Na manhã seguinte, a mãe de Diana acorda-a. Já preparada para sair de casa.
- Adormeceste! - a sua mãe repreendi-a.
- Não me acordaste - a jovem vira os olhos e sorri.
- Bom, despacha-te, eu vou preparar o pequeno almoço. - Informa ao mesmo tempo que fecha a porta.
Diana senta-se na cama, metendo instantaneamente as mãos na cabeça.
Não, agora não.
Ela fecha os olhos com força e começa a pensar noutras coisas, completamente aleatórios, desde o dia do seu sétimo aniversário ao dia em que a Pikky se ofereceu para ser sua parceira.
Vais ser minha
Pikky entra no quarto o que faz com que Diana saia do transe e caia de costas na cama.
- Menina Diana, nada de preguiça, a sua mãe está à sua espera para tomar o pequeno almoço!
"Por quanto tempo fiquei em transe?" Diana se perguntou, nem à dois minutos a sua mãe estava no quarto.
- Menina Diana? Você sente-se bem?
- Sim, Pikky, podes dizer à minha mãe que já desço - Diana sorri-lhe.
- Está bem - sorri. - Menina Diana?
- Sim Pikky?
Pikky olha timidamente para Diana e depois para o chão e volta a olhar para Diana.
- Posso ir consigo ao Dogian-Ally?
- Claro que sim, Pikky.
A pequena elfe sorri e saí aos saltos do quarto, um hábito que tem quando alguém lhe diz sim.
Diana prepara-se, veste umas calças pretas e um pull-over branco com traços pretos calçando de seguida um par de sapatilhas.
Depois de ter feito a sua higiene, ela desce as escadas indo ter com a sua mãe há cozinha, onde deixou o pequeno almoço em cima da mesa.
- Diana, come o pequeno almoço rápido, temos de ir.
- Ainda são sete e meia da manhã - Diana afirma. - Nem sei porque me acordaste tão cedo.
- Quanto mais cedo melhor, há menos gente lá e podemos fazer as compras mais rápido.
Diana ouviu a mãe, mas sabia que, no fundo, ela só queria evitar as pessoas. Crianças conseguem ser ignorantes mas os adultos transpiram pura maldade.
Diana engole o sumo de laranja e pega num croissant.
- Podemos ir - diz Diana e a sua mãe assente, pegando no casaco e nas chaves. - O pai já foi trabalhar?
- Não, ainda está na cama, não o quis acordar - Caroline responde. - Hoje só vai de tarde.
- Ha bom.
O caminho até à paragem de autocarro foi feito em silêncio, a sua mãe comprou os bilhetes e dez minutos depois, elas estavam em Londres.
- Podíamos ter vindo de carro - diz Diana saindo do autocarro meia tonta.
- Íamos chegar mais tarde - afirma - ainda por cima conduzir em cidades não é nada agradável.
Diana assente, concordando.
O caminho até ao Diagon-Ally ficava a dez minutos, a pé, da paragem. A mãe da jovem caminhava rápido e Diana sabia que ela realmente não queria cruzar-se com as pessoas do mundo dos feiticeiros.
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O som da sua voz
Подростковая литератураAos 11 anos, Diana Montemor começa a sua aventura na escola dos feiticeiros, Hogwarts. Apesar de ser uma jovem feiticeira, com poucos conhecimentos em magia, ela tem uma grande força dentro de si, mas também guarda um segredo desde os seus oito ano...