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Sangue para todo o lado

J U N G K O O K

- Vou perguntar só mais uma vez. - Encarei os olhos molhados e sofridos do homem amarrado, enquanto colocava a pistola na testa dele, o fazendo tremer mais ainda. - Cadê o Namjoon?

- E-Eu... Eu não sei! - Gritou, soluçando. - Por favor, me solta!

- Eu te dei três chances pra me contar onde ele está, mas você quer mesmo perder a sua vida pra proteger esse cara? - Perguntei incrédulo, logo puxando o gatilho.

Pedaços de seu cérebro voou para a parede atrás de si, e no meu moletom branquinho limpinho.

- Mas que inferno... - Olhei para minha roupa, toda suja de sangue.

×××

E aqui estou eu, na lavanderia tentando tirar a merda da mancha de sangue da minha roupa limpinha e branquinha que comprei na feira.

- Água com gás tira a mancha de sangue. - Escuto uma voz grave, era um garoto de cabelos loiros e óculos escuros, que dobrava algumas roupas. - Ou passa a usar vermelho, assim não dá pra ver o sangue do inimigo.

- Ah, obrigado pela observação. - Agradeci sarcástico, o fazendo parar o que está fazendo e solta uma risada.

- Eu sou cego, garoto, não observo.

Bem que eu estranhei ele de óculos escuros num lugar fechado. Então é por isso.

- Min Yoongi.

- Jeon Jungkook.

×××

- Cadê o Namjoon, porra? - Gritei, lançando um soco na face do homem a minha frente, que já cuspia sangue.

- Eu não vou contar! Eu jurei! - Tentou se desvencilhar de mim, tentando dar socos no meu abdômen, a verdade era que eu sentia no máximo cócegas, me mantinha firme em o segurar contra a parede.

- Oh que bonitinho, promessas de amor, né? - Ri sarcástico, batendo a cabeça do miserável tão forte na parede que ele apagou na hora.

Não me arrependia nem um pouco de matar aquelas pessoas, não tenho dó alguma. Faziam parte do exército de Namjoon e eram maníacos, pedófilos, estupradores e bandidos. Mas não me considero um Herói. Heróis fazem bem a humanidade, salvam pessoas. Eu não salvo ninguém, apenas me vingo. E agora era a hora de me vingar de um outro alguém.

Choi MinHo.

Investiguei toda sua vida e rotina, sabia exatamente onde o desgraçado estava. 

Caminhei até a mercearia, com meu traje novinho em folha, as duas katanas nas costas e mais duas pistolas na cintura. Todos me olhavam na rua, parei na frente do vidro, o vendo passar pelo caixa, saindo com duas sacolinhas.

Nem hesitei em entrar na loja e o pegar pelo colarinho da blusa com brutalidade, o arrastando para fora do estabelecimento pelo cabelo. Estava com sangue nos olhos. 

Empurrei o homem em direção a um carro estacionado na calçada, chegando a amassar a lataria com toda aquela brutalidade.