Capítulo 2 - Olhos azuis

18 1 0
                                    

Na manhã seguinte, a mãe de Diana acorda-a. Já preparada para sair de casa.

- Adormeceste! - a sua mãe repreendi-a.

- Não me acordaste - a jovem vira os olhos e sorri.

- Bom, despacha-te, eu vou preparar o pequeno almoço. - Informa ao mesmo tempo que fecha a porta.

Diana senta-se na cama, metendo instantaneamente as mãos na cabeça.

Não, agora não.

Ela fecha os olhos com força e começa a pensar noutras coisas, completamente aleatórios, desde o dia do seu sétimo aniversário ao dia em que a Pikky se ofereceu para ser sua parceira.

Vais ser minha

Pikky entra no quarto o que faz com que Diana saia do transe e caia de costas na cama.

- Menina Diana, nada de preguiça, a sua mãe está à sua espera para tomar o pequeno almoço!

"Por quanto tempo fiquei em transe?" Diana se perguntou, nem à dois minutos a sua mãe estava no quarto.

- Menina Diana? Você sente-se bem?

- Sim, Pikky, podes dizer à minha mãe que já desço - Diana sorri-lhe.

- Está bem - sorri. - Menina Diana?

- Sim Pikky?

Pikky olha timidamente para Diana e depois para o chão e volta a olhar para Diana.

- Posso ir consigo ao Dogian-Ally?

- Claro que sim, Pikky.

A pequena elfe sorri e saí aos saltos do quarto, um hábito que tem quando alguém lhe diz sim.

Diana prepara-se, veste umas calças pretas e um pull-over branco com traços pretos calçando de seguida um par de sapatilhas.

Depois de ter feito a sua higiene, ela desce as escadas indo ter com a sua mãe há cozinha, onde deixou o pequeno almoço em cima da mesa.

- Diana, come o pequeno almoço rápido, temos de ir.

- Ainda são sete e meia da manhã - Diana afirma. - Nem sei porque me acordaste tão cedo.

- Quanto mais cedo melhor, há menos gente lá e podemos fazer as compras mais rápido.

Diana ouviu a mãe, mas sabia que, no fundo, ela só queria evitar as pessoas. Crianças conseguem ser ignorantes mas os adultos transpiram pura maldade.

Diana engole o sumo de laranja e pega num croissant.

- Podemos ir - diz Diana e a sua mãe assente, pegando no casaco e nas chaves. - O pai já foi trabalhar?

- Não, ainda está na cama, não o quis acordar - Caroline responde. - Hoje só vai de tarde.

- Ha bom.

O caminho até à paragem de autocarro foi feito em silêncio, a sua mãe comprou os bilhetes e dez minutos depois, elas estavam em Londres.

- Podíamos ter vindo de carro - diz Diana saindo do autocarro meia tonta.

- Íamos chegar mais tarde - afirma - ainda por cima conduzir em cidades não é nada agradável.

Diana assente, concordando.

O caminho até ao Diagon-Ally ficava a dez minutos, a pé, da paragem. A mãe da jovem caminhava rápido e Diana sabia que ela realmente não queria cruzar-se com as pessoas do mundo dos feiticeiros.

O som da sua vozOnde histórias criam vida. Descubra agora