Piper estava em pé frente a muitos adolescentes estranhos e que podiam fazer magia. Era a coisa mais estranha que fizera desde que descobriu que sua mãe era uma deusa.
Ela estava ao lado da mulher severa que os recebeu. Seu nome era digno dela; Minerva, a versão romana de Atena, deusa da sabedoria e da guerra. Era por isso que Piper mantinha seus olhos firmes e atentos na atual diretora daquela escola, que agora falava com seus alunos sobre o que houvera mais cedo e o motivo pelo qual, Jason e ela estavam ali.
Piper não achou muito sensato incluir tantas crianças e pessoas a leitura, e se obrigava a lembrar constantemente que não devia criar conflitos, e que mesmo ela já fez mais que qualquer um ali mesmo com pouca idade.Havia pouco mais de uma hora que haviam chegado ali. E Piper descobrira muitas informações relevantes, como a divisão de "casas" que havia na escola, a inimizade e desconfiança entre alguns alunos, e a forma como os professores olhava para Jason e ela com suspeita. Piper tinha uma pequena impressão que fora exatamente sobre eles que a tal Minerva conversou e com eles, quando se reuniram e uma sala fechada.
Ela estava tão perdida em pensamentos que não reparou no grupo de bruxos que entrou no salão.
Jason desviou seus olhos para as portas do salão, a tempo de ver algumas cabeças ruivas passarem por lá. O primeiro deles era um homem alto e magro, seguido de perto por uma mulher baixa e redonda que carregava um olhar sereno e sofrido. Seguida por dois jovens ruivos e altos, o primeiro parecia tão sério quanto a situação necessita, o outro parecia mais descontraído com seus cabelos mais longos, mesmo que tivesse cicatrizes no rosto. Mais atrás, três outros jovens, dois destes ruivos e outro moreno de cabelos despenteados. Um deles sorria mas seu olhos não, o outro tinhas sardas que faziam seu nariz quase parecer vermelho. O moreno trazia no rosto óculos e uma cicatriz estranha na testa onde o cabelo descobriu enquanto ele andava.
Atrás de todos estes estava um homem de pele escura e apesar de todos se vestirem de forma estranha, este se destacava mais. Suas roupas tinha uma grande e estranha mistura de laranja e verde, em sua cabeça havia uma espécie de chapéu do mesmo tom.
Em nenhum momento Jason tirou seus olhos do grupo que seguiu pelo salão, até sentarem-se junto a uma menina também ruiva e outra de cabelos castanhos cheios.Por está atento, Jason viu quando a diretora terminou sua explicação e seguiu até o grupo que chegara para uma breve explicação.
*
Harry ficou confuso ao receber de sua antiga professora McGonagall, uma carta pedindo para que fosse até Hogwarts. No início pensou que ela ainda tinha esperança de que ele completasse seu último ano na escola, até comentou com Rony suas suspeitas quando viu que o mesmo também fora chamado. Mas sua teoria se foi quando chegaram aos portões de Hogwarts e encontraram o Ministro Kingsley e os Weasley, com exceção de Carlinhos, que voltara para a Romênia.
Quando pisou novamente em Hogwarts não pôde deixar de lembrar dos momentos que viveu ali, antes e durante a guerra.
Quando alcançaram o Salão Principal notaram como estava cheio de alunos, o que era incomum, pois nunca estava tão cheio fora do horário das refeições. Minerva McGonagall estava falando algo com os alunos, mas seus olhos se focaram nos dois jovens ao lado dela. O cara era loiro, alto e possuía músculos, não conseguia ver seus olhos mais suspeitava que estes fossem azuis. A garota era bonita, seus cabelos escuros pareciam brilhar e estranhamente seu rosto parecia atrair a atenção de todos.
Mas o que surpreendeu a Harry foram as roupas que a garota usava, estas eram um tantos largas e maiores do que ela, mas assim como o garoto vestiam roupas trouxas com os mesmos dizeres. Ele se perguntava o que dois trouxas estariam fazendo ali se não para estudar? Mas ele sabia que não era exatamente isso, suas idades não batiam com a idade que um bruxo nascido trouxa recebia suas cartas de Hogwarts, ele até cogitou a possibilidade de ser transferidos, lembrando - se da vez que se surpreendeu por não saber que havia outras escolas bruxas.
