—Deixe que eu corto.

Não queria que Beth cortasse, mas não temos espelho e com certeza iria fazer um estrago no mesmo. Então apenas desço da cama e me sento no chão.

Olho meu novo corte pelo pequeno espelho que achei debaixo da cama e não ficou tão mal.

—Obrigada. –Lhe abraço e a mesma retribui.

—Amigas são para isso.

Sorrio e saio da cela, e sigo para a torre, ao longe vejo Daryl sentado quase dormindo. Sorrio com a cena e subo até lá.

—Hey, caçador. Pode ir dormir, eu fico aqui.

O mesmo leva um susto e fica me encarando.

—Que merda é essa? –Ele diz se levantando e olhando meu cabelo de perto.

—Carl colocou tinta no meu shampoo e Beth cortou meu cabelo, para não ficar tão ruim. –Ele da um sorrisinho e acente.

—Esse garoto gosta mesmo de você em.–Ele diz pegando sua besta.

—Ele me odeia, e eu odeio ele. –Digo bufando.

—Você sabe que briga da em casamento.

—Então você e a Beth vão casar. –Rebato e o mesmo me olha sério.

—Eu não sou para casar.

—Todos são, Senhor Dixon. –Grito vendo o mesmo andar para dentro da prisão.

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Aruna.

Depois que saímos da fazenda com o carro, seguimos levando a horda para o centro da cidade.

—Essa horda é muito grande. –Digo apreensiva.

—Sim e é por esse motivo que vamos leva-la para a cidade, não quero ter a surpresa de acordar no meio da noite e ver uma horda pronta para derrubar aquela casa velha, não suportaria perder você e Hannah.

Bufo e reviro os olhos.

—Ninguém aqui vai morrer, Julie. Aquela mulher pode ter feito muito mal a nós, mas ela ainda nos ensinou a sermos fortes e aguentar o tranco, não é como se eu fosse me jogar em uma horda e tentar matar todos.

—Eu sei. –Ela suspira e me olha.—Mas vocês são minha família, é normal ter preocupação.

Reviro os olhos novamente e olho para a janela, olhando as árvores passarem de vagar. Já está anoitecendo e por mais que eu adore irritar Hannah, e dizer que a odeio. Estou com medo de que algo aconteça.

Fecho os olhos e acabo dormindo.

Acordo com um barulho enorme e olho para os lados, vejo um zumbi bater na minha janela. Me assusto e viro rapidamente vendo Julie dormindo. Droga. Eles estão perto. Muito perto.

—Julie, acorda. –Lhe empurro com uma agressividade, pois sei que Julie tem o sono pesado.

—Oque foi? –Diz grogue, me seguro para não revirar os olhos.

Pego minha arma e o facão que estão no banco de trás, abro a porta e cravo o facão no crânio daquela criatura asquerosa.

Droga. Estamos fodidas. A primeira reação é procurar Julie com os olhos, a vejo logo em frente perdida com oque está havendo.

—Vamos para o prédio. –Grito e começo a correr sendo acompanhada pela mesma.

Abro a porta brutalmente e nem dou tempo para ver se a algum zumbi. Apenas espero Julie passar e fecho a porta.

—Vamos para o terraço. –Julie diz ligando uma lanterna.

O caminho até o terraço é fácil, poucos zumbis e muita sujeira. Assim que chegamos lá em cima, eu tranco a porta e corro até a ponta para olhar para baixo. A cena seguinte me assusta. Estamos completamente cercadas. Droga. droga. droga.

Coloco as mãos na cabeça e começo a andar em círculos.

—Estamos fodidas, Julie.

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