O caminho até Ganas

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Berline pegou um cavalo por ordem do rei, e foi até um caminho meio tortuoso numa manhã. Acompanhada de Nexus, seu guarda pessoal, eles foram até uma clareira mais próxima e foram pedir informações para os habitantes do local. Um homem de cabelos franjados e barba curta estava treinando arco e flecha com três garotos e uma garota. Berline desceu do cavalo, e falou com o homem. - Bom dia. Estou procurando o caminho para Ganas. Será que vocês podiam me ajudar? - perguntou ela. -A quem me dirijo para levá-la até Ganas? - respondeu ele ríspido a ela. - Ao Rei Pedro. Eu o pedi para os guardas e mais algumas pessoas para que me levassem a Ganas, será que podia me ajudar? - pediu ela. O homem pegou uma espada rapidamente e tentou atacar Berline que num segundo, uma explosão vermelha surgiu no meio dos dois. - Maldição! Bruxa praticante de magia negra! Queimem-na! Acendam as fogueiras!! - gritou o homem as pessoas. Berline e os guardas saíram da clareira o mais rápido possível antes que alguém pudesse vê-los. Uma curandeira de aspecto gentil e oculto com pele morena caramelada apareceu diante de um vulto roxo. Um dos guardas a colocou em cima do cavalo e foram embora pelo caminho adiante. - Quem é a senhora? - perguntou o guarda mais jovem. - Sou Aiddé, a curandeira de Ganas. Não esperava que você aparecesse Berline, afinal faz 7 anos que não a vejo. - disse a curandeira a Berline. - Como sabe quem eu sou? Eu não lembro da senhora antes. - disse Berline. - Claro que não se lembra afinal passou 7 ou mais anos no futuro como Lucy Berlon. - disse Aiddé. - Como sabe do futuro e de Lucy Berlon?? Você é uma clarividente? - perguntou espantada a Aiddé. - Digamos que sim sou uma clarividente também. E uma ótima jogadora de cartas, se quer saber! - Aiddé começou a gargalhar sem parar até que chegaram a dois caminhos. Um que ia para a direita e outro para a esquerda. Foram pelo caminho da direita, andaram, andaram e nada de Ganas. Havia um grande e redondo lago de água. Berline desceu do cavalo, foi até uma parede de pedra, e se despiu mas continuou usando a ceroula, quando entrou na água foi como se cócegas frias à atacassem de tão boa que estava. Os guardas ficavam olhando a garota com os olhos hipnotizados de tanta beleza e querer. A curandeira viu e atacou pó de Greco, uma substância que deixa a pessoa inconsiente por vários minutos. A curandeira foi para a parede de pedra, não despiu tudo, usava uma espécie e amarra de pano entre os peitos e uma mini saia entre as partes abaixo da barriga. - Porque os guardas estão daquele jeito??? - perguntou Berline a curandeira. - Usei Pó de Greco neles. Não se preocupe, logo voltarão ao normal. - disse ela. - Menina, olhe um pouco para a água! Veja! Não vê seu destino?? - perguntou a curandeira meigamente. Berline olhou fixo pra água que num segundo estava a sufocando. A mão da curandeira a enfiava mais fundo dentro da água e Berline se debatia e se debatia, até que pisou no pé da curandeira bem forte, e saiu rapidamente da água. Os guardas voltaram ao normal, e Berline ordenou que eles matassem a curandeira. A curandeira ficou possessa e vários corpos de cadáveres saltavam da água em direção à Berline e os guardas. Lá ao longe, as roupas de Berline queimavam mas ela não teve tempo de ver pois estava ocupada atacando os cadáveres junto com os guardas. Berline depois de atacar uns 4 foi até a curandeira que trouxe mais 6 cadáveres. Ele correu rápido, alcançou o pescoço da curandeira e o cortou com a espada. Os cadáveres se transformaram em pó, e os guardas ficaram perplexos ao verem a cabeça da curandeira. Eles seguiram a cavalo e guardaram os restos da curandeira num pano azul. Foram pelo caminho esquerdo dessa vez, e depois de muita andada a cavalo chegaram a Ganas quando já anoitecia.

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