Capitulo 1 - "Amor natalino"

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Observação: Para maiores de 18 anos, há descrição de sexo explicito.

Nina Turner

Minhas mãos estavam presas acima da minha cabeça, a respiração acelerada e pensamentos eram tão frenéticos que mal conseguia pensar. Bem, eu só me concentrava nele.

Ele, o homem mais bonito que eu já tinha visto em toda minha vida, e que agora me mantinha presa com apenas uma mão esquerda, enquanto a direita passeava por minha pele quente, provocando arrepios.

Merda, — sussurrou contra minha boca — você é gostosa demais.

Sorri com vontade pelo elogio. Meu lábios se entreabriram, esquecendo o sorriso de antes, quando sua boca desceu por meu pescoço, colo e abocanhou um mamilo, chupando-o com força. Ele sabia como me deixar louca e a julgar pelos meus gemidos despudorados, eu estava prestes a ultrapassar os limites da insanidade.

De repente ele parou o que estava fazendo, meu corpo sentiu falta do contato, arquejou em sua direção. O maldito provocador percebeu meu desespero, sua mão segurou com mais força. Seus lábios lamberam meu pescoço, o ato me arrancou um suspiro longo esperançoso e o "Deus do sexo" apenas sorriu, iniciando uma trilha de beijos úmidos que só terminou no lóbulo da minha orelha, seus dentes roçando devagar na pele sensível.

— Eu não sabia que você era tão safada. — sussurrou enquanto mordiscava — Você tem muita sorte, porque se eu tivesse percebido isso antes... já teria te fodido a muito tempo.

Aquelas palavras me fizeram arfar, eu queria senti-lo dentro de mim, tanto que doía.

Quando finalmente permitiu que minhas mãos se soltassem, pude acariciar suas costas, seus cabelos, todos os seus músculos, pra lá de maravilhosos, enquanto sua boca se fechava sobre a minha. O beijo era faminto, avassalador, me perdi inteiramente no momento e soltei um gritinho quando senti seus dedos massageando o ponto mais sensível do meus corpo, entre minhas pernas.

Com movimentos lentos, sensuais, ela quase me fez gozar. Parou, olhando em meus olhos e alinhou seu corpo ao meu. Com um único golpe, ele se afundou dentro de mim. O universo pareceu parar completamente, eu mergulhei na minha imaginação e tentei fingir que éramos apenas um casal normal, fazendo amor.

Ele tinha esse poder sobre mim.

Minha respiração ficou presa na garganta quando seu corpo impulsionou contra o meu. Com força. Eu realmente estava sendo fodida.

Eu quero que você se vire lentamente. — sua voz aveludada me fez voltar a realidade, ou quase, já que toda vez que ele usava aquele tom sexy e autoritário, eu imaginava um coro de anjos cantando aleluia.

Com cuidado, ele saiu de dentro de mim e eu não exitei em seguir exatamente o que tinha me sido ordenado. E Deus, eu estava prestes a cantar uma versão diferente de aleluia, com direito a respirações ofegantes e tudo mais, quando ele me deixou de quatro e acariciou minhas costas.

— Quero te comer e ver essa bunda perfeita enquanto faço isso — disse se encaixando e entrando novamente em mim.

Um rosnado ecoou pelo quarto quando deitei a parte superior do meu corpo na cama e empinei a bunda, fazendo com ele chegasse mais longe . A pressão era demais e eu estava amando o jeito que ele me comia, com raiva. Me fodendo até a alma, se é que ainda me restava alguma.

— Você vai ter que me foder até não aguentar mais, até que eu diga chega. — Rosnei rebolando a bunda e recebendo um tapa provocador em resposta. Ele sabia que eu nunca diria chega.

Seu corpo se inclinou por cima do meu e suas mãos agarraram meus seios, seus dedos beliscaram meus mamilos e foi demais. Tudo era demais. Um calor delicioso começou a se espalhar por todo meu corpo, a sensação crescente em meu ventre quase me roubou o fôlego e constatei que não aguentaria.

— Por favor... — supliquei

— Por favor, o que?

— Me faz gozar! — rosnei, completamente tomada pela sensação.

— Vou te dar o que você quer. — ele sussurrou em meu ouvido, seu pau massageando um lugar sensível dentro de mim — E você nunca vai dizer chega!

Cheguei a pensar que eu que fosse partir dessa para melhor, com tudo aquilo que estava sentindo.

— Olhe para mim. — Levantei os olhos para o enorme espelho diante da cama, até aquele momento esquecido.

Merda, a imagem era intensa. Pude ver nossos corpos se movendo um contra o outro, ele me preenchendo ritmadamente cheio de paixão. Desviando da visão por um momento foquei na árvore de Natal do outro lado da pequena sala, vários presentes debaixo dela, a lareira acesa. Droga, se eu pudesse fazer um pedido...

Minha atenção foi rapidamente desviada quando sua mão desceu pela frente do meu corpo até em meu clitóris, onde começou uma massagem frenética. Era certo, eu ia gozar a qualquer momento, até me preparei para isso. Estava pronta para ver os anjos cantarem, literalmente.

Isso. — gritei agarrando o lençol da cama com força — Eu vou...

— CORTA! 

...

Amanhã posto mais.

Amanhã posto mais

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