Happy New Year

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Naquela mesma noite em que reconheci meus sentimentos, liguei para Piter.

No quinto toque ele atendeu.
Não falamos muito, apenas disse que assim que ele acordasse amanhã, viesse para minha casa.
E disse que era importante.

E era mesmo.
Tanto que nem consegui dormir, fiquei pensando na maneira certa de abordar o assunto.

Mas não tinha maneira certa, ou tinha?
Passei a noite em claro pensando nisso.

Vi mmeus pais saírem para o trabalho.
Então corri para a cozinha, e preparei o melhor café que ja fiz.

Sabia que Piter ficaria ansioso e viria sem comer nada.
E assim que pronto, fui para o quarto correndo me aprontar.

Com preguiça, só coloquei uma blusa ciganinha branca, com algumas flores de cor rosa como estampa, e uma saia jeans branca.
Assim que botei os pés no andar de baixo, a campainha tocou.

Sai correndo como uma besta, tropeçando no tapete e quase indo de encontro ao chão.Mas não cai. Abri a porta eufórica e o abracei.

- Bom dia! - Exclamei feliz.

- Bom dia. Que animação é essa?- Ele riu do meu entusiasmo e entrou.

- Piter, eu te amo.- Fui direto ao ponto.

Ele ficou embasbacado. Não disse nada.
Foram cinco minutos em silêncio, e eu ja estava agoniada quando ele sorriu e disse gritando:

- EU TAMBÉM AMO VOCÊ, HELENA! - No mesmo instante soltei um grito de alegria, e pulei em seus braços.

Lembro de ser o dia mais feliz da minha vida.

- Então, estamos namorando? - Piter perguntou.

- Estamos namorando?- Perguntei de novo. - Eu estou namorando você, você está me namorando?

- Eu estou namorando você, Helena.- Sorriu acariciando meu rosto.

- Então estamos namorando, Piter.- Sorri e nos beijamos como nunca antes.

Passamos o natal juntos, para anunciar nosso namoro para nossas famílias, que não ficaram nada surpresas.

E foi incrível.
Os presentes, a comida, os fogos, Piter ao meu lado. Tudo perfeito.

Iriamos fazer uma grande festa de ano novo, na casa dos pais de Piter.
Onde seria as nossas famílias, a família de Rebecca e a família de Austin.
Queriamos todos iniciar uma tradição, de passar o ano novo juntos.

Pelo menos isso, meus pais prometeram.

E naquela noite, estava tudo perfeito, todos animados e felizes, comemorando véspera se empanturrando de comida, mesmo a seia sendo servida só a meia noite.

Na hora dos fogos, Piter me puxou pela mão.

- Vem ver meu quarto, tem uma coisa pra você la em cima.

Me guiou escada acima.

Entramos em seu quarto, e logo avistei uma caixa prateada em cima da cama.

Assim que a abri, vi um vestido lindo, branco. Enquanto o puxava para vê-lo e toca-lo, ouvi Piter trancando a porta.

Me virei para ele sorrindo.

- Que lindo, Piter! Ah, eu amei, obrigado, obrigado aaah! - Sorri e abracei o vestido.

- Experimenta pra mim.- Sorriu docemente.

Ia para o pequeno banheiro e seu quarto para me trocar, mas ele segurou meu braço e se aproximou, deixando nossos corpos quase colados.

- Se troque aqui.- Sussurrou, como se fosse um segredo que só nós dois pudéssemos compartilhar.

Eu sorri entendendo onde ele queria chegar.
Não havia nada de errado nisso, não é?
Não sei se era o pouco álcool que ingeri, mas algo dizia que não, que estava tudo bem.

Então comecei a me despir em sua frente.
Quando terminei segurei o vestido.

- Devo mesmo vesti-lo? - Perguntei em tom divertido.

- Você não vai precisar dele.- Pegou o vestido das minhas mãos, e o arremessou longe, me empurrando contra a cama e deitando sobre meu corpo, beijando e mordiscando meu ombro, mas dando mordidas forte em meu pescoço, o que me arrancava gemidos baixos.

Numa tentativa de nos aproximar mais, enrosquei minhas pernas em sua cintura o prensando contra mim.

Senti seu membro rijo preso na calça jeans, tocar minha intimidade protegida pelo tecido fino da calcinha.

- Tira a camisa. - Sussurei. No segundo seguinte, a camisa estava no chão.

Senti minhas mãos em suas costas, e nos beijamos.

Após isso, abriu o cinto de sua calça, e a tirou, junto com a cueca.

Ficamos frente a frente de joelhos na cama de casal, e o puxei para mais um beijo, e senti seu membro tocar minha barriga.

Mais uma vez, fui jogada na cama, e ele tirou meu sutiã que abria na frente, e me deu um selinho rápido.

- Tem certeza? Não quero que se arrependa depois.- Eu só assenti.

Ele desceu, com os lábios passando por meu abdômen, descendo ate uma região crítica.
Ele me olhou e sorriu debochado, minha calcinha estava enxarcada. Mas ele não disse nada, apenas me despiu por completo, e colocou sua língua para trabalhar.

Nunca senti tal sensação antes, queria gritar e espernear, mas me controlava puxando o lençol e revirando os olhos enquanto arqueava as costas e gemia desesperadamente pedindo mais.
Nunca me vi assim, me senti assim. Era algo totalmente novo, e eu estava gostando. Amando, para ser sincera.

Não demorou muito, e eu gozei. Estava destruída, mas queria mais.

Ele colocou a camizinha e se deitou ao meu lado, ato que achei estranho até me tocar.

- Senta.- Ele não precisou terminar a palavra, para que eu me posicionasse. Ele me ajudou, encaixando, e eu desci de forma lenta.

Ambos gememos assim que seu membro estava inteiramente dentro de mim.

Fiquei alguns segundos me acostumando, e ele segurou em minha cintura, e iniciou os movimentos.

Não gosto de comparar, mas Jasper era diferente. Era cuidadoso, até demais.
Piter era diferente. Parecia que me conhecia inteiramente para saber que não queria cuidado, que queria apenas mãos fortes apertando meu corpo. E ele me deu tudo isso.

Foram as melhores sensações que já senti em toda minha vida, é a única coisa que posso afirmar.

Acordei no dia seguinte com o corpo cheio de marcas, de mãos e de mordidas. Nem sentia meu corpo direito.

Mas estava feliz e abraçada a Piter.
A cama estava uma verdadeira bagunça, assim como meu cabelo.

Nem jantamos.
Curtimos a chegada do ano novo da melhor maneira possível.

Sorri, e me levantei.

Fui até o banheiro, ainda nua, e examinei meu corpo no espelho. Me senti mais feliz ainda por lembrar de Piter fazendo as marcas em meu corpo, de um jeito tão prazeroso.

Voltei para o quarto, e antes de me deitar na cama, meu celular tocou.

O peguei no chão, perto de minhas roupas.

- Alô?

- Helena!! Que bom que atendeu, te liguei a noite toda. - A voz de Alex soava desesperada.- Jasper sofreu um acidente.

Let's Fall In Love? Onde histórias criam vida. Descubra agora