Como estamos agora?

156 24 8
                                    


Ela acordou já com um sorriso no rosto e se esticou na cama, então percebeu que estava sozinha, se sentou na cama se cobrindo com o lençol, ele não estava mais ali a deixando totalmente culpada pelo o que havia acontecido na noite anterior. Lucy se levantou e fora até o banheiro fazer sua higiene matinal, depois se trocou colocando uma calça jeans e uma blusa colada branca de alcinhas. Saiu do quarto e foi até a mesa vendo ali um belo café da manhã.

-Ah, bom dia senhorita – disse Gerard – O senhor disse que era parar capricharmos no seu café e que ele lamenta muito não estar aqui, teve um compromisso...

-Quando ele não está tendo? – ela disse dando um sorriso de canto e se sentou à mesa vendo todas aquelas delicias.

-Senhorita, deve dizer que percebi que o senhor dormiu no seu quarto essa noite – ele disse fazendo Lucy o olhar – Eu devo me preocupar?

-Não – ela disse dando um sorriso largo – Acho que nos entendemos...

-Oh, mas isso é muito bom! – disse o mordomo – Ele pareceu mais feliz hoje mesmo...

-Então tudo bem – ela disse sorrindo e tomando seu chá, agora ela não estava tão mais arrependida pela noite anterior. Depois do café a loira fora caminhar no Central Park, o ar estava leve, parecia que o mundo estava mais colorido.

-Lucy! – escutou alguém lhe chamar e viu Ian e sorriu.

-Olá – ela disse e ele a abraçou.

-Fazia tempo que não te via – ele disse – Fiquei preocupado...

-Não precisava – ela disse sorrindo doce – Então, ainda aqui...

-Tive uns imprevistos e tive que ficar – ele disse sorrindo – Que tal uma caminhada juntos?

-Não vai matar ninguém – ela disse sorrindo e logo começaram a caminhar e a conversar, foram horas assim se sentarem num banco, e Ian suspirou.

-Você... Você e o Natsu Dragneel? – perguntou fazendo Lucy o olhar corada.

-Somos amigos – ela disse sem jeito.

-O jeito que ele te beijou outro dia não era bem um beijo de amigo – ele disse rindo – Eu o conheço sabe, já fizemos negócios juntos, saímos juntos com um pessoal algumas vezes e...

-Ele não presta, eu sei – ela disse suspirando – Mas ele está me ajudando muito ultimamente...

-Posso perguntar uma coisa bem intima? – perguntou Ian e Lucy apernas assentiu – Você por acaso não é... É... Garota de programa é?...

-Deus me livre! Não! – ela disse – Jamais!

-Desculpa, desculpa – disse Ian – Mas o que você é dele afinal?

-Amiga – disse Lucy – Bom, já é quase hora do almoço, tenho que ir...

-Posso te acompanhar? – perguntou o ruivo e ela assentiu. Voltaram ao hotel e Lucy, sem a companhia dele, pegou o elevador e fora de volta a suíte. Chegando lá, abriu a porta e logo avistou Gerard a esperando com um sorriso no rosto, almoçou na companhia do mordomo e logo depois começou a jogar xadrez com o mesmo, estavam bastante entretidos naquilo.

-Boa jogada senhorita – disse Gerard pensativo – Mas seria uma pena se... – fez um movimento que deu cheque em Lucy.

-Assim não vale! - disse a loira rindo, então escutaram a porta se abrir a olharam em direção a ela, Natsu havia acabado de chegar e para variar o cansaço estava estampado em seu rosto. Ele andou lentamente até onde Lucy e o mordomo estavam e disse:

-Gerard, pode nos dar licença – disse se sentando no sofá em frente a eles.

-Certamente senhor – disse o mordomo se levantando da cadeira – Ainda não acabamos senhorita...

-Claro que não, eu quero revanche – ela disse sorrindo e logo virou o olhar para Natsu que a olhava sério. Quando o mordomo saiu da sala a loira suspirou e se levantou da cadeira que estava e se sentou num sofá perto do de Natsu.

