41• Angeline

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Acordei e eu estava plena em minha cama, amava quando isso acontecia.

Fiquei deitada por um tempo, respirando devagar e olhando cada canto do quarto. Me sentei, levantei, fui ao banheiro, calcei meus chinelos, abri a porta do quarto e desci até a sala de jantar. Cheguei vendo Gilinsky e meu pai já sentados conversando

- Bom dia - Disse percebendo minha voz rouca, sentei no meu lugar de sempre

- Bom dia filha, Gilinsky disse que ontem vocês assaltaram minha geladeira - Ele fez uma feição séria me dando vontade de rir - Ei, da pra me levar a sério?

- Claro pai! Mas estávamos com fome, e a geladeira parecia uma boa escapatória - Ele riu e olhei para Gilinsky que me olhava

Comemos tranquilamente, subi, me troquei colocando uma das minhas calças de sempre, alguém bateu na porta e mandei entrar

- Seu pai quer me matar - Gilinsky disse em um sussurro entrando e fechando a porta, o olhei pelo reflexo do espelho - Não aceitei o último pedaço de torta

Ri, arrumando meu cabelo

- Eu quero agradecer - O olhei novamente pelo reflexo - Por deixar eu vir aqui, eu sei que é difícil pra você se abrir, e fico feliz em saber que se abriu comigo.

Deu um sorriso e retribui da forma mais confortante que consegui

- Está tudo bem Gilinsky, aliás, você é bem vindo sempre que quiser. Confio em você, não faça eu me arrepender - Virei pegando minha mochila - Vamos?

Ele sorriu de uma forma fofa e saímos do quarto, esperei ir pegar sua mochila, passamos pelo corredor, descemos a escada e ficamos esperando meu pai no hall de entrada

- Por Deus! Estamos atrasados! - Gritei com o intuito que ele escutasse

- Angel, ainda faltam 30 minutos pra primeira aula - Gilinsky sussurrou e o fuzilei - Mas claramente não vai ser eu que vou contar

Meu pai desceu e saímos de casa, logo depois entrando no carro

Passaram os minutos com Gilinsky e ele conversando alguma coisa sem sentido algum, mas estavam com uma animação, que Deus.

Mornoan estacionou na rua ao lado do colégio, onde apenas tinha um muro, saímos do carro, dei um tchau para meu pai e começamos a andar em direção ao colégio

Passamos pelo portão tranquilamente, olhei para o grupo em que eu estava começando a ficar e assim que Beatrice me viu, virou o rosto. Parei de andar.

- O que está fazendo? - Gilinsky perguntou, continuei com meus olhos fixos em Beatrice e ele percebeu - Ela vai falar com você, deixe disso!

Riu, pegou em meu braço e me puxou até o grupo, onde começaram a conversar, fiquei atrás de Beatrice e cutuquei a mesma

- Oi. - Ela disse com um tom de tristeza e eu a abracei

- Oi. - Me separei do abraço vendo seu sorriso - Agora deixe de ser uma garota mimada que você é

- Também te adoro, Angeline - Riu

•Call My Name _ Jack Gilinsky•Onde histórias criam vida. Descubra agora