Capítulo 11

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A névoa havia tomado conta do navio, enquanto Malton descansava em sua cabine, Selene mapeava as estrelas, a menina não sabia o que essa névoa significava, afinal ela encarava tudo como uma ação da natureza.

Os piratas sabiam que névoa, não era um bom sinal e temiam, encaravam a sereia com seus olhos esbugalhados, se lembravam de quando a antiga amante do capitão voltava de suas missões, o navio ficava completamente coberto pela névoa e só podiam ver a mulher se ela deixasse.

A sereia estava olhando fixamente o horizonte, suas escamas estavam arrepiadas, quando estava em navios preferia que sua calda tomasse o ar fresco da noite, afinal eram elas que podiam identificar o perigo que estava por vir.

Ela sabia o que vinha agora, vira aquela névoa diversas vezes e sempre que ela passava, era necessária uma limpeza no mar, pois corpos sempre boiavam, o rastro de sangue era inevitável e agora todos que acreditavam que ela estava morta, teriam um grande encontro.

-Selene, se prepare, o que vem agora não vai lhe agradar.

Ela pulou na água e ficou observando, se Selene precisasse faria algo, mas essa briga não era dela, era apenas da menina e de Malton, sabia que o que vinha agora era poderoso, mas deixaria a jovem descobrir o que seu dom poderia fazer, sozinha.

A jovem segurou no cabo de sua espada e esperou, talvez fossem canhões, mas não eram, quando ela piscou o navio estava sendo invadido, a névoa havia desaparecido e em seu lugar estava Nádia.

Selene sentiu seu corpo tremer, os piratas estavam amarrados, ela correu e se escondeu atrás de alguns barris e esperou, sempre atenta a toda movimentação, nunca havia visto a irmã com aquelas roupas, o vestido era vulgar e as pernas ficavam a amostra por conta de uma longa fenda, a irmã sempre certinha, era o que Selene pensava antes de tudo acontecer.

Selene sentiu seu corpo tremer, os piratas estavam amarrados, ela correu e se escondeu atrás de alguns barris e esperou, sempre atenta a toda movimentação, nunca havia visto a irmã com aquelas roupas, o vestido era vulgar e as pernas ficavam a amo...

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Ela tampou sua boca quando viu Malton sendo arrastado de sua cabine, ele estava péssimo, a bebida não ajudava, apenas o debilitava, agora poderia ver o que ele escondia, toda a dor e arrependimento dele por ter machucado ela no passado.

-Meu querido, eu senti tanto a sua falta!

-Nádia?

-Pensou que havia me matado?!

Ele nada disse, seus olhos percorreram o navio, estava a procura de Selene, mas não havia sinal dela, o que o deixou aliviado.
A menina tentava entender o porquê dele não se soltar ou lutar contra ela, ele era forte e corajoso, a não ser que ainda amasse Nádia.

-Soube que invadiu a cidade de meu pai!

-Sabe como sou!

-No entanto minha irmã saiu intacta!

O PirataOnde histórias criam vida. Descubra agora