-Temos que conversar sério – ele disse ela assentiu – O que foi aquilo afinal? Melhor, por que aquilo?

-Por que eu quis – ela disse olhando para o chão – Eu precisava...

-Então foi só uma necessidade e nada mais? – ele disse e ela ficou em silencio olhando para o chão – Lucy, eu preciso saber...

-Eu sinto sua falta – ela disse o deixando sem palavras – Eu sei que é errado Natsu, eu sei... Talvez eu seja louca por sentir falta do homem que me mantinha presa, fazia as torturas psicológicas que eu nunca imaginei... Mas eu sinto...

-Tem certeza? – ele disse sério e ela o olhou – Ou você só estava com abstinência de sexo?

-Chama aquilo que fazia comigo de sexo? – ela disse e ele ficou confuso – Natsu aquilo era tão ruim que nem de sexo pode ser chamado...

-Então o que foi aquilo ontem? – ele disse e ela respirou fundo.

-Eu quis fazer amor com você – ela disse o deixando surpreso – Eu quis sentir algo que nunca senti antes, algo que estava preso aqui... – colocou a mão sobre o peito e apertou o tecido da blusa.

-Lucy aquilo foi sexo – ele disse a fazendo fechar os olhos e suspirar.

-Vai me dizer que não sente nada? – ela disse o deixando novamente sem palavras – Quando você estava bêbado disse que sentia minha falta, chorou por mim...

-Eu estava bêbado – ele disse fazendo Lucy se enfezar e se levantar.

-Por que não deixa ninguém passar por essa maldita barreira que criou em volta de você?! – ela disse com os olhos cheio de lágrimas e voz de choro – Por que tanto medo de amar alguém assim?!

-PRA QUE AMAR VOCÊ?! – ele disse se levantando – PRA VOCÊ ME DEIXAR COMO TODO MUNDO JÁ FEZ?!

-ELES NÃO TIVERAM ESCOLHA NATSU! – ela disse o puxando pela roupa – A culpa não é deles se eles morreram... Se ela morreu... Eu não sou ela, eu sei que não... Talvez ela seja a única mulher que você realmente tenha amado e perde-la foi demais...

-Foi – ele disse a olhando nos olhos – Mas que droga... – segurou o rosto de Lucy com uma mão a fazendo tremer e fechar os olhos.

-Desculpa por ontem... Mas eu só segui a droga do meu coração – ela disse tirando a mão dele de seu rosto e o empurrou saindo dali. Foi para o quarto e logo depois para o banheiro, encheu a banheira com água quente e adentrou dela, abraçou as pernas e começou a chorar mais ainda, como doía amar alguém que tinha medo desse sentimento tão bonito. Já Natsu, ele estava sentado com as mãos no rosto, mas logo se levantou e foi ao quarto de Lucy, a encontrou de toalha procurando uma roupa para se vestir. Andou lentamente até ela e colocou as mãos em seus braços a fazendo fechar os olhos. O rosado a deu um beijo no ombro e depois no pescoço, a virou para si e levou as mãos ao seu rosto.

-Tem certeza do que quer? – perguntou a fazendo dar um pequeno sorriso – Certeza absoluta?

-Se me prometer que vai mudar, sim... Eu tenho certeza – ela disse levando as mãos ao peito dele – Dá uma chance pra você Natsu... Se dá uma chance...

-Eu vou tentar – ele disse a dando um selinho em seguida – Prometo que nunca mais machuco você... De maneira alguma...

-Ainda bem – ela disse sorrindo e o beijando em seguida. Natsu então a pegou em seu colo fazendo com que desse risada e a colocou na cama, a deu um beijo apaixonado e logo tirou a toalha da mesma. Ele sabia que não seria fácil deixar a barreira de seu coração sumir assim, mas sentia que Lucy poderia quebra-la de qualquer maneira. 

Carcereiro.Where stories live. Discover now