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Assim que ele fechou a porta, corri para dentro de casa, indo direto ao meu quarto. Ainda sem ver o que Jimin havia posto em minha mão.

Ao chegar, entro e tranco a porta na intenção de não ser incomodado. Me jogo na cama, fecho os olhos e respiro fundo para me recompor. Abro minha mão junto de meus olhos e vejo o que Jimin tinha me dado.

Era um saquinho branco amarrado com uma fita azul marinho. Abro com cuidado e tiro de dentro dele um pedaço de papel e leio.

" O ser busca outro ser, e ao conhecê-lo acha a razão de ser, já dividido. São dois em um: amor, sublime selo que á vida imprime cor, graça e sentido.
'Amor '_ eu disse_ e floriu uma rosa embalsamado a tarde melodiosa no canto mais oculto do Jardim, mas seu perfume não chegou a mim."

Acabo ficando sem entender o que Jimin queria dizer com aquilo, então coloco os dedos dentro do saquinho novamente e pego um pequeno botão de rosa.

Ele era um pouco diferente dos que eu já tinha visto: era pequeno a ponto de ser quase invisível e sua cor era uma estranha mistura de verde e vermelho.

Depois de vários minutos analisando cada detalhe do pequeno botão, peguei um pedaço de algodão molhado e o enrolei nele, coloquei em um vidrinho transparente pondo logo em seguida em cima da escrivaninha que tinha em meu quarto.

Feito isso, vou para a cozinha comer alguma coisa.

Meu anjo secretoOnde histórias criam vida. Descubra agora