Tomou um banho rápido e quase frio, pois estava muito calor, colocou uma rasteirinha preta com detalhes brancos e um vestido meio solto vermelho com duas faixas brancas na barra, soltou o cabelo e com a mão mesmo repartiu para o lado. Desceu as escadas para esperar Marcus.
— Onde a senhorita pensa que vai? — Vitor não gostou de ver a filha saindo.
— Vou andar, conhecer a rua, o bairro, não vou longe e nem demoro.
— Eu vou junto — disse, pegando a carteira e indo atrás dela. — Não vou deixar você sair sozinha por aí.
— Não vou sozinha, vou com o Marcus e a galera. — Katherine sorriu.
— Como assim? Nem o conhece! Onde vão?
— Pai — o encarou descontente —, não confia em mim? Vamos à pizzaria!
— Em você sim, neles não... Até porque vi o Rogério e você não me disse nada disso. — Vitor ergueu uma sobrancelha.
— Pai — conteve a vontade de revirar os olhos —, o Rogério foi só aquele dia e já viemos para cá, não deu tempo de conversar — disse, impaciente. — Faz assim, anota suas perguntas e vou responder todas quando voltar, prometo!
— Sei não! — disse Vitor sem gostar.
— Pai, sei me cuidar, o celular está ligado, pode até me rastrear se quiser. — Sorriu com a própria fala. — Não vai acontecer nada e pode me ligar quantas vezes quiser, que vou te atender.
— Chega, Vitor! — Helena veio ao encontro dos dois. — Ela só está indo aqui perto e sabemos onde é a pizzaria, ela sabe se cuidar e vai ficar tudo bem.
— Certo. — concordou Vitor, carrancudo. — Quando voltar, vamos falar sobre o Rogério.
—Tá bom, anota tudo e eu respondo, General. — Brincou, indo à porta para ver se Marcus havia chegado.
— Para com isso Vitor, deixa a Kat em paz, ela vai sair se divertir e vai ficar tudo bem. — Helena repreendeu o esposo com um olhar fulminante.
20h10 e Marcus ainda não havia chegado. Sentaram na sala para conversar.
— Ele não parece tão pontual, filha. — Vitor, começou a apontar defeitos.
— Para, pai. Esqueceu que ele trabalha? — Conhecia bem seu pai e sabia o que estava tentando fazer. — Deve ter chegado tarde.
— Verdade, Vi....
— Katherine! — Marcus chamou do portão.
— Viu Vitor — Helena disse sorrindo triunfante e Katherine foi atender. — Deve ter motivos.
— Quero que ele entre — Vitor falou sério ainda no sofá. — Chame-o aqui.
— Tá bom. — Revirou os olhos indo à porta, abriu e gritou. — Entra, Marcus!
Marcus estava com uma camisa polo com botões abertos de um jeito descolado, bermuda jeans e cabelos com gel, assim que chegou próximo a Katherine ela inspirou e quase fechou os olhos... O cheiro dele era muito bom... Não tenho ideia de que perfume é, mas tá cheiroso pra caramba!, ela concluiu. Marcus passou por ela sem cumprimentar (de início), preferiu se dirigir a Vitor que o observava em pé na porta da sala.
— Boa noite senhor Vitor, tudo bem? — Estendeu a mão para cumprimenta-lo. — Vim buscar a Kat para dar uma volta pelo bairro, conhecer.... — disse, tentando manter a calma.
Funcionou. Até olhar para Katherine que estava à porta o esperando e ao observar com mais calma começou divagar. Ela está simples, mas é linda demais. Seu coração começou a saltar pela boca e rapidamente se recompôs para prestar atenção em Vitor.
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INEVITÁVEL - Série Patinan - DEGUSTAÇÃO - LIVRO 1
Teen FictionREGISTRADO E TODOS OS DIREITOS RESERVADOS PLÁGIO É CRIME! Marcus Patinan, 18 anos - filho do dono do parque de diversões mais incrível da cidade e capitão do time de futebol do colégio... simplesmente está desiludido com o amor; Katherine Klein, 1...