Capítulo 22

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'Sam'
Mãe: Eu tenho mais uma filha.
Eu: Você tem o q?
Mãe: Eu quero dizer que você tem uma irmã.
Eu: Ma...mas...como?
Mãe: Eu tinha apenas 16 anos quando engravidei... por culpa de um estupro.
Eu: Por q você nunca me contou nada?
Mãe: Tinha medo de contar o que eu fiz com sua irmã.
Eu: Conta mais.
Mãe: Como eu disse engravidei aos 16 anos, ela nasceu quando eu já tinha 17, eu não queria ela, pois ela me lembrava do homem que me estuprou, eu cuidei dela sozinha até ela completar 7 meses, então uma outra mulher adotou ela, o nome dela era Márcia, 5 anos depois ela morreu, e sua irmã foi para outra família em Rio de Janeiro. Até que ela completou 15 anos e foi vendida para um traficante do morro da Rocinha.
Eu: Como você sabe de tudo isso?
Mãe: Eu contratei uma mulher para ficar junto com ela. Agora ela tem 21 anos, ela se chama Anahi. Eu vou morrer logo então escrevi uma carta, ela está no cofre do meu quarto, quando eu morrer eu quero que você faça tudo que está escrito naquela carta entendeu?
Eu: Você não vai morrer.
Mãe: Entendeu?
Eu: Sim. - Falei baixo.
Mãe: Eu te amo.
Eu: Eu também te amo.
Minha mãe começa a ficar mal e tossir sem parar, corro para fora do quarto.
Eu: Alguém me ajuda, minha mãe está mal. Alguém???
Médicos e enfermeiras entram no quarto e não me deixam entrar, começo a chorar descontroladamente e procuro meus tios, quando os vejo, abraço eles e choro mais.
Daniel: O que aconteceu querida?
Não respondi apenas fiquei encarando seu rosto.
Médico: Família Medeiros?
Eu: Aqui.
Médico: Você deve ser a Samanta?
Eu: Sou eu sim.
Médico: Eu sinto muito mas a sua mãe acaba de falecer.
Meu coração ficou em pedaços após o médico terminar de falar, eu fico em choque, não falo nada, apenas sento em uma cadeira e fico pensando o quanto eu amo aquela mulher, o que vai ser de mim sem ela? Ela era o meu mundo, meu tudo... Parece que ainda não caiu a ficha para mim, minha tia chorava muito pela morte da irmã.
Passou 15 minutos, foi quando eu vi uma médica passando com seu corpo e entrando em uma sala. Levanto e vou correndo até a minha mãe, tento de tudo para chegar perto dela, mas a médica não deixa e chama um segurança que o mesmo me pega no colo com força. Apesar de ele ser um gato ele merece um soco no meio da cara dele por me pegar desse jeito.
Eu: Me solta seu desgraçado, eu quero ver a minha mãe.
***: Para de marra. Depois você vê ela.
Eu: Ela está morta seu imbecil.
***: Desculpa, eu sinto muito.
Eu: Eu sei que sente.
***: Me chamo Adriano.
Eu: Samanta.
Adriano: Satisfação, por q prazer é só comigo.
Fico corada e riu para disfarçar.
Eu: Ééé qualquer hora nós se fala.
Adriano: Me passa o seu número?
Eu: Anota ai **********.
Adriano: Obrigado, tchau.
Eu: Tchau.

Procuro meus tios e vou para casa.
(...)
Agora estou deitada na cama chorando pra caramba, quando recebo um sms de um número desconhecido, deixo pra responder no outro dia e vou dormir.

Continuo?

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