Os farsantes nunca entendem,
porque acham que conhecem
O que na verdade não sabem.
Eles rejeitam uma busca
Para encontrar as próprias almas.
Eles temem topar numa
Rocha no meio de um
Quarto escuro.
Eles temem qualquer buracoQue lhes aparece,
Por medo mesmo de
Encontrarem
Nada mais do
Que nada.
O que eu tenho?
Eu tenho ante a mim
Um maldito abismo,
Onde eu caio,
Escalo
E lanço-me novamente
A qualquer hora que eu quiser.
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Os Bêbados Demônios das Madrugadas Falantes
PoetryColetânea de poemas escritos em dias ensolarados, noites geladas, ao lado de uma máquina de escrever e de um cadáver.