Rose Hathaway uma adolescente que encontrou na patinação um refúgio depois que teve que sair dos Estados Unidos para morar na Rússia.
Aos 16 anos tem seu primeiro teste pra fazer parte de uma grande equipe de patinação no gelo onde terá que enfretar...
E finalmente chegamos ao final da nossa Estória. Queremos aqui agradecer a vocês por essa Vitória. Tivemos oportunidade de escolher nossos queridos leitores e leitoras onde hoje podemos chamar de amigos a partir de agora. Essa história ajudou muito mais do que esperávamos. Exemplos, uma das responsáveis pela criação de cada capítulo teve problemas pessoais e desta forma se focou nesse projeto para não se perder. Outro membro do grupo que passou também por problemas e dentre estes a perda de um filho no terceiro mês de gravidez. Tivemos leitores que se identificaram com a história e hoje sofre de ansiedade para o próximo capítulo. A vocês queremos dizer o nosso MUITO OBRIGADA. Fiquemos com esse belo final. Vamos de Boa Leitura!
#Rose#
O tempo passou como uma câmera lenta, eu não sei por quanto tempo eu fiquei ali olhando meu pai inconsciente, escutei Alberta que dava ordens ao fundo me tirando do meu transe.
- Mãe, o que aconteceu? Como isso aconteceu? Segurei o corpo do meu pai mais próximo ao meu corpo apertando-o.
-Eu estava lutando com Tatiana, e estava quase a imobilizando, quando ela puxou uma arma, não sei de onde. Ela deu o primeiro tiro que pegou em minha perna me deixando incapacitada, e quando ia dar o outro para me matar, Abe entrou na frente, foi tudo muito rápido.
Ela disse em um só fôlego, eu apenas pressionava o ferimento do meu pai na fraca tentativa de conter a hemorragia. Eu senti mãos fortes segurando meus ombros, não precisava me virar para saber de quem se tratava, era meu russo de dois metros de altura, no desespero nem me dei conta que eu o havia deixado para trás lutando com Baruc.
- Precisamos de uma ambulância agora ou ele vai morrer. Disse gritando e não contive mais as lágrimas que teimavam em querer cair.
- Já esta chegando Roza, Mark esta responsável por isso, ele me deu isso para irmos fazendo os primeiros socorros. Ele me entrega uma pequena maleta.
-Certo, acredito que ainda consigo me lembrar do que fazer.
Desde os meus dez anos recebo treinamento de luta, auto defesa, sobrevivência em situações extremas, sendo uma delas primeiros socorros e cuidados médicos básicos.
Eu e Dimitri começamos a agir rápido, eu fiz um acesso intravenoso e colocamos um soro. Logo uma equipe da ambulância apareceu e assumiram, apenas fiquei no aconchego dos braços do camarada enquanto meus pais recebiam atendimento.
Ao que parece minha mãe teve uma lesão muscular devido a bala ter atravessado sua coxa esquerda, mas nada que a colocasse em perigo de morte, mas meu pai, esse sim não estava nada bem, sinais vitais baixos e letárgicos e assim que ele estava estável e pronto, foi colocado na ambulância e levado ao hospital.
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