Sinais

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Sexta-feira aula de processos gerenciais ,a data para inicio na lanchonete estava marcada para segunda-feira dia 15 Agosto ótimo dia para se iniciar novos projetos e eu não tenho a menor ideia o que me espera ,enquanto isso  olho para meus colegas de classe e me pergunto, o  que eu fiz pra merecer isso?
Jake é o skatista da sala adora contar histórias sejam elas verdadeiras ou não o conheci num domingo na igreja que meus pais frequentam ele assim como eu estava lá por livre espontânea pressão, era final de culto eu de saída acabei tropeçando no skate dele, só lembro da queda depois já acordei em casa com meus pais preocupados e com um galo na cabeça. Meus pais  disseram que Jake ficou tão apavorado que cogitou se entregar na policia pensando que eu havia morrido.
No dia seguinte ele foi me visitar se desculpou e não levou o skate acho que foi o único dia que ele não estava carregando um, e foi assim que nos tornamos amigos foi  a junção perfeita entre desastrada e esquecido. Atrás do Jake está a galera bombástica da universidade aprontam como se não houvesse o amanhã loucuras que até Deus duvida, do outro lado a galera da Kimberlyna é esse nome tão tosco quanto a pessoa, aquele lado existem pessoas que desconhecem limites em todos os sentidos. A chefia do bando já ficou com inúmeros garotos e isso pra ela se torna um ranking de honra que precisa de atualizações diárias.
  Enfim estou cercada e ao mesmo tempo sozinha eles estão com outro olhar de futuro de vida, minha mãe fala que preciso fazer as pazes com Jesus mas sei lá acho que não tem essa, eu sou jovem pra isso e um dia quem sabe penso a respeito.
  Final de semana começou e já marquei de visitar a fazenda da minha amiga Tessi, ela mora em um lugar espetacular sempre quis morar num lugar parecido em contato com a natureza, aquele ar puro que vida boa, separei minha máquina fotográfica para registrar tudo que tenho direito principalmente o campo de flores, lá são plantadas uma vasta variedade de plantas uma mais linda que a outra.








O ônibus estava quase vazio e balançava muito e ao horizonte só conseguíamos enxergar a vasta plantação das propriedades, uma delas havia um casal aparentemente feliz, havia algo entre eles que eu desejava ter, pareciam tão íntimos e tão um do outro. Eu me fazia de durona a maior parte do tempo fingia  não me importar por estar sozinha e que não sentia falta, isso se tornou um escudo contra os comentários maldosos que vinham sobre mim porque lá no fundo eu sempre quis viver um verdadeiro amor aquele leve e feliz onde a felicidade é diária e caso chova a gente faça uma dança na chuva, talvez isso nunca vá acontecer...
-Ei menina chegamos ao final não vai descer. Fui obrigada a voltar a realidade quando delicadamente o motorista me expulsou do ônibus por chegar no meu local.
-Obrigada seu motorista, tenha um bom dia.
Era apenas 07:00 da manhã eu não costumava acordar esse horário mas até que estava disposta, desci do ônibus peguei minha mochila quando ouço uma voz.
-Menina você acredita em sonhos? Rapidamente me virei e avistei um Senhor aparentava ter seus 70 anos. Então respondi:
-Não sei mais se devo acreditar, talvez eles me iludam com algo que nunca irá acontecer. Ao responder percebi o quão sincera fui ao falar dessa maneira.
-Menina sonhos foram feitos para serem realizados, Deus não permitiria que nascer um sonho em você sem que pudesse acontecer, converse com Ele e saberá o que Ele tem pra você. Eu já não acreditava em mais nada foram tantas promessas, tantos sonhos frustrados que eu comecei arquivar alguns projetos.
Sai e não disse mais nada, havia uma armadura em volta da minha vida as decepções criaram uma outra Anne

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