Capítulo 2: Azul

5.7K 561 88
                                    


Alec odiava Jonathan. Mas seu trabalho exigiu essa reunião, então Alec suspirou e embarcou no avião para a Indonésia. Alec Lightwood foi o CEO da Clave. Que foi uma empresa que vendeu a mais recente tecnologia em todo o mundo. Alec detinha vários edifícios em todo o mundo, o que o tornou muito rico. Não que ele gostasse de se gabar.

Alec pegou seu avião privado e passou por seus arquivos que ele iria mostrar a Jonathan. Ele teve um acordo comercial com Jonathan e, embora fosse um negócio fantástico, ele desejava que sua irmã Izzy ou o irmão Jace pudessem lidar. Ele conhecia Jonathan por ser um homem cruel, ele tratava pessoas que eram menos do que ele como uma merda.

Então, quando Alec chegou à casa de Jonathan, ele não ficou surpreso ao ver um jovem, que parecia ter vinte e poucos anos, colocando a mesa antes de fugir. Ele estava de costas para Alec, então Alec não conseguiu ver seu rosto, mas Alec sentiu que era um ômega. Um único nisso também. Seu perfume era ... diferente do que qualquer outro ômega que Alec já havia encontrado.

Alec voltou a concentrar-se no que Jonathan dizia, mas não podia deixar de cheirar aquele cheiro novamente.

- Então eu estava pensando, com o dinheiro que você está disposto a fornecer, vou construir um prédio para vender toda a tecnologia da Clave. -  Jonathan disse e Alec assentiu com a cabeça. Eles conversaram e comeram, até que Jonathan chamou o homem que havia posto a mesa.         - Puta! -  Jonathan gritou e Alec se encolheu. Ele sabia que Jonathan era cruel, mas chamar alguém de "cadela" como se fosse o nome deles? Isso foi horrível para testemunhar.

O ômega veio correndo, mantendo os olhos baixos enquanto conversava com Jonathan. Ele se aproximou de Alec, e Alec inalou seu cheiro e se forçou a não reagir, a fim de não assustar o pobre homem. Alec percebeu que o homem parecia olhar a garrafa de água com um olhar intenso. 

- Você quer um pouco? - perguntou Alec suavemente, e o homem olhou nos olhos dele, o rosto cheio de surpresa. - Aqui pegue meu copo. -  Alec ofereceu e sorriu para ele. Alec notou que o homem era lindo, seus olhos eram uma mistura de ouro e verde e quase parecia com gato. Eles mantiveram inocência, mas também medo dentro deles.

Alec viu o homem cedendo, mas logo se pegou e se afastou e em direção a Jonathan. Alec não podia deixar de sentir decepcionado e triste pelo homem. 

- Mais alguma coisa, senhor? -  O homem gemeu. Isso fez com que Alec sentisse uma proteção irresistível sobre o ômega, o que ficou surpreso. Ele nunca se sentiu atraído por nenhum outro ômega, como se estivesse com esse homem. 

- Não, cadela. Vou chamá-lo quando houver,agora saia. - Alec ouviu Jonathan grunhir e Alec não conseguiu se impedir de relembrar o nome novamente. - Maldito ômega imundo. - Jonathan rosnou e Alec zumbiu, fingindo concordar. - Ele é tão aborrecido. - Alec viu o homem se afastar, e uma ideia veio à mente de Alec. 

- Jonathan. E se eu lhe desse um negócio que você não poderia recusar? - Ele disse, e Jonathan sorriu.

- E o que seria isso? - Ele perguntou e Alec tentou tornar seu rosto neutro. 

- Bem ... Eu vi como ... treinou seu ômega e não posso deixar de querer ele. - Ele disse, e Jonathan estreitou os olhos para Alec. 

- E o que faz você pensar que vou te dar? - Perguntou Jonathan, bebendo a cerveja. Alec colocou um sorriso no rosto.

 - Bem ... você disse por si mesmo que ele é um maldito. - Alec respondeu. Ele encontrou os olhos com Jonathan e se recusou a desviar o olhar, recusou-se a mostrar sinais de fraqueza. Depois de alguns momentos, Jonathan bateu o copo sobre a mesa. 

Você é digno - ABO MALECOnde histórias criam vida. Descubra agora