Reconciliação

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Largo de Vinícius e suspiro, logo abrindo um sorriso aliciante.

Amber: Obrigada. - sorrio pegando uma de suas mãos e a apertando contra a minha.- E desculpa molhar seu Suéter.
Sorrimos juntos, e ele sacode a cabeça, como se ainda não tivesse entendido o motivo do meu choro.
Vinícius: Vai me contar o porque do seu choro, Srt. Amber? - fala ele me dando um cutucão.- entendo se não quiser.
Amber: Não é nada, apenas as lembranças de meu pai. - Minto, e esta mentira fere como se uma adaga perfurasse meu peito. - Não se preocupe. Agora vá para sua mesa, daqui a pouco todos os outros alunos adentraram está sala.
Ele acena com a cabeça, concordando e sentando-se numa cadeira, ao meu lado. Sinto meu coração apertar quando Fellipe entra na sala, abaixo os olhos para o chão cor de verde-limo, disfarçando minha raiva, aperto as unhas contra meu braço, tão forte, que seria capaz de tirar sangue de mim mesma.
Um toque suave, é encontrado ao meu ombro, então eu relaxo, soltando as unhas dos braços que estava quase sangrando.
professor: Srt. Clark? Está bem?
Amber: Sim, por que? - pergunto fazendo-me de sonsa.
Ele sacode a cabeça e se afasta em silêncio. Logo dá início à aula.

"Alunos, hoje vamos falar sobre Hitler, um alemão, democraticamente Desprezível. Ele foi quem deu início a escravidão dos judeus, durante a 2º guerra mundial...."
E todo aquele discurso, me fez adormecer sobre a mesa. Quando o sinal tocou, acordo assustada e com os olhos sujos de rímel, Hemilly abre um sorrisinho e me olha, logo falando:

Hemilly: Meu Deus, Amber! Você está com uma cara de derrota. - fala ela perplexa, imagino como minha aparência  deva está deplorável.- Vamos logo dar um jeito no seu rosto.
Amber: O que? - Falo me levantando a força e sendo puxada até o banheiro- O que você está fazendo, Hemilly! - vocifero pelo banheiro, enquanto ela passa algo no meu rosto.- Que merda está passando no meu rosto?
Hemilly: Pó, minha querida, sua pele está completamente vermelha. - levanto meu braço para tocar meu rosto, e vejo que está ardendo. Ela vê os machucados que causei no braço e me cutuca. - o que é isto em seu braço?
Não respondo e quando ela para De passar aquele troço no meu rosto, saio do banheiro, com ela me seguindo.
Hemilly: Amber! Volte aqui... O que é isto em seu braço, o que você tem?
Não falo e vou até o jardim onde encontro Fellipe de pé a minha frente. Fico mais vermelha ainda, e escondo o braço, o jogando para trás.
Fellipe: Hemilly, por que está correndo atrás dela? - ele se dirigi a ela, mas sem tirar os olhos dos meus.
Hemilly: olhe o braço dela! - ela fala antes que ele faça outra pergunta.
Fellipe: Tudo bem, pode deixar que eu falo com ela agora.
Ela não o responde e se retira, eu abaixo a cabeça e friso o mato sobre qual pisamos.

Amber: O que quer?
Fellipe: Mostre-me seu braço, Amber! - Fala com um tom grosso e ameaçador. - vamos, por que não mostra?
Amber: você não manda em mim, Fellipe! - Falo levantando a cabeça e o enfrentando. - Me deixe!
Isso não o atinge, então ele me segura, com força mas sem me machucar. Pegando meu braço e o erguendo para olhá-lo.
Fellipe: por que fez isso? - ele vocifera pelo jardim, onde estamos a sós. Se acalma e a mesma mão que segurava meu braço, vai para minha cintura e me puxa para mais perto. A outra mão enxuga as lágrimas de meu rosto que nem perceberá que estava a cair. - desculpe- me.
Ele fala e me puxa, encostando os lábios aos meus.

Escondidos da paixão.Onde histórias criam vida. Descubra agora