Cap. 04

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          Maria Clara e Bruna já estão na sala, sentadas em seus respectivos lugares. Sinto dúvida sobre onde sentar, mas decido ficar perto da Maria já que ontem passei praticamente o dia todo com Bruna. 

            Ela me dá um beijo na bochecha, confesso que esperava mais depois do que aconteceu conosco na hora da saída, porém, me contento com isso.

           A primeiro aula é de física, então durmo. Os cinquenta minutos se fazem suficiente para eu sonhar com ela.

           "Estamos na sala da minha casa, começamos a nos beijar. Ela começa a beijar me pescoço e a passar a mão no meu pênis. Abraço-a por trás e a levo para o meu quarto. Deito-a na cama e beijo seu pescoço. Ela tira a blusa e o sutiã. Continuo a descer, até chegar lá embaixo e tiro sua calça. Mordisco os seios dela levemente. Por fim, tiro a calcinha dela."

           O sinal toca. Acordo excitado. Meu Deus! Estou excitado e estou em sala, rodeado de gente. Como vou fazer? Será que alguém tá vendo? Espero que não.

           Fico sentado ali, quase imóvel, até o sinal pra o intervalo bater. Ele já voltou ao normal, então me levanto para sair com Felipe. Passo o intervalo tocando violão e cantando com ele. Bruna está aqui com Flávia e Eduarda. Sinto-me extremamente feliz.

           Maria Clara chega cantando ( ela tem uma "banda" ). Bruna e as meninas saem e vão ficar com Alice. Percebo que existe uma leve intriga entre elas.

           O sinal toca. Quando chego na sala Maria Clara começa a gritar.

                    - Por que você estava com aquelas vadias?

                   - Porque são minhas amigas.

                   - Não quero você com elas. Tudo piranha.

           Flávia entra na sala bem na hora com as meninas, e como boa barraqueira começa a gritar.

                   - Quem são as piranhas aqui, gata?

                   - Nin-Ninguém. É só a nova esposa do meu pai. - Diz Maria Clara gaguejando e ficando com o rosto bem avermelhado.

           É claro que as meninas percebem a mentira.

          Flávia segura o braço dela apertando-o e diz:

                   - Cuidado com o que você fala garota folgada. A próxima vez que eu pegar você falando da gente, tu tá ferrada.

          Maria Clara vira para mim e continua.

                   - Tá vendo o que você faz Gustavo?

               - Olha só, nós não temos nada um com o outro. Somos apenas amigos. Você não manda em mim.  - Falo, já com raiva.

           Sento no meu lugar. Viro para trás e dou um sorriso meio que de lado para Bruna. Observo-a a aula inteira, sei que ela não gosta.

                                                                   ***

           Sento no cantinho mágico. Não demora muito para ela aparecer. Ela chega para me dar um selinho, mas quando percebo o que ela pretende fazer viro o rosto. Ela começa a se desculpar.

                   - Gu, me desculpa. Faço qualquer coisa para que me desculpe. 

                  -  Ahan.

                  - Posso ir pra sua casa?

                  - Ué, bora.

           Pego minha mochila para saírmos. Não quero perder tempo.

           Chegando em casa jogo minha mochila no sofá. Maria Clara faz o mesmo e depois começa a me beijar. Eu beijo o pescoço dela. Logo ela arranca suas roupas. Que fogo! Os mamilos dela estão durinhos, ela parece estar com bastante tesão. Ela tira minha roupa. Passo a mão em seu clitóris. Parece estar a 45ºC. Fico ainda mais ereto. Ela pausa por um instante.

                   - O que foi? - Pergunto.

                   - Eu sou virgem!

           Deito- a na cama e começo com o sexo oral. Ela começa a gemer baixinho e arranhar levemente minhas costas. Começo a penetrá-la cuidadosamente. Movimento-me cada vez mais rápido. Os gemidos começam a ficar cada vez mais altos e os arranhões mais intensos.

           De repente alguém abre a porta.

                   - Ah meu Deus. Gustavo o que é isso?

                   - Pai?! Sexo.

                   - Vistam-se já.

           A vagina de Maria Clara pssou de 45ºC do Deserto do Saara para - 20ºC da Antártida.

           Ele sai do quarto e começamos a nos vestir.

                   - Eu não quero você trazendo essas vadiazinhas para minha casa. Aqui não é lugar de putaria, garoto. - Diz meu pai gritando. 

           Os olhos de Maria Clara se enchem de lágrimas, ela pega a mochila e sai correndo. Sinto-me culpado, mas não deveria, pois foi ela quem se ofereceu para vir pra cá.

           Saio correndo atrás dela.

                 - Ei...não fica assim. Olha, me desculpe. Eu queria que fosse tudo perfeito, e foi até que...

                    - Foi ótimo Gustavo. Você não tem culpa de nada, mas é melhor esquecer, foi um erro.

                   - Um erro delicioso.

                   - Não deixa de ser um erro. É melhor a gente esquecer disso tudo.

                   - Por que isso, se nós dois queríamos?

                   - Eu estou com o Humberto, tá? - Diz ela, quase gritando.

           Alice me veio a cabeça de imediato. A mesma dor toma conta de mim agora. Minhas mãos estão suando, meu rosto parece queimar. Sinto as lágrimas vindo, mas não vou deixá-las cair. Não sei mais se o que toma conta de mim é a raiva ou a tristeza.

           Dou de costas para ela e sigo o caminho de volta para casa.

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