Desde que o novo padre chegou para assumir a paróquia de Konoha, Sasuke, herdeiro mais novo de uma das famílias mais influentes cidade, tem se sentido estranhamente atraído pelo sacerdote. Inconscientemente começa a suprir um desejo intenso pelo loi...
Vocês lembram que a trama é atemporal, certo?! Só para revisar mesmo rsrs
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O suor porejava da testa de Naruto enquanto ele tentava inutilmente resistir a tentação que era ver aquele lindo homem acenar para si, retirando a roupa e se masturbando na sua frente enquanto gemia seu nome, clamando por sua presença.
Instintivamente lambeu os lábios secos pelas horas ininterruptas de exorcismo.
— Spiritus Dei ferebatur super aquas, et inspiravit in facien hominis spiraculus vitae... — repetia com a voz cada vez mais baixa, perdendo-se quase em murmúrios pela visão pecaminosa do Uchiha que o convidava com o olhar lascivo.
—Venha padre, tome para si o que deseja, eu sei que o quer tanto quanto ele. — convocou-o com a voz doce e arrastada e Naruto engoliu em seco com a lascívia daquela cena. Estava há horas tentando livrar-se daquele espírito imundo e o cansaço o tornava mais vulnerável.
—...Sit Michael dux meus, et Sabtabiel servus meus in luce et per lucem .... — fechou os olhos ao perceber as intenções do inimigo quando ele se levantou em sua direção.
—Não pode lutar para sempre, uma hora terá que ceder — disse rouco se aproximando antes que o padre o repelisse com mais água benta. Poderia simplesmente aceitar aquela verdade e desistir, no entanto havia uma família esperando por aquele milagre e ele não os deixaria provar daquele amargo veneno.
Ele lutaria até o fim para que nenhuma família padecesse como a dele .
— Exorciso igitur te, creatura aeris, per Pentagrammaton et in nomine Tetragrammaton, in quibus sunt voluntas firma et fides recta. Amen. Selah. Fiat." — Sasuke arqueou violentamente perante a última fala.
Sim, ele não desistiria mesmo que difícil e pesaroso, iria até o fim e nem o diabo e suas artimanhas o faria perder a compostura e concentração.
(...)
Pego de surpresa pela chuva intermitente e pesada, Sasuke foi obrigado a correr para dentro da primeira lanchonete que viu.
A sineta tocou assim que abriu a porta, anunciando sua chegada, e logo se viu em um ambiente aconchegante apesar do pouco espaço. A decoração era simplória, e de fato um pouco tediosa, porém o cheiro de café recém coado – sua bebida preferida- era convidativo o suficiente para que ele decidisse sentar e pedir uma xícara. Ao menos se manteria seco -ou quase- antes que o irmão ligasse para lhe cobrar presença na reunião de acionistas.
Haviam poucas pessoas espalhadas pelo lugar, sentadas próximas ao balcão e pelas mesas, conversando entre si ou entretidas com algo no celular. O burburinho gerado pelas falas, nem se comparava ao som que vinha do exterior, onde o barulho ininterrupto das gotas se chocando contra o solo, automóveis e guarda chuvas se sobrepunha ao ambiente. Uma antiga máquina jukebox, verdadeira relíquia considerada de grande apreço pelos colecionadores vintage, começou a tocar um dos clássicos de Beatles.
