Sinners

128 19 1
                                    

Uma manhã muito fria para meus pensamentos.

Todos ardendo como se fossem brasas,

Cheios de luxúria e desejo.

Meus devaneios ocultos, encontrados somente em meio as criaturas sombrias impregnadas na minha alma.

Intenções que se passam despercebidas aos olhos humanos da realidade exterior.

Formando uma máscara quase angelical,

Que encobre fantasias sujas e recordações doentias.

Uma face,

Sorri e se mostra pacificadora.

Luminosa, pura

Agradável.

Tão inocente e virginal.

Gerando o oposto da segunda,

A grande fera consumidora.

Incontrolável manipuladora.

Que geme e uiva toda a noite,

Acordando ferida e moribunda,

Cada amanhecer.

Ela é uma criatura sedenta,

Pelo o que consideram um pecado.

A perdição da carne e do sangue,

Corrompida, ela se alimenta.,

Sem arrependimentos de tudo que lhe fora arrancado.

Demônio igneo.

Com suas asas a exibir.

Desliza pelo corpo,

Clamando por teu néctar,

Sedenta, úmida

Queima pelo prazer que te fará consumir.

Insana.

Deseja tua voz suplicando seu nome

Em meio da respiração ofegante dos corpos,

O barulho lascivo e contínuo

Provocante.

Louca, que jamais ficará cansada em assistir,

Sua máscara de sanidade esvair.

Ambos demônios terão de se encontrar

Só assim, satisfeita ela irá estar.






















LYKÁNTHROPOSOnde histórias criam vida. Descubra agora