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Como sempre, Dipper saiu de casa sem dinheiro nos bolsos. Hoje em específico o fez porque queria testar sua sorte.
Mentalizou dinheiro perto da entrada da padaria, que ficava a um quarteirão de distância. Num dia comum, sua sorte faria com que tivesse dinheiro em algum lugar próximo de onde ele pensou. Ele queria ver se hoje algo sairia do padrão.
Andou, virou uma esquina, e nada do dinheiro. Naquela rua estava a padaria, e ele se aproximava mais e mais. Uma sensação de angústia lhe tomou, e sentiu o estômago revirar. Deus, como odiava essa gastura!
Entrou hesitante na padaria sem dinheiro algum, sentindo-se um intruso. Uma espinha num rosto de modelo. Um penetra no casamento da ex-mulher.Nunca antes havia se sentido tão inseguro assim. Claro que ninguém naquele lugar podia captar sua paranóia, mas para ele todos o encaravam com os olhos carregados de julgamento.
Foi rapidamente para os fundos na padaria, olhando para o chão enquanto andava. Dispôs-se num assento macio e só então percebeu que havia dinheiro ali. Provavelmente alguém havia deixado cair enquanto comia, e saiu sem notar a quantia que faltava.
Suspirou de alívio. Havia sido uma experiência sufocante, mas felizmente ele havia conseguido o dinheiro.
O garçom, Tomás, aproximou-se da mesa, e atendeu-o cordialmente. Já era conhecido de Dipper, pois era sempre ele ou Cassie que o atendia.- O que o senhor vai querer hoje, Mason? - Requeriu Tomás, notando quão avoado estava o cliente.
O garoto olhou para ele de repente e fez uma cara de aborrecido. - Tom, sabe que eu não gosto quando me chamam assim.
Tomás riu, e Dipper acabou rindo também. Fez seu pedido e então o garçom o deixou sozinho.
Sem nada para fazer, resolveu contar o dinheiro. Assustou-se quando terminou de contar. Havia menos que vinte reais! Não seria o suficiente para pagar o que havia pedido.Momentos depois, Tomás chegou com a comida, a qual Dipper comeu agoniado. Tinha a sensação de que estava furtando de alguém, e isso acabou por lhe tirar o apetite.
Na hora de pagar, suou frio. Levantou-se devagar e fez o máximo possível para demorar chegar ao caixa. Temia passar um vexame no meio de tanta gente conhecida.
Surpreso, viu que no caixa estava Bill, o garoto das pizzas. Sentiu-se pior ainda por não ter o dinheiro na quantia certa.
Bill também pareceu se assustar ao vê-lo. Dipper o entregou a ficha de sua mesa e o atendente calculou a conta.- Deu 18 reais, senhor. Cartão? - Parecia inseguro a julgar pelo tom de voz.
- Não... dinheiro. Er, então cara, eu meio que não sabia que ia passar, só trouxe uns 16 reais. - Quem visse não imaginaria o nervo que ele estava por dentro.
- Humf, ah quer saber, pode ser, eu cubro o que faltar. - Bill tremia ao aceitar o dinheiro.
Dipper ruborizou. - O-Obrigado... - Também não estava acostumado a agradecer pelas coisas. Ao que parece sua sorte o estava fazendo passar por várias novas experiências.
Notou que Bill evitava contato visual com ele, e lembrou-se da cena de dias atrás, onde o mesmo havia fugido de seu beijo. Concluiu que o outro era deveras tímido e inocente para suas investidas invasivas. Queria vê-lo mais vezes, por isso decidiu adquirir uma postura mais sutil.
- Hey, você quer sair comigo um dia desses?
- Ahn, eu? - Olhou para os lados. - Não sei não...
- Vamos lá, vai ser bacana. Prometo não beijar você! - E riu, acanhado de certa forma. - Isto é, se não quiser - E deu uma piscadela.
Bill permitiu-se um risada. - Está bem, mas na semana eu trabalho. Esse sábado?
- Claro! - Dipper assentiu, ansioso. - Qual o seu número?
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Dipper tinha muita segurança de si mesmo, mas falar com Bill o fez tremer. Saiu da padaria ansioso e elétrico, e decidiu que precisava descarregar as energias.
Chegando no serviço, viu a patroa que o esperava e viu nela a oportunidade.
Nem 10 minutos haviam se passado, e ele já estava se atracando a ela em seu escritório.Beijava seus lábios, orelha e pescoço imaginando estar se deleitando com a pele do loiro ao invés da dela. Só de pensar naquele garoto já se enchia de tesão.
Parte de si temia o outro, afinal nunca havia visto o amor e a paixão com bons olhos, mas a outra parte insistia em fazê-lo tentar se aproximar de Bill. Era como um ímã, sempre repelindo e atraindo, sem nunca se decidir.Naquele dia, Dipper ficou ainda com mais 2 pessoas. Bastava lembrar de Bill que já se enchia de excitação, e tinha que se aliviar.
Parecia que Bill havia posto nele um bicho, sempre insatisfeito, querendo mais. Dipper Pines não via a hora de ter o loiro em seus braços. Deleitar-se em seus prazeres. Desejava-o.
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Oi, leitores vorazes! Desculpem-me o atraso em postar, tinha me esquecido completamente!
Mas mudando de assunto, me digam: o que estão achando da história até aqui?
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Sorte a Nossa ✯ Billdip
FanficMason Dipper Pines, ou Dipper, como ele prefere que o chamem, pensa que sua sorte mágica só existe para balancear a droga da vida que tem. Com uma mãe negligente, Dipper perdeu o pai quando ainda era muito jovem, e se viu responsável por cuidar de s...