Mas Harry deixou essa ideia morrer quando pensou que talvez os Weasley, o Ministro e ele fossem chamados por isso. Talvez só o Ministro.Ainda confuso juntou-se a Mione e Gina; de quem já estava com saudade, na mesa da Grifinória, sendo seguido pelos outros.
Quando McGonagall terminou se aproximou deles para uma breve explicação.
Contou que eles estavam ali pois recebera um estranho pacote, com o que parecem ser livros, para que pudessem ler sobre algo que não fora informado e de imprescindível conteúdo. Ambos os jovens que pareciam trouxas, e estavam ali, afirmavam ter grandes suspeitas de que Voldemort pudesse se reerguer. Aquela informação chocou a todos, e não menos a Harry, que passou por muito para enfim derrubá-lo, ele não estava disposto a passar por tudo novamente.
Mas as palavras de Minerva o convenceu de que se havia uma pequena, nem seja improvável, de que o tal bruxo das trevas podia ressurgir eles deviam saber e novamente impedir.
Como um auror em treinamento, Harry Potter, estava disposto a ouvir.*
Aqueles a quem Minerva realmente esperava enfim haviam chegado, e assim que pôde ela pôs-se a explicar a eles do que tudo se tratava. Minerva não deixou de alertá-los sobre sua suspeita e desconfiança sobre aqueles jovens, para Molly eles eram jovens inocentes em busca de uma forma de solucionarem seus problemas.
Minerva voltou a posição que inicialmente estava e pediu aos jovens estranhos que sentassem, onde melhor achavam. E para sua surpresa ambos sentaram - se à mesa da Grifinória, que assim como as outras, continha espaço para acomodar mais alguns outros. Esta era mais uma consequência da guerra, por mais que o salão esteja cheio, ainda havia espaços a serem preenchidos.
Quando anunciou que enfim ia dar início a tal leitura recebeu murmúrios de concordância, e como já esperava oferecimentos para lerem. Mas ela não queria que os alunos lessem aqueles livros, por mais que tudo parecesse certo e no lugar, Minerva não podia deixar de suspeitar ou temer que algo ocorresse a quem se aventurasse nas palavras da livros. Por isso ela tinha em mente que se algo acontecesse, que fosse a ela e não a um de seus alunos.
Quando ela abriu o pacote e retirou o primeiro livro esperou o impacto de algo que poderia vir, mas não veio.
Era um livro comum, com um título comum e que lhe chamou a atenção.- Percy Jackson e o Ladrão de Raios. - leu em voz alta.
O salão, que magicamente amplificava o som, levou a todos o nome do livro a que leriam. Então vieram sussurros, murmúrios e indagações.
- Como se rouba um raio? - Simas Finnigan quis saber. Mas aparentemente não era o único.
- Quem é Percy Jackson? - Minerva ouviu um aluno da Corvinal perguntar.
Ela não sabia o que responder, por isso olhou para as duas pessoas ali presente que ela imaginava saber o que dizer.
A garota lhe sorriu, como se soubesse o que estava pensando e levantou atraindo toda a atenção, ela estava nervosa, notava - se de longe.
- Percy é um amigo. - foi o que respondeu e sentou novamente, deixando o salão em silêncio com a vaga resposta que receberam.
A resposta breve não agradou McGonagall, e por isso não pôde conter a curiosidade que tinha e que se mostrava cada vez maior, por isso decidiu perguntar mais.
- Um amigo como aquele que os trouxe aqui? - o garoto ao lado não respondeu, mas riu ligeiramente.
- Não como o que nos trouxe, mas sim, um amigo semelhante. - todo aquele mistério só trazia mais desconfiança.
*
Kingsley Shacklebolt ouvira cada palavra e suspeita de Minerva e havia decido que tiraria suas próprias conclusões.
Mas entendeu o que ela quis dizer quando observou a garoto misteriosa, se levantar e falar com todos. Ele não sabia dizer o que, nem porque, mas tinha certeza que havia algo de diferente naquela garota, assim como o jovem loiro ao seu lado.Era algo, a que ele devia observar melhor.
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Magia de Sangue - Livro 1_ cross HDO & HP
FanfictionPercy achava que o único plano para seu futuro, seria ir para a faculdade de Nova Roma, junto a sua namorada. Tudo ia bem e para um semideus sua vida estava relativamente tranquila, romanos e gregos enfim se entendiam; Gaia foi derrotada; e os deuse...