Depois daquele beijo parece que os sentimentos e atrações por ele haviam se intensificado,foi tudo tão rápido, ainda acho ser mentira,logo ele! Tinha que ser ele? Isso deve ser um absurdo para minha mãe,mas independente de sua opinião,lutarei pela minha felicidade,mesmo que não seja com ele.Acordo com um leve peso em meu rosto e ao abrir os olhos tudo está escuro,me assusto de relance,mas logo percebo ter pegado no sono com um livro próximo do rosto,tiro o mesmo e vou em direção aonde o celular se encontra carregando,o desbloqueio e vejo ter uma mensagem de Benjamin.
"Adorei estar com você ontem,espero te ver novamente logo na empresa."
Ai meu deus! Sou uma romântica incurável e ainda com essa mensagem acho que vou ter um surto psicológico .A rotina novamente se faz presente, já pronta só estou a espera de minha mãe tomar o café,o que não demora muito,indo até o ponto de ônibus,o busão hoje estava lotado,juro quando digo "lotado" e tipo super lotado,mal tinha espaço para ficar em pé,e o cheiro que se circulava parecia ser de um cadáver.
Chegamos por volta de 6:53,não estávamos atrasadas,mas também não era o melhor tempo para se chegar, vou direto para a sala de materiais, pego meu velho amigo esfregão e meu parceiro de fugas,o balde,procuro meu nome na lista dos afazeres,e sou ordenada a limpar a sala 102,corro até o elevador de serviço e subo até o 3 andar,bato na porta e escuto um "entre",com a permissão concedida entro cabisbaixa sem ver a pessoa a minha frente me direcionando ao banheiro,começo pela pia e entre alguns minutos não se ouvia nenhuma palavra siquer,a porta da frente é aberta mais uma vez e dessa sabia quem era.
— Oi Cláudio! – ouço a voz de Benjamin.
— Oi Benjamin. – diz seco.
— Preciso da papelada para o contrato com os fornecedores na China. – se mantém firme.
— Mas quem iria resolver esse assunto seria eu! – seu tom é de raiva.
— Mas agora não é mais,ordens diretas do meu pai! – aí que raiva,eu sempre tô ouvindo conversas aleatórias e o Ben sempre está presente,parece até filme da Netflix .
— Seu pai não poderia fazer isso comigo,foi eu quem organizei essa parceria!
— Ele pode fazer tudo,quem é o dono disso aqui tudo é ele,não é eu,nem você,então se ele me mandou pegar a papelada,a única coisa que você tem que fazer é entrega-lá,já que é só um funcionário. – Adoro treta KKK
— Tá se achando porque é filho dele! Tem privilégios! Enquando você tava saindo da sua adolescência de menino mimado eu tava aqui,trabalhando e lutando por essa empresa,então não venha me dizer que sou apenas um funcionário,você é que é. – escuto uma risada vindo de Benjamin.
— Acha mesmo que estou aqui porque quero,acredite,o filhinho de papai e mimado era o primeiro a querer sair daqui,mas como isso é impossível, apenas tenho que me contentar com o que tenho agora,e se isso inclui ficar com esse contrato,me desculpe,mas resolva com a fonte suprema! – a porta bate fortemente com sua saída.
Tava quase para acabar meu turno,volto a sala e pego uma xícara para tomar café,de repente a porta se abre e da trajeto a Benjamin,ele parece ofegante e suava frio,não entendi muito bem o que se havia passado,mas na mesma hora a única reação que tive foi de ajuda-ló.
— Benjamin você tá bem?! – me fixo em seus olhos.
— Me ajuda Helena! Não tô bem! – ele cai de joelhos.
— Eu vou pedir ajuda,me espera eu já volto! – corro procurando alguém e a única pessoa que me veio a cabeça foi o Sr.Medeiros.
— Sr.Medeiros! – empurro sua porta a fazendo bater contra a parede.
— Está louca! O que faz em minha sala?! – se levanta da cadeira de couro em que estava e vem em minha direção.
— O Benjamin passou muito mal,precisamos levar ele pra um hospital! – ele não espera que continue e me puxa pedindo para que o conduzisse para aonde se encontrava.
— Benjamin! – grita ao vê-lo já desmaiado e me desespero.
— Aí meu deus! – o Sr.Medeiros põe Ben entre suas pernas,já sentado no chão.
"Alô?! Diogo?! Vem com o carro agora....................não interessa.........eu preciso levar o meu filho pro hospital......me escuta bem,que eu só vou dizer uma vez,se você não tiver aqui em cinco minutos,está despedido" – desliga o telefone.
B & MH
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A primeira vista.
RomanceMaria Helena é uma jovem de 19 anos que por ironia do destino,vai trabalhar com sua mãe como faxineira na empresa Medeiros Technology,pra ela era um sonho,conhecer aquele lugar enchia seus olhos,e já no primeiro dia o que menos esperava era se apaix...