[ Kustard ] My Sansy - UT!Sans x UF!Sans

Capítulo 8

O tempo foi se passando, e nada de eu acordar daquele sonho ridículo, ou, eu que penso que estou em um sonho. Talvez eu realmente tenha vindo parar em um universo alternativo? Com versões alternativas de mim e das pessoas que eu conheço? Aquela coisa na árvore, era um portal, provavelmente... Mas... O que será que estava fazendo lá? Não tem lógica.. Não tem sentido que ela estivesse lá... A cada momento que vivo, mais eu vejo o quão bizarro é esse mundo. Ou.. O universo? Não faço a mínima idéia. Só sei que preciso voltar para casa se eu realmente estou em outro universo.

- Então... Err.. Se me permite, é claro, perguntar uma coisa sobre seu mundo.. Heheh. - Disse o eu de jaqueta azul. Eu lhe lancei um olhar do tipo " pergunte " . - Bom.. Heheh, no seu mundo.. Como é o humano? Ou, bem. Ao menos já caiu algum?

- Oh. O humano. Bem. Ele é só um pivete pacifista estúpido. Acha que me engana! Se fazendo de bonzinho e dando piedade a todos! Pfft! Eu não sou idiota! - Mas é verdade, mesmo! Aquele pivete.. Acha que pode mudar as regras deste mundo!? Neste mundo, É MATAR OU MORRER!

- ...Heh. Interessante, no entanto, acho que deveria dar uma chance pro pivete, vai que ele só queira ser bom, não é mesmo? - Olha só quem está falando. O maldito de jaqueta azul. Até parece que sabe o que eu vivo em meu mundo.

- Tch. Você é tão inocente quanto. Não tem noção do que é viver no meu mundo. Se vivesse em meu mundo, não abriria a boca para falar tamanha besteira. - Mas é a vida. Temos que conviver com gente burra o tempo todo. Não dá para matar. Ou... Será que dá? VOU MATAR ESSA PRAGA.

- Bem, é só uma opinião minha mesmo, não precisa levar tão a sério, heheh. Sabe como é, vai que seja como aquele ditado? Há males que vêm pra melhor? - Que?! Olhei para ele incrédulo

- Ahn?! Não, essa merda tá errada! É " Há males que vêm pra f*der com tudo mesmo " ! - Ele olhou para mim e começou a rir. Ele está debochando de mim?!

- Heheheh! - Segurei ele pela gola de seu suéter e me levantei, empurrei ele até prensá-lo contra a parede, ele olhou para mim surpreso e um pouco assustado. A essa altura eu já estava com o rosto vermelho de raiva. Suas órbitas ficaram totalmente escuras. - ...O que pensa que está fazendo?! Me larga! - Ele se debatia enquanto me dizia aquilo, eu apenas ignorei e continuei a segurá-lo firmemente pela gola do suéter.

- Heh. Quer me desafiar? Ri da minha cara de novo. Ri.

- Que?! Eu não ri de você!

- Há!!! Mentiroso! Você acabou de rir! Não venha se fazer de idiota!

- Agh.. Eu não estou mentindo.. Eu ri do ditado.. Ele é irônico! - Fiquei encarando ele por um tempo, na verdade, até por tempo demais, estávamos cara a cara, o que foi bem estranho até certo ponto. - E-Err... Você vai me soltar, ou...? - Continuei parado o observando, por algum motivo senti minha alma ficar mais forte, recebi uma energia estranha, estávamos um pouco próximos demais, conseguia sentir suas mãos gélidas tentando soltar minhas mãos do suéter dele. Perdi a força por alguns segundos e balancei a cabeça, saindo daquele estranho estado de " transe " .

- Ah. Claro. - Larguei ele, ele quase caiu no chão, nem tinha percebido que tinha levantado ele um pouco. Me afastei dele e voltei a sentar no sofá. Isso foi estranho.

Continua...