Capítulo 10 - O espelho dos invisiveis

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A noite tinha chegado rápido. Diana sentia um nó na barriga, não queria fazer isto, mas já tinha dado a sua palavra aos seus amigos.

Ela veste uma roupa preta e sai do quarto quando sente que todos estão a dormir. Passa pela porta dos dormitórios e encontra-se na sala de convívio de Slytherin.

- Diana! - Duas vozes chamam-na. A jovem olha para os lados e vê Alex e Max num canto.

- Estávamos à tua espera - Max sussurra caminhando na sua direção, com Alex atrás.

- Fiquei à espera que todas adormecessem. - Explica. - Vamos?

- Sim.

Max ia na frente, Alex e Diana seguiam-no. Os três tinham combinado em se encontrar com as outras no jardim, no sítio deles.

Ao chegar, os três percebem que as duas raparigas ainda não tinham aparecido.

- Estão atrasadas - Max diz, impaciente.

- Calma, devem estar a chegar. - Alex acalma o seu primo. - Vês, já estão aqui.

As duas raparigas aproximam-se dos outros.

- Chegaram tarde - Max diz.

- Nem por isso - Sophie contraria.

Ao contrário do que Diana pensava, Max não respondeu.

- Diana, faz o feitiço de localização - pede.

A jovem levanta a varinha e pega na chave citando o feitiço de localização.

A chave levanta-se da sua mão e começa a voar, traçando o caminho até à porta onde pertence. Os cinco seguem-na.

- Pergunto-me o que terá de tão interessante assim dentro daquele quarto. - Emma comenta.

- Coisas mágicas - Max sorri, brincando com a amiga. - Se são objetos confiscados, com certeza que são coisas interessantes.

A chave continua a voar pelos corredores da escola, subindo até ao segundo andar e continuando pela direita.

- Nunca tinha passado por aqui - Sophie comenta.

- Suponho que nenhum aluno ciente ponha os pés aqui - Alex comenta.

A chave para em frente a uma porta, no fundo do corredor.

Diana pega na chave, que já não continha nenhum encanto.

Os três encaram a porta por um momento.

- É uma porta igual às outras - Max comenta decepcionado.

- Obviamente - Diana diz. - Se fosse uma porta diferente das outras ia despertar curiosidade nos alunos ou mesmo nos professores.

- Ela tem razão - Emma diz.

- Bom, entremos - A morena encaixa a chave na fechadura, fazendo a porta abrir. - Isto foi muito fácil. - Olha desconfiada para a porta já aberta.

- Talvez exista só uma chave - Max comenta - Por isso é que não tem muita proteção.

- Esperemos - Diana diz.

Todos entraram, um seguido ao outro, na sala.

- Lumos - Sophie e Max iluminam o espaço.

Era um sala estranha. Quase como infinita, não, era uma sala infinita.

- Curioso - Alex diz. - Esta sala está sob um feitiço.

- Vários - Diana diz. - Eu acho que eles criaram esta sala logo de seguida ao destruimento da sala precisa.

- É possível - Max diz.

O som da sua vozOnde histórias criam vida. Descubra agora