Academia de Bruxas

Prelúdio

Antuérpia, 1996. Na bela cidade de Antuérpia, numa rua em Princenmeers, vivia uma garota de 17 anos, cabelos ruivos cacheados, olhos castanhos e bem atlética, com seus primos mais velhos, Betty de 33 anos, coque frouxo, sotaque neerlandês e saia média e Thomas de 30, suéter azul, calça bege e um intelectual astuto. O nome da garota era Lucy Berlon. Sua prima preparava para o café da manhã waffles belgas, frutas vermelhas recém colhidas, suco de maçã verde e doce de abóbora. Seu primo estava na sala lendo o jornal matutino "Antwerpen und Belgien Zeitung" (Jornal de Antuérpia e Bélgica) Edição 3798 daquela manhã. Lucy havia terminado de tomar o banho quando sua prima à chamou.
- Lucy! Desça logo menina! Irá se atrasar para a escola! - berrou a prima Betty. Lucy se secou, desceu correndo as escadas e se sentou para comer o café. - Bom dia, prima Betty. Desculpe o atraso, tive outro sonho ontem à noite, e por isso me atrasei. - disse Lucy. - O mesmo sonho de sempre , Kleine Hexe? - perguntou Betty. - Sim, prima. E eu não sou uma Bruxinha, só pra você saber. Só tenho sonho com uma casa no campo, com um monte de garotas e garotos praticando magia, só isso. Desde pequena tenho esses sonhos. - disse Lucy a Betty.
- Eu sei disso Lucy, por isso, você vai terça- feira ao consultório do doutor Benedetti Sevilla. - avisou Betty à Lucy. - De novo terei que ir? Não suporto ter que escutar recomendações daquele doutor monótono. - bufou Lucy.
- Relaxe, Lu. Essa será a última vez, depois não precisa ir mais. - comentou Betty. - Agora coma, já são 6:55, você está um pouco atrasada. O portão abre 7:15, por isso vou te levar de carro para o Colégio. - disse Betty. O primo de Lucy, Thomas, havia entrado na cozinha, deu um abraço e um beijo na testa de Lucy e abraçou Betty alegremente. - Ótimas notícias, este ano acontecerá o Grande Prêmio da Bélgica, acontecerá em agosto!!! Será que nosso país ganhará um prêmio? - perguntou Thomas ansioso à Betty. - Espero que sim, Thomas, afinal seria de absoluta satisfação ao povo belga. - comentou Betty à Thomas. Lucy terminou de comer, escovou os dentes, passou o perfume e foi para o carro junto com Betty. Thomas deu um breve aceno para as duas e entrou para dentro. O céu estava ensolarado e com nuvens e a vizinhança estava radiante em meio das sebes e flores em cada casa. "O Mary Hope College von Belgien und Antwerpen" era um Colégio de língua Neerlandesa,Alemã, e Francesa que tinha arquitetura gótica antiga igual das igrejas européias que residia alunos e alunas dos 10 aos 17 anos. O sinal de entrada havia tocado, Lucy havia descido do carro, deu um abraço em Betty e entrou na escola. A escola tinha cor bege, azul e amarela em diversos cantos, e havia uma escada no centro do pátio onde acima havia a bandeira belga estampada na parede. Lucy havia avistado seus amigos, Tony, um garoto loiro, de roupas sociais e com o brasão da escola estampado no lado direito de seu terno azul-escuro, e Melissa, uma garota de cabelos castanho longos, vestido meia- calça xadrez e com um terninho rosa claro com o brasão da escola. Os três se abraçaram e subiram as escadas para participar da aula da professora Claire, de Sociologia. A sala estava totalmente inabitável. A inspetora Jones, uma mulher média, 49 anos, cabelos pretos e olhos verdes acinzentados avistou os três e os lhe avisou sobre a professora. - Bom dia, aos seres maravilhosos, tenho um recado. A professora Claire está enferma e quem dará a aula para a sala será o professor Thibbs. Os colegas de sala de vocês estão no jardim da escola esperando o professor. Aguardem lá. - disse a inspetora. Os três foram para os jardins, e encontraram um homem baixo, de roupas um pouco desgastadas, meio careca no corcuto da cabeça mas com alguns fios de cabelo e barba espessa. - Bom dia alunos, sou George Thibbs, o professor substituto de vocês. Claro que todos sabem que a amada professora de vocês, Silvermist Claire, está enferma e passará 1 mês em casa. Até lá sou o professor de vocês. Vamos começar a aula, primeiro me digam os nomes de vocês. - pediu o professor à classe.

- Dinah
- Paul
- Tonya
- Astrid
- Lucy
- Michael
- Melissa
- Constance
- Robbie
- Theodore
- Nancy
- Darla
- Irineus
- Daenerys

Depois que a sala anunciou os nomes, o professor falou sobre os comportamentos da sociedade, igualdade social, gêneros, e vários outros assuntos. Depois foi a aula e História, com o professor Daniel, que falou sobre a Revolução Belga, e a monarquia do país. E por fim, veio a aula de matemática onde a professora Liza Melvin explicou sobre números complexos e algumas potências e equações. No intervalo, Melissa e Michael e Lucy foram estudar sobre A queda da Bastilha. - Gente, precisamos estudar sobre a queda da Bastilha! É importante por que é o assunto da prova! - disse Melissa aos dois. - Calma, Melissa, ainda a prova será na próxima semana! Temos tempo de sobra para curtir. - disse Michael despreocupado. - Diferente de você, eu sim quero passar de ano, e ir para a faculdade. - disse irritada Melissa.
- Acalme- se Melissa! Aqui é uma biblioteca, esqueceu. Madame Karyburn Tisdale sairá do lugar dela pra vir aqui reclamar conosco! - disse Lucy avisando a Melissa. Os três continuaram conversando até que o sinal tocou e a próxima aula era de Educação Física. Treinador Hudson era o professor. Alto, atlético, moreno de 37 anos. Um homem sério que às vezes era legal e engraçado. - Bom dia classe! Hoje vocês farão flexões, correrão pela quadra 5 vezes e jogarão basquete. PIIIIIIII! Comecem! Vão! Vão! Vão! - Berrou o professor.

Os alunos correram 5 vezes, fizeram flexões e depois jogaram basquete. Depois da aula todos foram para o vestiário tomar um banho. Os meninos foram para o vestiário masculino e as meninas para o feminino. Os vestiários tinham 3 bancos para sentar, 15 cubículos para tomar banho e tinham espelhos na parede. Depois de se secarem e se vestirem, foram para a aula de Alemão, com a professora Eillen. Depois de um tempo, o sinal tocou, já era 12:20, Todos os alunos saíram e escola e foram para casa. Melissa, Michel e Lucy foram para suas respectivas casas em respectivos bairros. Lucy chegou em casa cansada, tomou um suco, almoçou e foi descansar um pouco. Betty e Thomas foram trabalhar, e ela cuidou da casa até 20:45, quando seus primos chegaram. - Lucy! Chegamos! Lucy? Cadê você? - perguntou Betty. Betty subiu a escada, e foi até o quarto de Lucy mas não a encontrou. A janela com o céu azul estrelado estava aberta. Lucy começou a correr pelos cômodos mas não encontrou Lucy. Ela avisou para Thomas e eles saíram para procurar Lucy pela vizinhança.