O pedido de ajuda

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Já passam das dez horas quando subimos ao nosso quarto. Taylor está alegre por conta dos drinks a mais que ele tomou. Kate realmente conseguiu irrita-lo hoje, mas graças à diplomacia de Isaac, depois que ela foi embora com Zac à conversa tomou outro rumo e conseguimos nos divertir.

- Eu estou louca por um banho. – Falo assim que entramos no quarto.

- Eu também. – Taylor me puxa para seus braços e me beija.

- Então porque você não me acompanha? – Falo com a boca grudada na dele.

Taylor volta a me beijar com mais intensidade. Posso sentir o gosto do whisky a medida que sua língua invade a minha boca. Suas mãos passeiam pelo meu corpo fazendo acender aquela eletricidade louca que só ele desperta em mim. Eu o afasto e começo a tirar minha blusa devagar enquanto caminho na direção do banheiro, não preciso olhar para trás para saber que Taylor está me seguindo. Continuo a tirar cada peça de roupa devagar. Quando estou completamente nua, eu me viro e Taylor está parado na porta do banheiro. Seus olhos se movem rapidamente explorando cada parte do meu corpo.

- Porra Claire, você é muito gostosa. – Ele passa a língua nos lábios e diz.

Eu adoro quando ele assume esse lado pervertido, meu corpo se incendeia com suas palavras, mas eu apenas sorrio e mordo meu lábio inferior na intensão de provoca-lo ainda mais. Sua expressão é de um leão selvagem prestes a devorar sua presa. Eu adoro saber que também posso mexer assim com ele.

Entro em baixo do chuveiro e deixo a água quente e cair sobre o meu corpo enquanto assisto Taylor tirar a roupa. Puta merda! Ele não faz nenhum movimento sensual, mas é incrivelmente sexy a forma como ele tira cada peça de roupa. Meu corpo estremece quando ele tira a cueca. Seu pau está duro como uma rocha e se destaca em seu corpo e eu só consigo pensar que quero chupa-lo até que ele perca o controle.

Quando ele entra embaixo do chuveiro e seu corpo se aproxima do meu, sinto minha respiração ficar acelerada e um gemido baixo escapa da minha boca. Estou ardendo de desejo.

- Você já está com tesão não é? Aposto que já está molhadinha. – Ele fala com a boca próxima ao meu ouvido e sinto seus dedos escorregarem para dentro de mim. – Haa Claire, você já está prontinha pra mim...

Sua voz sai rouca e faz meus hormônios entrarem em colapso, eu adoro quando ele fala sacanagem no meu ouvido. Gemidos saem da minha garganta e encosto meu corpo contra o vidro gelado, minhas pernas tremem tanto que não faço ideia de como ainda estou em pé. De repente ele tira a mão do meio das minhas pernas e me vira para que eu fique de costas para ele. Suas mãos alisam as minhas costas e logo descem para a minha bunda e continuam até minhas coxas. Logo em seguida ele força com as mãos o meu quadril para que eu arqueie as costas empinando a bunda para trás. Então eu sinto seu pau entrando lentamente em mim, ele geme quando está completamente dentro, ele tira lentamente e entra de novo, primeiro num ritmo devagar, mas logo ele acelera e intensifica suas estocadas. Suas mãos seguram o meu quadril com força, posso sentir seus dedos contra a minha pele. A cada estocada meu corpo vibra de prazer, pequenos gritos escapam da minha boca e já não tenho mais controle do meu corpo, eu movimento involuntariamente meu quadril acompanhando o seu ritmo. Só consigo me concentrar no seu pau entrando e saindo de dentro de mim. E já consigo me conter, sem que eu perceba sou tomada pela explosão de desejo que se manifesta em espasmos no meu sexo.

Ainda tomada pela euforia do gozo eu me viro e seguro seu pênis, começo a massagear lentamente para cima e para baixo.

- Quero que você goze na minha boca. – Falo com ousadia.

- Como você quiser linda. – Sua voz sai rouca, quase falhando.

Eu me abaixo e fico de joelhos, seguro seu pênis com as duas mãos e massageio algumas vezes, beijo a cabeça e deixo minha língua escorregar por todo ele. Taylor geme e repito o movimento algumas vezes antes de abocanha-lo por completo. Ele segura a minha cabeça e seus dedos se enroscam nos meus cabelos. Continuo a chupa-lo com mais intensidade e deixo minha língua trabalhar, fazendo movimentos em círculos na cabeça. Taylor solta grunhidos e posso vê-lo perdendo o controle. Eu continuo o movimento e logo posso sentir um movimento de pulsação, Taylor solta um grito grave e posso sentir o gosto quente do seu sêmen na minha boca.

Estamos deitados na cama, nossos corpos estão aninhados, minha cabeça está recostada em seu peito e Taylor acaricia meus cabelos. Sinto-me feliz e relaxada, mas não consigo deixar de pensar no que Kate disse no bar.

- Taylor, você acha que eu deveria ir para Tulsa na semana que vem? – Pergunto.

- O que? – Ele parece surpreso por eu perguntar isso. – Claro que sim, você deve ir... Porque você está me perguntando isso?

- Eu estava pensando... Eu não sei se você já conversou com a sua família e se sim, eu não sei como eles reagiram a isso. E eu começo a lembrar da noite em que encontrei a Natalie... Estou muito insegura quanto à viagem para Tulsa semana que vem. – Eu me sento na cama para poder encara-lo.

- Você não tem com o que se preocupar, Natalie já sabe sobre nós dois e eu falei com o meu pai que quero me divorciar... E sobre nós.

- E como ele reagiu?

- Ele não aceitou muito bem, disse que eu deveria pensar melhor a respeito. Ele deixou claro que não aprova a minha decisão. – Seus olhos se entristecem quando ele fala.

- Por isso eu pensei que Talvez fosse melhor eu não ir... Não quero ser motivo de brigas entre você e sua família.

- Claire, eu preciso que você esteja lá comigo... Esses são os únicos mementos de paz que eu tenho, nas viagens quando estou com você. Meu pai e minha mãe não estão me dando trégua e Natalie parece se aproveitar disso para me infernizar ainda mais. – Eu se senta de frente para mim enquanto fala e posso ver o desespero em seus olhos enquanto ele fala.

- Meu Deus! Eu não fazia ideia de que as coisas estavam tão ruins. Porque você não me contou nada?

- Eu não queria te preocupar, sei que é só uma fase até que todos aceitem.

- Eu sinto muito Taylor, eu gostaria de fazer alguma coisa para ajudar.

- Você pode Claire... Vai para Tulsa na semana. – Eu sinto um aperto no peito por saber que ele está enfrentando isso tudo sozinho. Eu o envolvo num abraço apertado e digo:

- É claro que eu vou.


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