𝐓𝐄𝐋𝐄𝐏𝐀𝐓𝐈𝐀, 𝐧𝐮 𝐛𝐨𝐲𝐬 𝐢𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞𝐬 ✓

━━ bailey! feelings IV

- Calma, moça. A gente já está saindo. - Bailey, Lamar e Noah entram dentro da casa e me sento com Sina na calçada.

- O que houve? - a loira pergunta segurando minhas mãos entre as suas.

- O Bailey. - suspiro. - Ele me deixa confusa. Ainda não entendi o motivo de vocês terem deixado ele me buscar.

- Ah, isso... - a alemã morde o lábio e dá de ombros. - Ele praticamente prendeu a gente dentro de casa só pra ir buscar você. Sozinho.

- Por qual motivo? Falei coisas sérias pra ele naquele avião e ele simplesmente esqueceu?

- Talvez ele ainda te ame muito e queira corrigir os erros do passado. - bufo. - Mas você ainda tem algum sentimento por ele?

- É difícil não ter. Ele foi praticamente meu primeiro amor. - confesso com um sorriso fraco. - Mas o amor só conhece finais tristes. Sei disso perfeitamente.

- Você tem que parar de ser cruel consigo mesma. - Sina diz ao se levantar e me puxar junto. Caminhamos lado a lado, ela me abraçando de lado. Ao abrir a porta fico muito confusa por encontrar tudo escuro.

- Vocês não pagaram a conta de luz? - pergunto. Sina ri baixinho ao me soltar e fechar a porta. Arfo quando algumas luzes coloridas começam a piscar.

Noto figuras paradas próximo ao corredor principal que levava para a cozinha. Uma melodia começa a tocar quando Bailey desce as escadas. Noah e Lamar fazem uma dança sincronizada.

Would you like to stay?
'Cause I'm bad at reading signs

Estava sem reação quando ele fica no meio dos meninos e inicia sua apresentação.

Know we've been friends
And love only knows broken ends, yeah
That's what you said, but, girl, let me change your mind

Sorrio emocionada. Eu havia acabado de falar isso pra Sina. Bailey cantava aquela música calma e deixei algumas lágrimas caírem pelo meu rosto.

Quando ele termina de cantar caminha até minha frente e me prende em um abraço. Não hesito em abraçar de volta.

- Sei que fui imaturo várias vezes mas juro que mudei. Não quero perder você novamente, Y/N. - sussurra contra meu cabelo.

- Vou acreditar em você. - sussurro de volta. Não aguentava mais sofrer sem a amizade dele.

- Aceita namorar comigo? - abro um sorriso e assinto. - Namorada.

O seu pedido foi baixinho, apenas para que nós dois soubéssemos o que havia ocorrido ali.

•••

- Você parecia uma pintura renascentista entrando por aquele salão. Impossível não admirar você, Y/N. - sorrio para Bailey que me mantinha colada ao seu peito na nossa dança. Nossa primeira dança como marido e esposa.

- Você parecia um idiota que nunca viu uma obra de arte pessoalmente. - brinco.

Noto nossos amigos gravando nossa dança e sorrindo pra gente. Arquejo quando ouço a melodia da canção.

- É serio? - pergunto para Bailey que abriu um sorriso gigantesco. - Que droga, eu te amo.

- Te amo mais.

Dançamos colados e emocionados com a música escolhida. Três anos depois ainda nos sentíamos chorosos ao ouvir aquela canção.

I wanna do whatever you wanna do
If you wanted to, girl, we could cross that line

Bailey cantarolava com o cantor, acho que lembrando do caminho que tivemos que percorrer para chegar até esse tão sonhado dia. O dia que escrevemos nosso amor no papel.