Brincar com Jarvis

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Tony encontra Peter novamente. E aprende alguns fatos muito tristes sobre saúde do menino.

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Na quinta-feira seguinte, Tony entrou na enfermaria mais uma vez. Ele estava apenas tentando descobrir como encontrar Peter quando o destino decidiu interferir. Uma mulher de cabelos castanhos se aproximou dele com alguma hesitação. "Sr. Stark? Eu não tenho certeza se você se lembra, mas ... Na semana passada deixou Peter tirar uma foto sua. Eu sou a tia dele, May."

Os olhos de Tony se iluminaram. (E só parcialmente porque a mulher era muito sexy para ser tia de alguém.) "Claro que lembro-me dele. Ele é um ótimo menino." Ele então estremeceu. "E Tony, por favor."

May assentiu, uma sugestão de cor subiu para as bochechas. "Eu, ah ... eu tenho que admitir que eu não acreditei nele, no começo, quando ele disse que conheceu-te. Tu não podes nem imaginar o quão feliz o fezes te ."

"Na verdade ... eu estava esperando vê-lo novamente. Eu prometi a ele um autógrafo." Tony hesitou, o fato de que o menino não estava a pular em torno de sua tia, enervando-o. "Como ele está?"

A dor intensa no rosto de May falou alto demais. Ela engoliu para se recompor. "É ... um dia difícil." Ela fez o melhor para sorrir. "Mas ele vai ficar tão feliz com a tua visita. E ... eu preciso fazer uma chamada. Talvez possas fazer companhia a ele enquanto isso."

Havia muito que Tony queria perguntar, mas algo lhe prendia a língua. Então, em vez disso, ele seguiu May através de um breve labirinto de corredores, até que ela abriu uma porta e olhou para dentro. "Pete, querida?" O sorriso no rosto dela era corajoso, quase genuíno. "Adivinha quem eu encontrei?"

Quando Tony entrou na sala, Peter estava a lutar para se sentar. A criança estava ainda mais pálida do que na vez anterior em que se encontraram e seus lábios carregavam uma pitada de azul, apesar da ajuda dos bigodes de oxigênio. Havia círculos escuros ao redor dos olhos de Peter, mas eles imediatamente se iluminaram ao vê-lo. "S-Sr. Stark!" o menino cuspiu, o rosto da criança se iluminou. "Oi!"

Tony estava impotente para fazer qualquer outra coisa além de sorrir de volta. "Oi. Eu te prometi um autógrafo, lembras? Mandas-te imprimir a foto?"

Peter zombou. "Claro que sim! Está é a minha preferida!"

Nenhum deles notou May sair. Tony se aproximou da mesinha ao lado da cama de Peter. Seu coração fez coisas engraçadas na descoberta de que, além de um foto do menino com quatro adultos, um dos quais era May, a foto dos dois era a única colocada ali. Era obviamente algo que Peter considerava um tesouro. As bordas já estavam ligeiramente desgastadas pela frequência com que eram manuseadas.

Curiosamente, o bilionário deu uma subtil olhada no quarto. A preciosa câmera da criança estava perto de duas fotografias de valor, onde Peter podia vê-las o tempo todo. Havia livros por toda parte, do tipo que deveria ter sido muito desafiador para uma criança da idade de Peter. Jogos e brinquedos também foram trazidos para fazer o quarto parecer mais aconchegante. Mas ainda cheirava a hospital e não faltavam máquinas. Tristemente, Tony se perguntou quanto tempo o menino passara no quarto e quanto tempo mais seria necessário.

Tony estava terminando de escrever seu nome quando falou novamente. "Adivinha. Eu tenho um presente para ti."

Peter olhou para ele com o tipo de curiosidade que só as crianças são capazes de mostrar. "A sério? O que é?"

Tony vasculhou a mochila que trouxera. "Na semana passada, perguntas-te se eu era da empresa que constrói robôs. Então ..." Ele revelou um minúsculo robô. "Ta-da!"

Os olhos de Peter se arregalaram para uma extensão absolutamente adorável. Toda a dor e fadiga desapareceram enquanto a emoção absoluta assumiu. "Isso é ... Fizeste isto para mim? Eu posso ficar com ele?" O menino continuou com seu aceno afirmativo e aceitou o pequeno robô como se fosse a coisa mais preciosa do mundo. "Muito obrigado, Sr. Stark! Mas ... Por quê?"

Quintas com Peter Onde histórias criam vida. Descubra agora