Coffee☕ {Kim Taehyung}

°☕ 21 ☕°

Será que existe uma medida de tempo exata para chegar ao nível máximo do amor por alguém?

Será que alguma hora, meu cérebro terá um "bug" e dizer: Você está no limite do amor, aproveite– ?

Ou será que não tem "linha de chegada" e eu vou estar a cada dia me apaixonando um pouco por Tae até nossos laços se tornarem fortes o bastante para quebrar algum limite– se existir–?

Eu realmente queria entender mais sobre o amor.

E é sobre isso que eu andei refletindo ultimamente, amor.

– Hum... – solto um murmúrio pensativo enquanto levanto da cama.

Finalmente o fim de semana havia chegado, era uma tarde de sábado quando finalmente termino os trabalhos da universidade.

Meu celular tocou enquanto eu andava pelo quarto, peguei e deslizei o dedo pelo botão verde.

– Alô?

– Jagiya! Está ocupada?– a voz de Tae soou animada.

– Bem... Não, por que?

– Quer sair comigo?– imediatamente, caí sentada na cama.

– Tipo, agora?

– É, ou a senhorita tem algum compromisso mais tarde?– ele riu com a própria pergunta.

– Não, nada programado até agora.

– Então está feito, chego na sua casa em... – ele pausou.– Meia hora está bom?

– Ei! Nem perguntou se eu aceito sair com você!

– Oh, perdoe–me. A senhorita me daria a honra de sair comigo?– não evitei rir com seu teatro.

– Meia hora está bom.– falei por fim.

– Até mais tarde.

Dei fim a ligação só percebendo agora que logo ao atender, Tae me chamou de jagiya, o que fez minhas bochechas corarem levemente.

Desci as escadas e avisei aos meus pais que iria sair, depois que conheceram Tae, seu modo de pensar sobre ele mudou, e isso é bom.

Mesmo sem saber exatamente o que usar, optei por uma clássica blusa branca, calça jeans clara e meu tênis branco. Depois de tomar banho, me arrumei rapidamente, dei um jeito no cabelo, peguei o celular e fiquei esperando.

Não demorando muito, a campainha tocou e abri a porta, revelando Taehyung inteiramente arrumado e com seu clássico e belo sorriso no rosto. Até eu perceber uma coleira em suas mãos, sentado aos seus pais, estava Yeontan que mordia e lambia a tranquilamente seus pelos.

Ele percebeu minha presença e se sentou corretamente, me encarando.

– Yeontan, essa é sua omma, de quem eu falei antes de virmos.– Tae me apresentou ao bichinho.

A pequena bolinha de pelos rodeou minhas pernas enquanto me cheirava, segundos depois, se apoiou nas patas traseiras, ficando em pé e chamando minha atenção batendo suas patinhas em mim. Em resposta, me abaixei e fiz carinho em seu pelo macio e cheiroso.

– Pronto, já te ama.– Tae sorriu abertamente.

– Ele é um fofo.– não sei lidar quando se trata de animais fofos.

Tae me deu a coleira me deixando guiar Yeontan enquanto andávamos. Perguntei onde íamos, mas ele insistiu em me deixar na curiosidade.

Passamos o resto da tarde inteira no parque, Yeontan correu e brincou até rolar na grama e se mostar cansado, não continha meu sorriso toda vez que Tae me fazia rir ou roubava um beijo, sem se importar caso alguém nos olhasse como uma dupla de crianças em corpos adultos.

Em um momento, me sentei encarando o pôr do sol, o céu tomava as cores rosas e laranja, anunciando a entrada da noite.

– No que tanto pensas?– ele sentou ao meu lado.

– Você consegue definir o amor, Tae?– perguntei.

– Não exatamente, mas sei que é o que eu sinto por você.

– Então, só... Me diga o que você acha, mesmo sem ser exato.

Ele encarou o céu junto comigo, parecendo procurar as palavras certas.

– Amar é, quando você quer estar o mais próximo possível daquela pessoa, é quando você simplesmente se sente bem ao falar com ela seja por mensagem ou por ligação, é quando o coração acelera e você sabe que o motivo é a presença da pessoa amada, é querer protegê–lá de qualquer coisa por mais insignificante que possa ser, e... Eu não tenho uma única definição, mas tudo isso engloba o que eu sinto por você.

Seu olhar não se desviou do meu enquanto dizia, logo, ele avançou tomando meus lábios em um beijo, causando em mim aquelas famosas borboletas no estômago.

– Seu amor está em andamento, aproveite...

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