A IDEIA-3

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-Você tem que tomar cuidado, perola, osprofessores já estão falando de sua rebeldia e notas--disse melissapreocupada.

-Não se preocupa, um dia euvou sair daqui- disse pensativa. 

- É vai mesmo, vai para a academia dereabilitação Ela estava certa, se eu tirasse mais uma nota vermelha eu iriapara aquela escola, mas dane se eu não ligo. Ela continuou: 

-E você sabe o quedizem sobre lá, um lugar horrível de se ficar, sujo e cruel, falam que vocêescuta até os gritos de tortura nas salas disse aquela medrosa. Eu dei risada edisse:

 - Provavelmente lá a comida seja melhor do que aqui, HAHA- E ela me olhoucom uma cara brava e preocupada.

-Você sabe que eu não ia aguentar ficar aqui semvocê, Pérola- dizia ela quase chorando-ate... e você sabe que o... 

-Olámeninas--disse o senhor certinho. Hoje na aula de português ele foi elogiado dealuno nota 10 e aluno exemplo da escola pelo diretor mas, só zuamos mais ele.Na verdade, ele é o único menino em nossa sala, nesse governo é proibidogarotos estarem junto com garotas, mas como ele é novo e seus pais sãoimportantes para o governo foi permitido que ele ficasse em uma sala de meninas,mas isso é bem raro, como eles proibiram a relação entre homem e mulher commenos de 18 anos, ficam muito no pé dele por estar em uma sala só de meninas. 

-Oiii, aluno nota dez- nós duas dissemos em uma sincronia frenética. 

- Nãoacredito que vocês estão treinando para me dar "oi" 

-Nada vê alunoexemplar -Novamente uma sincronia perfeita. Todos demos risada e ele sentou aonosso lado. Já fazia 4 meses des daquela maldita prova de biologia e ele aindatentava me ajudar com as matérias que eu estava sendo ruim, mas nenhumatentativa funcionou comigo kkkkkk Ele érealmente muito esforçado, ele sempre é elogiado pelos professores, não faz nem1 ano que ele está na escola e já foi considerando o melhor aluno do nosso ano,ele tem o sonho de se tornar um militar, só que na parte de comunicação eproteção por computadores e outras coisas, não sei qual é a graça, mas elecurte bastante esse assunto, tanto que na aula de educação juvenil ele sempre estácomo ajudante da professora, ela é incrivelmente irritante. 

 - Eu ouvi falar que você brigou com oprofessor de matemática. 

 -É ela estavadormindo na aula dele -disse melissa toda raivosa. 

 -Perola, você sabe...- cortei ele dizendo -Tágente eu já entendi, mas vamos falar de algo mais importante, vocês ouviram osboatos?-disse tentando mudar de assunto. 

-Siim- disse os dois animados. 

 -Que tem uma biblioteca que não foi queimadano sul de Cravos, não é?-Bryan estava com seus olhos, brilhando ao falar isso,ele amava bibliotecas.

 -Então... É bemperto daqui, vocês querem me. ajudar a procurar?- disse tomando cuidado paranenhum dos guardas nos escutar ou perceber uma atitude suspeita. 

-Perola...Eu... Não posso.. quer dizer nós não podemos--o brilho em seus olhosdesapareceu--falta dois meses para meus pais voltarem do trabalho, você sabeque não posso. 

- E você sabe que o pessoal do orfanato é bem rigorosa epatriota, é bem dócil sair escondido dos dormitórios disse a Melissa. 

- Gente, éalgo importante, nós podemos descobrir algo sobre o possível golpe, ou atémesmo sobre o antigo governo desse pais, somos privados até da história antes aditadura, tem algo muito estranho nisso e...- Eles me cortaram dizendo- Esqueciisso, perola, não vale a pena, se nos pegarem nós mo.... Enfim nãopodemos -disse Bryan um pouco triste e revoltado. 

- Mas gente...- percebi quenão valia o esforça, cada um está em sua mente, parecia que tinham sumido. Toca o sinal e os guardas já está estavam aonosso lado nos mandando ir para nossa sala, os dois caminham na frente medeixando sozinha no corredor e as únicas coisas que passam na minha cabeça é"eu vou ir lá, com eles ou sem eles".    

A Ditadura do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora