4 Sarah

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Hoje foi um longo dia, a lanchonete ficou cheia do meço ao fim do dia, apenas no final da tarde que eu consegui descansar um pouco.

Assim que termino meu expediente pego minhas coisas e saio para pegar o metro e ir logo para casa, assim que viro a esquina para pegar a via principal alguém me puxa pelo braço, antes que eu pudesse me dar conta eu viro um tapa na cara do desconhecido que me solta e solta um grito de dor.

Tinha mais uma pessoa junto que ri histericamente e quando me olha da um passo pra trás mas continua rindo.

_Que porra, você é uma mulher mas tem a força de um homem. Que isso!_ eu olho para o cara e me surpreendo ao perceber que era o mesmo homem que tinha saído a pouco tempo da lanchonete.

_Quem são vocês e o que querem ?_ eu digo me perguntando o porque eu estou parada aqui sendo que eu podia muito bem estar já no metro.

_Bom meu nome é Leonard e o cara que você bateu é meu amigo David. Peço desculpa pelo nosso comportamento mas queríamos conversar com você._ diz o cara moreno que estava na lanchonete .

_Olha eu até que gostaria de ajudar mas eu estou muito afim de ir pra casa, então com licença_ eu me viro  para ir embora mas o tal Leonard segura meu braço.

_Por favor, só nos de cinco minutos_ ele pede e eu cedo nem sabendo porque.

_Cinco minutos _ digo seguindo para outro lado da rua e me sentando em um dos bancos de uma pequena praça.

Eles me seguem e se sentam na minha frente e eu espero o que eles tem a dizer já ficando sem paciência.

_Bom nós vimos e ouvimos você cantando Adele na mesa do lado da nossa.

_E?_ pergunto curiosa mas já imaginando como essa conversa vai acabar.

_Gostaríamos de chamar você para fazer parte do nosso grupo. O que acha?_ pergunta fala o loiro.

_Olha eu agradeço e tal mas não, obrigada_ me levanto e começo a andar indo em direção a estação.

_Espera_ diz Leonard andando atrás de mim junto com o amigo_ vamos conversar, ainda não deu cinco minutos.

_Já desse tudo que tinha que falar então sim, acabamos_  eu falo de costa pra eles.

Nenhum dos dois dizem mais nada e também não escuto seus passos atrás de mim então sigo para a estação e vou para a casa.

Deitada na cama fico repassando a conversa estranha que eu tive com eles. Certo que eu não deveria ficar dando atenção pra estranhos mas a conversa deles chamou minha atenção. Eles queriam que eu fizesse parte do grupos de musicas deles, eles me escolheram sendo que podem escolher quem quiser. Aff quem estou querendo enganar. Quem em santa consciência aceitaria uma proposta de dois estranhos?



Na manhã seguinte quando estou no trabalho sou surpreendida pela voz da Anna no pé do meu ouvido.

_No que a madame está pensado?

_Se eu mataria alguém por 1 milhão de dólares_ dito tentando soar a mais natural possível.

_Eu com certeza mataria_ ela admite dando de ombro.

_Acho que eu também_ digo e saindo de perto dela pra atender um casal que acabou de chegar.

_Sim? Em que posso ajudar?_ pergunto tentando soar o mais amigável possível.

_Eu queria um café bem forte e sem açúcar_ diz a moça me olhando de baixo a cima.

_E  o senhor?_ pergunto para o moreno lindo que estava acompanhando a moça.

Never Give UpOnde histórias criam vida. Descubra agora