Capítulo 13

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Angélica me levou para seu apartamento e la cuidou de mim, nunca poderia descrever a gratidão por tudo o que ela fez por eu, pedi a Vanessa que fosse para nossos aliados e pedi para os meninos ficarem antenados que eu já possuía um plano.

Angélica:
Minha princesa está perdida em seus pensamentos.

Meu anjo que Deus colocou em minha vida o que seria de eu sem você, serei eternamente grata.

Angélica: olha minha flor sei que essa bebê não é do jeito que você queria , mas por tudo o que passou preciso marcar o pré natal.

Anjo não sei nem se vou dar continuidade a essa gravidez.

Angélica: Então vamos fazer o seguinte, vou te levar na clínica aqui do lado de casa fica uma meia horinha só para saber como anda as coisas e depois você decide.

Com lágrimas no olho falo que não quero.

Mas Angélica insiste e diz.

Você precisa até para caso você realmente queira fazer um aborto precisa.
Sofre muitas emoções e nem sabe se o feto tá vivo , tem um mês que está se escondendo e quase não ganhou peso , sua barriga não cresceu e necessário até por sua saúde.

Concordo.

*Surpresa*

Chega o dia da ultra-som Angélica acordou me cedo e fomos , na clínica vejo várias gravidinhas com seus esposo, lembro do meu Bruno e uma lágrima cai do meu olho, nesse momento a enfermeira me chama e comenta tá emocionada mãezinha, espera até você escutar o coração.

Não falo nada.

Adentro a sala a médica manda eu entra e levantar a blusa, me faz algumas perguntas de peso, alimentação qual a data da última menstruação, Angélica a chama do lado de fora ela sai a mesma explica a situação e vejo que a médica volta constrangida.

Falo
Doutora não precisa se sentir desconfortável se não falar não tem como você saber pelo que eu passei.

A mesma consente , avisa : vou passar um gel geladinho na sua barriga e depois irei colocar esse aparelho para visualizar ali naquela tela.

Começa o procedimento a mesma mexe e mexe e nada não escultamos nada , ela pede para que eu me virei um pouco e diz , achei danadinho , olha ali está o bebê atrás das sua costela , a mesma mas um exame minucioso e pede para que eu fazer o transvaginal assim ela poderá ter um melhor diagnóstico, não entendo nada mas obedeci sei que Angélica não deixaria ninguém me machucar a mesma me acompanha atenta a tudo.

Me troco e volto a sala com a roupa de hospital , ela pede para deitar e abrir as pernas , informa que sentirei um pequeno incomodo mas não me preocupar.
Ao terminar ela pede para que eu me troque e volte para conversarmos.

Volto ao consultório e ela explica.

Olha eu pedi dois exames porque eu queria ter certeza, Angélica poderá te explicar direito depois.

Bem por tudo o que você me contou e pelo período do que houve.

Seu bebê não e fruto do estrupo! Por que digo isso, pelo que Angélica me contou tem 3 meses que acorreu isso em sua vida.

Mas você tá grávida de 5 meses , então minha linda a vida te deu uma bela surpresa , você não percebeu por que ele ta escondidinho nas suas costelas, são casos difíceis , porém acontece com algumas pessoas e com isso muitas vezes não se percebe a gravidez.
Minha boca abre mas não sai nada e Angélica que fala: Minha linda então seu bebê não e daquele traste.

Acaricio minha barriga e sinto uma brisa doce em meu rosto, como se algo ou alguém o tivesse tocado.

Voltamos para casa e Angélica me pergunta o que vou fazer agora.

Digo: Essa criança passou de maldição a Dádiva divina em apenas uma consulta, agradeço de coração tudo o que você fez por mim, se não fosse você nem sei o que iria acontecer comigo e com essa criança , jamais imaginei que meu amor ainda ia me surpreender, mesmo morto ele ainda me deu um presente não me deixou sozinha.
Só que agora começa o plano B.

Angélica: Menina o que você vai fazer?

Vou volta para o morro e colocar a casa em ordem.

Menina ele vai te matar.

Não vai não , ele espera uma princesa fragilizada pelo ocorrido, que carrega um filho seu , corroída pela morte de seu companheiro , ele não espera um guerreira.

Menina você tem que pensar nessa criança.

É exatamente nela que tô pensando, não posso ficar escondida a vida toda colocando a vida dela e de vocês que estão ao meu lado em risco, o morro tá um caos , os meninos que ficaram estão como vapor e cata entulho ele os humilha todos os dias, mais não os mata e nem os libera, porque tem suas famílias em mãos os meninos não revelam, conversei com Vanessa esses dias ela falou que os meninos não são mais um terço do que foram e que eles estão definhando dia a dia, vou dar ao meu bebê o que lhe é de direito

Angélica : E quando pretende fazer isso?

Daqui duas semanas e o suficiente, para arquitertar e colocar em ação meu plano.

E assim se passa as duas semanas e chega a grande semana.
Conversei com Vanessa a mesma arrumou uma maneira de mandar as informações para os meninos, planejamos tudo com muito sigilo, voltei a praticar tiro.

Liguei para Sultão e marquei de me encontrar com o mesmo, falei que queria falar com ele sobre o bebê, falei que fugi porque tava com medo a princípio mas que agora eu precisava tomar um rumo na minha vida e que nos meus planos essa cria não fazia parte.

Angélica pediu muito que eu não fosse mas eu precisava ir , não ia conseguir viver fugindo daquele jeito e colocando a vida dela em jogo, agradeci demais a tudo que a mesma fez por mim, até porque não sabia que iria volta com vida.

Cheguei no pé do morro e a tristeza logo bateu sabia que quem eu mais queria não iria vê-lo, antes de subir mandei mensagem avisando que tava pronta e joguei o celular fora, quebrei o ter certeza que ninguém iria ver nossas conversas e colocasse os meninos em perigo.

Na barreira os meninos pediram o espera e bateram o rádio, Sultão líbero minha entrada e pediu para o mesmo me levar para a boca no alto do morro que ele me aguardava.

Fiz minha melhor cara de coitada e fui.

Cria do MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora